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Audiência Pública

  Em defesa do 3° aeroporto
Junji defende empreendimento no Taboão, em Mogi das Cruzes, para desafogar o terminal de Guarulhos e evitar o colapso do sistema aeroportuário no País
23/02/2012 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Junji: " É um empreendimento pelo bem do Brasil”
 
Com um contundente discurso em favor da construção do terceiro aeroporto internacional da Grande São Paulo no município de Mogi das Cruzes, o deputado federal Junji Abe (PSD-SP) participou, nesta quinta-feira (23/02/2012), da audiência pública promovida na Câmara Municipal pela CEV – Comissão Especial de Vereadores, criada com a finalidade de discutir o empreendimento.

“Não se trata de um investimento que beneficiará exclusivamente Mogi das Cruzes e Região, mas sim de uma necessidade premente para atender a crescente demanda pelo transporte aéreo no País. É um empreendimento pelo bem do Brasil”, argumentou o deputado que batalha pela instalação do aeroporto na Cidade desde sua segunda gestão como prefeito municipal.

Na ocasião, Junji constituiu uma comissão especial que identificou duas áreas potenciais para abrigar o empreendimento e fez a apresentação oficial da Cidade, junto aos órgãos federais, como candidata a receber o investimento. Na Câmara Federal, mantém a luta para viabilizar o aeroporto, com ações junto aos órgãos públicos das esferas federal e estadual.

De acordo com Junji, há um consistente plano traçado para colocar Mogi das Cruzes na dianteira da disputa pelo terceiro aeroporto da Grande São Paulo. Os trabalhos vêm sendo desenvolvidos em parceria com o prefeito Marco Bertaiolli (PSD) que integra a câmara temática formada pelo Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de São Paulo para discutir o novo terminal aeroportuário paulista.

Durante a audiência pública, o parlamentar disse que, “por questões estratégicas”, não anteciparia as ações planejadas para comprovar a “qualificação ímpar da Cidade” para abrigar o empreendimento. “Garanto que Mogi das Cruzes está muito bem calçada para atingir a meta de receber o investimento”, completou Junji.

O modelo de PPP’s – Parcerias Público-Privadas foi apontado por Junji como o único caminho possível para a concretização de empreendimentos de alto custo. “É uma alternativa já utilizada com eficiência, há anos, em países como a China, em franca ascensão, e que não pode ser desperdiçada no Brasil, onde o grande volume de carências contrasta com os limitados recursos públicos”.

Ao fazer a defesa do terceiro aeroporto na Grande São Paulo, Junji lembrou que a presidente Dilma Rousseff (PT) já assumiu posição favorável ao uso das PPP’s como recurso para acelerar o desenvolvimento do País. “Ela vem se mostrando pragmática na busca de soluções”, elogiou. Ao contrário do seu antecessor, observou o parlamentar, Dilma tenta melhorar a máquina administrativa “livre de paixões e pregações” como a guerra de classes.

Um dos sérios pontos de estrangulamento para o crescimento do País é a deficiência da infraestrutura de transportes, como enfatizou Junji, citando o apagão portuário e o sucateamento das ferrovias que forçam a concentração dos deslocamentos de pessoas e cargas na malha rodoviária. Ele comentou que a iminente falência do sistema aeroportuário nacional tem como uma das causas a completa suspensão de investimentos por parte do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para quem “avião é coisa para rico”.

Ao contrário dos chavões populistas do ex-presidente Lula, ponderou Junji, avião não é mais só para rico. Num país com dimensões continentais como o Brasil, observou o deputado, as pessoas utilizam esse meio de transporte, mais ágil e mais seguro, para compromissos de trabalho.

“Numa economia globalizada, desperdiçar tempo é sinônimo de perder boas oportunidades de negócio”, pontuou Junji, alertando que a sobrecarga nos aeroportos da Grande São Paulo tende a provocar um colapso no transporte aéreo em curto espaço de tempo, principalmente, por conta do célere crescimento da classe média – que se tornou constante usuária dos vôos domésticos.

