Quem sou eu Artigos Fotos com o deputado Deu na Imprensa Notícias Fale com o Junji Fale com o Junji
   
   
   
 
E-mail:
 
 
 

Abastecimento

  Junji luta pela modernização da Ceagesp
Em reunião com diretoria da Companhia, deputado prega soma de esforços para viabilizar, com a participação de permissionários, um complexo adequado às necessidades das cadeias produtivas
24/02/2012 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
1574
Jamil Yatim, Junji, Mário Moraes, Hato e Luiz Ramos: consenso sobre importância da participação dos permissionários
 
É fundamental somar esforços para viabilizar a instalação de um complexo de abastecimento moderno e bem estruturado, que atenda as necessidades das cadeias produtivas, garantindo melhores resultados a todos os elos da corrente – do produtor ao consumidor. Quem afirma é o deputado federal Junji Abe (PSD-SP) que participou, nesta sexta-feira (24/02/2012), de uma reunião com a diretoria da Ceagesp – Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo.

“O que nos conforta é saber que o comando da Ceagesp partilha da opinião de que o complexo precisa ser reformulado para cumprir sua função de maior polo de abastecimento do País”, observou o deputado, após o encontro com o presidente da Companhia, Mário Maurici de Lima Moraes.

Segundo Junji, toda e qualquer medida relacionada à modernização da Ceagesp deve ser amplamente discutida com todos os envolvidos com as atividades do complexo e receber o apoio deles, principalmente dos permissionários do entreposto, que são o elo entre o produtor rural e o consumidor. A observação do parlamentar teve o respaldo de Moraes e do deputado estadual Jooji Hato (PMDB), que também participou da reunião.

Os deputados deixaram o entreposto paulistano com uma missão extra: fazer gestões junto ao Estado para concluir, oficialmente, o processo iniciado em 1995, quando o governo paulista repassou a Ceagesp à União para amortizar a dívida estadual. “Embora a administração esteja a cargo do governo federal, o complexo está impedido de receber verbas federais até que a transição seja legalmente formalizada”, disse Junji, relatando as informações de Moraes.

As pendências administrativas em torno da transferência da Ceagesp para a União surpreenderam os parlamentares, que assumiram o compromisso de agendar uma audiência na Secretaria de Estado da Fazenda para tratar do assunto. De acordo com Moraes, a ação é emergencial para possibilitar repasses federais ao complexo. O presidente recepcionou os deputados, em companhia dos diretores administrativo-financeiro, Jamil Yatim, e técnico-operacional, Luiz Concillus Gonçalves Ramos.

Profundo conhecedor do agronegócio e com um histórico de mais de 30 anos de líder rural, Junji rememorou a trajetória da Ceagesp, desde sua fundação até os dias de hoje. “Pouco antes de a economia brasileira entrar em parafuso por conta da escalada inflacionária, desenvolvíamos um trabalho de extrema importância para todos os elos das cadeias produtivas, como o plantio programado, a classificação e padronização de produtos, embalagens e outras normas”, lembrou. A crise econômica paralisou tudo. Principalmente, completou o deputado, porque exterminou grandes cooperativas agrícolas como a Cotia, Sul Brasil e Bandeirantes.

Na década de 90, já havia movimentação dos setores produtivos para concretizar a reformulação da Ceagesp. “A Companhia vinha perdendo a relação com os produtores que buscavam outras alternativas para escoar sua produção”, justificou Junji. Ele observou que as ações para a instalação de um novo entreposto esbarraram na crise econômica, seguida da transferência do complexo para a União.

Na ocasião, comentou Junji, as enchentes ainda não faziam parte da rotina no prédio da Vila Leopoldina, assim como o trânsito paulistano estava longe do caos atual. “De lá para cá, tudo só piorou. A Ceagesp materializa mais de meio século de atraso estrutural e operacional. Basta uma chuva forte para deixar a área inteira alagada. Agora, lutamos contra as restrições para o transporte de produtos perecíveis na Capital, que ameaçam o abastecimento no Brasil inteiro”, enumerou o deputado.

Frisando que tem recebido inúmeras reclamações dos transportadores em função da proibição à circulação de caminhões, em vastos horários nas principais vias da Capital, o presidente da Ceagesp elogiou o trabalho de Junji junto à administração paulistana para liberar das restrições o transporte de produtos perecíveis. O deputado pontuou que a situação escancara a necessidade de uma nova Ceagesp, erguida em local apropriado ao elevado fluxo de veículos, com estrutura moderna e eficiente, que beneficie todos os agentes das cadeias produtivas.

“Hoje, boa parte da rentabilidade do setor, nas diferentes atividades, vai para o ralo por causa do modelo arcaico do complexo e das perdas que acarreta. Com o aparato adequado, todos terão ganhos”. O consumidor encontrará produtos com maior qualidade e preços mais acessíveis, tendo motivação para comprar mais, em benefício dos demais elos da corrente, como assinalou Junji.

