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Cooperativismo

  Conceito e eficiência
No lançamento do Ano Internacional das Cooperativas, Junji diz que ação conjunta e ajuda mútua são engrenagens do sistema responsável por uma reforma social dentro do capitalismo
14/12/2011 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Junji: “Com a união de gente com objetivos comuns, é possível produzir mais, colher frutos esperados e distribuir melhor os resultados”
 
Igualdade, solidariedade, democracia e participação formam o alicerce de uma cooperativa. As engrenagens são a ação conjunta e ajuda mútua na busca de um resultado útil e esperado por todos. Quem define é o deputado federal Junji Abe (PSD-SP), ao falar sobre a importância do cooperativismo. Ele participou nesta quarta-feira (14/12/2011) do lançamento do Ano Internacional das Cooperativas, comemorado em 2012, com apoio da ONU – Organização das Nações Unidas e participação do governo federal.

Presidente da Pró-Horti – Frente Parlamentar Mista em Defesa do Segmento de Hortifrutiflorigranjeiros e diretor sindical da Frencoop – Frente Parlamentar do Cooperativismo, Junji diz que o cooperativismo é mais que um sistema econômico, porque se propõe a fazer “uma reforma social” dentro do capitalismo. “Com a união de gente com objetivos comuns, é possível produzir mais, colher os frutos esperados e distribuir melhor os resultados”, sintetiza.

Realizado no auditório da OCB – Organização das Cooperativas do Brasil, em Brasília, o evento apresentou as principais metas do setor para o próximo ano. O item número um da pauta é aumentar o interesse público sobre as cooperativas, mostrando a sua contribuição para o desenvolvimento socioeconômico e o alcance dos objetivos do milênio.

Na sequência, a pauta do sistema OCB destaca a necessidade de promover o crescimento das cooperativas e, por fim, prevê encorajar governos a estabelecerem políticas, leis e regulamentações condizentes e propícias para a formação, o desenvolvimento e a estabilidade das cooperativas.

Cooperativista, líder sindical e associativista, Junji trava há décadas uma batalha pelo resgate das cooperativas que agasalhem o segmento de hortigranjeiros “para os produtores avançarem na atividade e vencerem os grandes gargalos existentes na cadeia produtiva”. Desde que a Cotia e a Sul Brasil sucumbiram à escalada inflacionária desencadeada nos anos 80, lembra ele, nenhuma outra surgiu para desenvolver funções de pesquisa, assistência técnica e comercialização – tanto na compra de insumos como na venda do produto final – dirigidas à produção de olerícolas, aves e ovos.

Apenas em algumas cidades, ex-cotianos conseguiram transformar parte da antiga estrutura existente em cooperativa. Mesmo assim, acrescentou o deputado, são organizações pequenas e sem condições operacionais de obter os benefícios proporcionados pelo sistema cooperativista.

Ao observar que o conceito do sistema cooperativista vale para toda e qualquer atividade, ele pinça o setor agrícola para assinalar a importância das cooperativas. “Só para falar o básico, dá para comprar insumos pagando menos, compartilhar experiências e conhecimentos para aperfeiçoar os métodos de plantio, aumentar a produtividade e escoar a produção com mais agilidade, menos perdas e melhores ganhos”.

O parlamentar enfatiza que a cooperativa agrícola abrange os atores e respectivas atividades ligadas à agricultura. “Não é somente o cultivo, transporte e comercialização, mas todo o agronegócio, porque o cooperativismo é a alavanca capaz de igualar os pequenos aos grandes”, argumenta, indicando o sistema como vital para o fortalecimento e expansão das cadeias produtivas abrangidas pela Pró-Horti.

Muitos pequenos produtores, segundo Junji, não conseguiram acompanhar o desenvolvimento da agricultura que deu origem ao agronegócio. “Ficaram isolados, cada um por si”, pontua, acrescentando que surgiram grandes empresas que, por exemplo, só higienizam e embalam hortaliças. “O agricultor arca com o plantio, o transporte e todos os riscos, mas não ganha mais por isto”.

Na visão do deputado, essa é uma pequena amostra do que a união numa cooperativa poderia fazer em benefício dos pequenos produtores. “As etapas de higienização, embalagem e até processamento das hortaliças poderiam ser realizados pelos próprios cooperados. Juntos, teriam condições de agregar valor a seus produtos e, com certeza, todos ganhariam mais, detalha ao alertar que, no mundo globalizado, os pequenos serão esmagados pelos grandes, se não tiverem o amparo de uma cooperativa forte.

O raciocínio é simples, como resume o parlamentar. Envolve a união de vários produtores de pequeno e médio portes para se igualarem aos grandes. Quanto mais cooperados, maior o poder para enfrentar a concorrência. “É assim que se igualam as oportunidades no mercado”, recomenda.

Números
O Brasil registra 9.016.527 associados de 6.652 cooperativas de diferentes segmentos econômicos que, juntas, geram 298.182 empregos e atingem o faturamento anual de U$ 4,4bilhões em exportações. No mundo, o cooperativismo marca presença em 100 países, soma 1 bilhão de cooperativistas e emprega 100 milhões de pessoas. As 300 maiores cooperativas faturam nada menos que US$ 1,6 trilhões por ano.

Os dados, de dezembro de 2010, foram apresentados pelo presidente da OCB – Organização das Cooperativas do Brasil, Márcio Lopes de Freitas, durante a solenidade de lançamento do Ano Internacional das Cooperativas. “Com os números, fica claro o quanto o Brasil ainda pode e precisa crescer no sistema cooperativista”, analisa o deputado federal Junji Abe, indicando o agronegócio como uma das chaves da expansão. Para justificar a avaliação, ele cita a performance do setor agrícola que vem garantindo o superávit na balança comercial.

Junji lembra que as informações, métodos, todo o conhecimento para constituir e administrar uma cooperativa são de fácil acesso. Os paulistas contam com a Ocesp – Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo que é vinculada à OCB. O sistema inclui uma instituição direcionada à qualificação profissional e aperfeiçoamento da autogestão das cooperativas – o Sescoop/SP, como explica o deputado.

Entre os participantes do evento, que lotaram o auditório da OCB, estavam o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, o secretário executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, José Carlos Vaz, como representante do ministro Mendes Ribeiro, o ex-ministro da Agricultura, professor Roberto Rodrigues, o presidente da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Pedro Arraes, o coordenador da Frencoop, senador Waldemir Moka (PMDB-MS), o secretário executivo do Banco Central, Luiz Edson Feltrim, representando o presidente Alexandre Tombini, o representante brasileiro na ACI – Aliança Cooperativa Internacional, Américo Utumi e o superintendente da OCB, Renato Nobile, além dos deputados Paulo Piau (PMDB/MG), Moreira Mendes (PSD-RO), Walter Ihoshi (PSD-SP), Arnaldo Jardim (PPS-SP), Reinaldo Azambuja (PSDB-MS), Celso Maldaner (PMDB-SC), Marcos Montes (PSD-MG), Eduardo Sciarra (PSD-PR) e Paulo Foletto (PSB-ES).
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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