| Em discurso na Câmara, Junji diz que há fatos a comemorar, mas prega melhor qualidade da educação como instrumento de conquista de muitos avanços para eliminar injustiças |
| 08/03/2012 |
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| Junji: “A educação de qualidade, à altura do papel que o Brasil passou a desempenhar no cenário internacional, é indispensável também para derrotar, de vez, o preconceito e a discriminação” |
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“Ao assinalar o transcurso do Dia Internacional da Mulher, acredito que temos fatos importantes a comemorar e, ao mesmo tempo, ainda muitos avanços a perseguir, restando claro que todas essas considerações não devem cingir-se a este dia. É uma verdade com provas cotidianas. Até porque, a mulher é especial demais para ser homenageada numa única data”. As palavras são do deputado federal Junji Abe (PSD-SP) num discurso especialmente preparado por ele para esta quinta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher.
Em seu pronunciamento, Junji observou que a mulher ainda gasta mais do que o dobro da média de horas empregada pelo homem na execução de afazeres domésticos, porque a chamada “jornada dupla” continua sendo tratada como suposta obrigação feminina. Mesmo com maior escolaridade, criticou ele, as mulheres que trabalham fora recebem cerca de 70% do salário pago aos homens menos qualificados.
Defendendo transformações na sociedade para vencer injustiças, o parlamentar evidenciou que “a educação de qualidade, à altura do papel que o Brasil passou a desempenhar no cenário internacional, é indispensável também para derrotar, de vez, o preconceito e a discriminação”.
Nem sempre a busca da igualdade para tornar real o que consta da Constituição e das leis apresenta resultados com a esperada rapidez, como reconheceu Junji. Mesmo assim, ponderou, o País chega a este 8 de março com significativa participação feminina nos mais altos postos dos três Poderes. “É um bom sinal, e será ainda melhor quando isso se tornar tão comum e rotineiro que nem desperte mais atenção”, disparou.
Pela primeira vez, apontou Junji, há mulheres na Presidência da República e no comando da Petrobrás, enquanto outras dez são titulares de ministérios e secretarias. Há ainda duas entre os ministros do STF – Supremo Tribunal Federal e quase 50 deputadas, eleitas em 2010 para a Câmara Federal.
Ao enaltecer a importância da pressão popular na guerra contra as desigualdades, Junji citou a Lei Maria da Penha, que pune a violência contra a mulher no âmbito doméstico. Segundo ele, a legislação só teve êxito porque foi elaborada com a participação de vários segmentos sociais, que também se empenharam em divulgá-la e em exigir seu cumprimento. “Quando a sociedade participa, tudo ganha agilidade e fica melhor”, considerou.
De acordo com Junji, o que quer que foi e venha a ser dito em homenagem à mulher ainda estará “muito aquém” do que ela merece. “A mulher é mãe da vida. É dela o dom de gerar outro ser humano. De confortá-lo e nutri-lo ainda no ventre”, justificou. E arrematou: “O homem recebeu do Criador o maior prêmio já dado a um mortal: a divindade chamada mulher. Resta-nos dedicar um bocado de esforço para, um dia, sermos dignos da mais bela obra Dele”. |
Mais informações:
Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com |
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