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Proposta do Senado

  Ruralistas divergem sobre adiamento
Apoiado pela maioria, Junji entende que aprovação do texto como está seria "trair a Nação", enquanto outros deputados preferem perder dedos do que braço todo
13/12/2011 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
1997
Junji: "Aprovar o texto como está é uma traição à Nação brasileira”
 
O encontro de parlamentares da bancada ruralista para debater as modificações propostas pelo Senado ao novo Código Florestal antecedeu a reunião com igual objetivo realizada nesta terça-feira (13/12/2011) na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Nova bateria de argumentos e divergências tomou conta do ambiente.

Embora solidários aos argumentos apresentados pelo deputado federal Junji Abe (PSD-SP) e outros parlamentares, alguns ruralistas insistiam na votação do texto do Senado até a próxima semana, mesmo correndo o risco de aprovação integral do documento. “É melhor perder os dedos do que o braço todo”, diziam, referindo-se ao novo Código Florestal.

Na ala mais radical da bancada ruralista, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) voltou a acusar o Senado de deturpar o projeto enviado pela Câmara. “Votar da forma que está é uma traição aos produtores rurais”, vociferou. “Vou mais longe que o nobre colega. Aprovar o texto como está é uma traição à Nação brasileira”, declarou Junji, enfatizando a importância do agronegócio para o desenvolvimento sócio-econômico do País.

Apesar de ser catalogado entre os moderados da bancada ruralista, Junji disse que não via outra saída, senão adiar a votação para resgatar a união dos parlamentares, independentemente de partido, em torno do objetivo de garantir a preservação da biodiversidade, sem inviabilizar a atividade agrícola. O colégio de líderes partidários decidiu transferir a entrada da proposta do Senado no plenário da Câmara para os dias 6 e 7 de março do próximo ano.

Munido de dados, o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) reforçou a análise. “Não podemos votar um projeto de lei sem saber sua abrangência e as exigências que ele vai impor aos agricultores desse País”, afirmou ele que propôs a reunião na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.
Atualmente, o espaço ocupado por atividades agrossilvopastoris inseridas em APPs - Áreas de Preservação Permanente e RLs – Reservas Legais corresponde a cerca de 65 milhões de hectares.

Segundo Caiado, caso seja concretizada, a proposta do Senado, que prevê a recuperação dessas áreas, elevaria para 519 milhões de hectares o total de áreas preservadas no País, o equivalente a 61% do território nacional. Assim como Junji, o parlamentar entende que o texto “impõe exigências que dificilmente poderão ser cumpridas por boa parte dos produtores rurais brasileiros”.

O presidente da FPA – Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Moreira Mendes (PSD-RO), estava entre os que defendiam a votação do substitutivo do Senado ainda este ano. Junji pediu a compreensão e apoio dele à iniciativa do adiamento, haja vista a falta de tempo para mobilizar os parlamentares, em menos de uma semana, obtendo a esperada supressão das alterações classificadas por ruralistas como “mortais” para os agricultores.
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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