Megacomplexo
O deputado federal Junji Abe entende que a ampla participação dos atores das cadeias produtivas na definição dos rumos de uma nova Ceagesp é imprescindível para o sucesso da empreitada. “As transformações trazem um certo receio, mas todos precisam caminhar juntos para defender o interesse comum de buscar melhores condições para o desenvolvimento das suas atividades”.

Na visão do parlamentar, não há como reformular as atuais instalações da Ceagesp. “Não tem terreno para ampliação e, de três a quatro vezes por ano, as mercadorias são perdidas nas águas das enchentes”, descreveu, adicionando que as dificuldades do trânsito. Como exemplo de estrutura obsoleta, Junji citou os espaços internos do entreposto, projetados para veículos de carga com um eixo traseiro – capacidade para oito toneladas. Contudo, completou, desde 1990, os caminhões têm três eixos traseiros para comportar 40 toneladas.

Presidente da Pró-Horti – Frente Parlamentar Mista em Defesa do Segmento de Hortifrutiflorigranjeiros e integrante da diretoria da Frente Parlamentar em Defesa das Centrais de Abastecimento Interno – Ceasas, Junji defende a implantação de um megacomplexo do agronegócio na região metropolitana de São Paulo.

A proposta do deputado é juntar, num único local, as operações de comercialização e distribuição de produtos agrícolas e também de insumos – sementes, fertilizantes, defensivos, embalagens e afins – a todo Brasil. A unidade seria dotada de estruturas física e operacional adequadas, incluindo sistemas para leilões eletrônicos, além de oferecer pavilhão de exposições, espaços para eventos e equipe de assistência técnica ao produtor, entre outros recursos.

Junji apontou que o leilão eletrônico representou um “avanço fabuloso” no sistema de comercialização. Ele contou que conheceu o processo na década de 90, quando a Veiling Holambra (antiga Cooperativa de Holambra) introduziu o modelo no Brasil, alavancando a venda de flores e plantas ornamentais.

O cogitado megacomplexo ficaria em ponto de logística privilegiada para as atividades do agronegócio, como acentuou o deputado. Ele observou que poderia ocupar área vizinha do Rodoanel paulista e próxima do planejado Ferroanel, com fácil acesso ao litoral e a outros grandes polos de negócios.

O megacomplexo idealizado por Junji tem outra função social: combater o êxodo rural ampliado pelas sucessivas desistências de famílias contempladas com terras no programa federal de reforma agrária. Segundo o parlamentar, o pretendido empreendimento poderia incluir um centro de formação técnica de lideranças e multiplicadores no segmento da policultura.

Os futuros beneficiados com a cessão de terras por parte do governo federal precisam receber, antes, todo treinamento e, depois, assistência técnica para produzir com eficiência e rentabilidade, como recomendou Junji. Ele diz que a formação de profissionais especializados na difusão de técnicas de plantio, estratégias de comercialização, organização em cooperativas e outros temas relacionados à atividade poderia ser realizado no megacomplexo do agronegócio.

A concretização de um megacomplexo do agronegócio dependeria de uma PPP – Parceria Público-Privada , como acreditam Junji e o presidente da Ceagesp, Mário Maurici de Lima Moraes. “Sempre ouvindo permissionários e demais envolvidos com as atividades do entreposto, é possível formatar um modelo de empreendimento que preencha as necessidades do setor”, defendeu o deputado.

Ainda de acordo com Junji, a eventual participação da iniciativa privada no processo não geraria despesas extras aos permissionários de hortifrutiflorigranjeiros. “É possível equacionar custos com locação de espaços e taxas de condomínio transferindo boa parte do ônus às indústrias de insumos e instituições financeiras que poderão operar no complexo”.

Leia mais sobre o trabalho de Junji para superar a restrição ao tráfego de caminhões em São Paulo, que coloca em risco o abastecimento de produtos perecíveis no Brasil:
FPA engrossa coro contra proibição
CET promete rever proibição
Ceagesp reforça mobilização
Adiada aplicação de multas
Audiência com o secretário municipal de Transportes
Comissão de lideranças.
Grupo técnico
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
Enviar por e-mail Versão para Impressão   Ler mais notícias
 

   



 
 
JUNJI ABE  |  NOTÍCIAS  |  ARTIGOS  |  IMPRENSA  |  GALERIA  |  Todos os direitos reservados © Junji Abe 2011  | Login


Correspondência: Av. Fausta Duarte de Araújo, nº 145 - CEP: 08730-130 - Jd. Santista - Mogi das Cruzes - SP   |   Telefone: (11) 4721-2001   |   E-mail: contato@junjiabe.com