| Cidade leva vantagem entre as cotadas no Estado para receber empreendimento reivindicado por Junji, que se reunirá com vice-governador para defender o projeto |
| 08/12/2011 |
 |
 |
acessos |
| 1286 |
|
| Junji: Não vejo qualquer problema que o empreendimento tenha o modelo necessário para atender às demandas identificadas pelo Estado. O importante é que seja em Mogi das Cruzes" |
| |
A notícia de que o governo do Estado planeja implantar o terceiro aeroporto na Região Metropolitana de São Paulo impulsionou o trabalho do deputado federal Junji Abe (PSD-SP), responsável pela mobilização para certificar Mogi das Cruzes como sede do empreendimento. Com o objetivo de reforçar o potencial da Cidade para o investimento, ele conduzirá uma caravana de autoridades e representantes da sociedade civil mogiana ao encontro com o vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD), a ser agendado nos próximos dias.
Designado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) para cuidar das PPP’s – Parcerias Público-Privadas no Estado, Afif indicou três localidades cotadas para receber o aeroporto. Mogi das Cruzes leva vantagem em relação às demais porque não sofre impedimentos técnicos. Uma das concorrentes, Caieiras, já havia sido descartada pela Infraero por conta de interferências que a instalação causaria em outros aeroportos. A outra candidata é a Região do ABC, precisamente São Bernardo do Campo, onde as condições climáticas, marcadas pelo excesso de nebulosidade, são obstáculo para o investimento.
“Mogi tem posição estratégica no eixo Rio-São Paulo, os dois maiores polos de negócios do País. Dispõe de duas áreas com capacidade para abrigar o aeroporto. Ambas no Distrito Industrial do Taboão, com localização privilegiada, entre as Rodovias Federal Presidente Dutra e Estadual Ayrton Senna, e a 22 quilômetros, em linha reta, de Guarulhos”, evidenciou Junji.
A logística favorável de Mogi está associada ao integral respaldo da Prefeitura local e também das administrações municipais da Região, reunidas no Condemat – Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê, como pontuou o deputado. Ele observou que uma das áreas disponíveis para o empreendimento tem 16 milhões de metros quadrados (m²) e a outra, 10 milhões de m².
As duas áreas sugeridas pela Cidade para a instalação do aeroporto já estão sob análise do Daesp – Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo. O exame técnico foi solicitado pelo deputado, na segunda-feira (05/12/2011), quando ele se reuniu com o superintendente Ricardo Rodrigues Barbosa Volpi para fornecer subsídios ao estudo, como imagens e coordenadas geográficas dos locais.O contato com o Daesp seguiu recomendação dada a Junji pelo ministro-chefe da SAC – Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt.
Para a audiência com o vice-governador, Junji quer levar um dossiê com informações detalhadas sobre as duas áreas no Taboão, fortalecendo a candidatura de Mogi das Cruzes para receber o empreendimento. “Assim que tiver data e horário, convidarei todos para reforçar o desejo da Cidade de ter o aeroporto”, disse Junji, mencionando o prefeito Marco Bertaiolli (PSD), os presidentes da Câmara Municipal, Mauro Araújo (PMDB), e da CEV – Comissão Especial de Vereadores do aeroporto, vereador Expedito Ubiratan Tobias (PR), assim como os demais vereadores, além de deputados da Região e representantes da sociedade civil.
De acordo com informações divulgadas pela Folha de S.Paulo e Valor Econômico, o governo paulista planeja uma PPP, aberta a capital privado nacional e estrangeiro, para a construção de um novo aeroporto destinado a voos executivos e regionais. O grupo vencedor da concessão também ficaria responsável por toda rede estadual de mais de 30 aeroportos. Afif disse que “a ideia é articular esse novo aeroporto – que vai servir à aviação regional no Estado, norte do Paraná e Triângulo Mineiro – com outros do interior paulista, que precisam ser melhorados".
A intenção inicial de Junji era consolidar em Mogi um aeroporto internacional, com funcionamento semelhante aos existentes em Cumbica (Guarulhos), Congonhas (São Paulo) e Viracopos (Campinas). “Não vejo qualquer problema que o empreendimento tenha o modelo necessário para atender às demandas identificadas pelo Estado. O importante é que seja em Mogi das Cruzes”, defendeu.
O vice-governador lembrou que a concessão de licença para operação de aeroportos depende do governo federal. Para viabilizar o novo plano, o Estado pretende iniciar as tratativas com a União após o término do processo de privatização dos aeroportos federais em São Paulo, o que deverá ocorrer no início do próximo mês. Daí, a pressa de Junji em destacar as potencialidades e revigorar o interesse de Mogi das Cruzes em receber o empreendimento.
Longa batalha
Não é de hoje que o deputado federal Junji Abe batalha pela instalação do aeroporto no Distrito Industrial do Taboão. A movimentação começou durante sua gestão à frente da Prefeitura de Mogi das Cruzes. Tanto as áreas indicadas como os argumentos técnicos em favor da Cidade para receber o investimento foram identificados por uma comissão especial formada pelo ex-prefeito.
Segundo Junji, a instalação do aeroporto no Distrito Industrial do Taboão garante à Cidade a “enorme vantagem extra” de ficar livre do repudiado aterro sanitário que a empresa Queiroz Galvão insiste em construir no local, à revelia do protesto generalizado da população.
Desde 2003, Mogi luta contra o aterro sanitário, que representa “danos ambientais, terríveis impactos sociais, gigantescos prejuízos econômicos e riscos à saúde pública, para dizer o mínimo”, como enumerou Junji. A repulsa da comunidade ao projeto da Queiroz Galvão está expressa no Movimento Aterro Não!, que reúne entidades da sociedade civil organizada, e tem o apoio da Câmara Municipal, da Prefeitura e de autoridades dos poderes constituídos. |
Mais informações:
Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com |
|
|
|
| |
|