A defesa do Distrito Industrial do Taboão para abrigar o aeroporto ganhou ênfase no pronunciamento de Junji: tem localização privilegiada no eixo Rio-São Paulo, fica a 50 quilômetros da Capital paulista, junto à Rodovia Carvalho Pinto e ao Rodoanel, a 22 quilômetros, em linha reta, de Guarulhos, além de apresentar boas condições de infraestrutura e dispor de duas áreas apropriadas para comportar um investimento do gênero. Uma delas tem 16 milhões de metros quadrados (m²) e a outra apresenta 10 milhões de m².

As duas áreas já foram indicadas por Junji ao ministro-chefe da SAC – Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, e também à superintendência do Daesp – Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo, que se comprometeu a realizar os estudos técnicos necessários.

Em resposta ao pedido encaminhado por Junji, o ministro Wagner Bittencourt esclareceu que a Secretaria de Aviação Civil destina recursos públicos para ampliação da infraestrutura aeroportuária brasileira com base em estudos. A definição da melhor carteira de investimentos considera “premissas como o desenvolvimento econômico da macrorregião, o potencial turístico ou a falta de acessibilidade a certas localidades”.

O PROFAA – Programa Federal de Auxílio a Aeroportos é um dos instrumentos utilizados pela SAC para aplicação adequada dos recursos públicos. Instituído por Lei (n° 8.399, de 7 de janeiro de 1992), proporciona apoio financeiro para atender as necessidades de implantação, melhorias, reaparelhamento, reforma ou ampliação de aeroportos e aeródromos de interesse estadual ou regional, de acordo com os Planos Aeroviários Estaduais.

Apesar de não dispor de estudos preliminares para instalação do pretendido aeroporto em Mogi das Cruzes, a equipe técnica da SAC informou o deputado que existe possibilidade de viabilizar o empreendimento por meio do PROFAA no exercício de 2012. Bastaria o aval do Estado. Daí, segundo Junji, a importância dos trabalhos desenvolvidos na câmara temática Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de São Paulo.

Pressão popular
Dirigindo-se aos participantes da audiência pública, o deputado federal Junji Abe ponderou que Mogi das Cruzes sofreu, durante décadas, com a estagnação econômica por conta das deficiências da infra-estrutura de transportes. Ele lembrou que a Cidade ficou isolada quando o Estado inaugurou a Rodovia Presidente Dutra. O Município pôde ver seu parque empresarial avançar somente após a instalação e, recentemente, com a duplicação da Mogi-Dutra, como observou o deputado.

“Mais do que nunca, é fundamental o apoio da sociedade à construção do aeroporto, porque a pressão popular tem um poder incomparável”, apregoou Junji, ao frisar que a concretização do empreendimento no Taboão “sepultaria definitivamente o repudiado aterro sanitário que a empresa Queiroz Galvão insiste em instalar no local, à revelia do protesto generalizado da população”.

Desde 2003, primeira gestão de Junji como prefeito, Mogi luta contra o aterro sanitário que representa “danos ambientais, terríveis impactos sociais, gigantescos prejuízos econômicos e riscos à saúde pública, para dizer o mínimo”, como enumera o deputado. A repulsa da comunidade ao projeto da Queiroz Galvão está expressa no Movimento Aterro Não!, que reúne entidades da sociedade civil organizada, e tem o apoio da Câmara Municipal, da Prefeitura e de autoridades dos poderes constituídos.

Presidida pelo vereador Expedito Ubiratan Tobias (PR), a CEV do Aeroporto realizou a audiência pública que teve as presenças do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Social, Marcos Damásio; do diretor municipal de Indústria e Comércio, Renato Rissoni; dos vereadores Emilia Rodrigues (PTdoB), Jean Lopes (PCdoB) e Odete Rodrigues Sousa (PR); dos presidentes Adalberto Santana Andrade, da Associação de Moradores do Jardim São Pedro e Região, e Mário Berti, da Associação Ambiental Guerrilheiros da Serra do Itapeti; do tenente-coronel dos Bombeiros Minoru Yamashita; do major da Polícia Militar Eduardo Rangel; do Capitão dos Bombeiros Marcos Paulo; e dos representantes dos deputados estaduais Luiz Carlos Gondim (PPS), engenheiro Jamil Hallage, e André do Prado (PR), Chefe de Gabinete Simei Baldani, além de outras lideranças.
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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  Rissoni, Adalberto Andrade, Expedito Tobias, Junji e Damásio  
         
     
 
 
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