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Fruticultura

  Estado avalia câmaras frias
Medida atende pedido de Junji que defende equipamentos para uso comum de micro e pequenos fruticultores, visando retardar amadurecimento de frutas para equacionar oferta
02/02/2012 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Junji: “Ganha o produtor que não perderá parte de sua produção nem terá de vendê-la por preços ínfimos; ganha o consumidor que passa a ter mais tempo para comprar, com qualidade preservada”
 
O governo estadual estuda a possibilidade de incluir no Programa Microbacias II a construção de câmaras frias para uso comum de grupos de micro e pequenos fruticultores paulistas. A medida responde ao pedido do deputado federal Junji Abe (PSD-SP), apresentado à secretária de Estado de Agricultura e Abastecimento, Mônika Bergamaschi.

Segundo Junji, o resfriamento permite retardar o amadurecimento das frutas para ampliar o período de abastecimento de determinados itens, evitando a oferta excessiva no mercado, concentrada nos respectivos picos de safra, e a inexistência dos produtos nos demais meses. “Ganha o produtor que não perderá parte de sua produção nem terá de vendê-la por preços ínfimos; ganha o consumidor que passa a ter mais tempo para comprar, com qualidade preservada”, argumentou.

Para disponibilizar o equipamento aos fruticultores dentro do Programa Microbacias II, a secretária pediu a Junji uma radiografia da demanda por câmaras frias nas principais regiões produtoras de frutas do Estado. O objetivo é apurar as localidades onde existe a carência e dimensionar as necessidades para definir quantas unidades precisariam ser implantadas para o adequado armazenamento da produção do maior número de fruticultores.

De acordo com o deputado, “já temos uma lição de casa” a ser desenvolvida de modo regional por sindicatos rurais e cooperativas agrícolas. Junji foi mais longe e pediu que os representantes dos fruticultores apurassem as variedades de frutas e os respectivos períodos de necessidade de resfriamento. Com as informações, o parlamentar objetiva a otimização do uso de cada câmara, considerando que a colheita dos produtos ocorre em períodos diferentes.

Uva, nêspera, atemoia, caqui, ameixa Carmesim e até a lichia figuram entre as frutas que poderiam ser armazenadas em câmaras frias para ampliar o período de oferta no mercado, como apontou Junji. Presidente da Pró-Horti - Frente Parlamentar Mista em Defesa do Segmento de Hortifrutiflorigranjeiros, o deputado explicou o resfriamento permite alongar a disponibilidade desses itens, evitando que o volume total da colheita nos picos de safra restrinja o abastecimento a poucas semanas e inviabilize os ganhos do produtor em função dos preços muito baixos.

A utilização da câmara fria, exemplificou o deputado, permite alongar por 45 dias a disponibilidade de nêspera. A fruta, colhida entre setembro e outubro, tem o município de Mogi das Cruzes – terra natal de Junji – entre os maiores produtores do País. Os produtores que usam o equipamento estendem o tempo de oferta dos seus produtos, que são comercializados com cotações de 50% a 60% acima dos preços praticados no pico de safra.

“Em função da falta de políticas públicas para incentivo aos produtores do segmento de hortifrutiflorigranjeiros, boa parte deles já bancou a instalação de câmaras frias, apertando seu próprio orçamento”, observou Junji, explicando à secretária que a medida solicitada visa atender os micro e pequenos produtores ainda desprovidos do equipamento para usufruir de melhor estratégia de comercialização.

Ao enumerar as vantagens do uso das câmaras frias na fruticultura, Junji apontou que o recurso também favorecerá os trabalhadores rurais. Em vez de contratar pessoal por dois meses para colheita e escoamento da produção, o fruticultor poderá incorporar mão de obra ao seu quadro de funcionários, com os benefícios de contar com profissionais treinados para as diferentes tarefas na propriedade.

A ideia
A iniciativa de propor ao governo estadual mecanismos que possibilitassem a ampliação do uso de câmaras frias na fruticultura partiu do engenheiro agrônomo Oswaldo Yamato Takaki que, por muitos anos, atuou como consultor na área de agronegócio. Ele procurou o deputado federal Junji Abe na expectativa de que a proposta fosse concretizada pelo Estado.

A princípio, contou o deputado, “pensamos que o Estado pudesse abrir linhas de créditos específicas para a construção de câmaras frias”, com baixas taxas de juros e longos prazos para quitação. No entanto, completou ele, a secretária Mônika Bergamaschi apresentou uma possibilidade muito melhor que é a de incluir o investimento na segunda edição do Programa Microbacias.

Além de Takaki, também participaram da audiência com a secretária, realizada nesta quarta-feira (01/02/2012), o deputado estadual Jooji Hato (PMDB), o representante da Faesp –Federação da Agricultura do Estado de São Paulo e presidente do Sindicato Rural de Ibíuna, Maurício Shiguenori Tachibana, e Shiguero Orita, assessor do Deputado Estadual Hélio Nishimoto.
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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