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  Verba para ExpoAflord
Acolhendo pedido de Junji, governo estadual autoriza repasse de R$ 60 mil para realização da 21ª edição do evento, em Arujá, e União garante R$ 200 mil para radiografia do setor de flores
23/03/2012 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Em solenidade na Prefeitura de Arujá, Junji também anuncia liberação de recursos federais para diagnóstico inédito sobre a cadeia produtiva e mercado de flores
 
O governo estadual autorizou a liberação de R$ 60 mil para a realização da 21ª edição da ExpoAflord, em atendimento ao pedido do deputado federal Junji Abe (PSD-SP). O anúncio oficial foi feito nesta sexta-feira (23/03/2012), em cerimônia sob o comando do prefeito Abel Larini (PR), na sede da Prefeitura de Arujá que receberá a verba da Secretaria de Estado do Turismo e fará o repasse do valor à Aflord – Associação dos Floricultores da Região da Dutra, entidade presidida por Luiz Hotsuo Ishikawa e responsável pela organização do evento.

Na solenidade, Junji transmitiu outra excelente notícia aos floricultores: a elaboração de uma radiografia da cadeia produtiva e do mercado consumidor de flores no Brasil, como resultado da acolhida da emenda de R$ 200 mil, de autoria dele, à LOA – Lei Orçamentária Anual 2012. Os recursos serão repassados à Ocesp – Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo a fim de que a Veiling Holambra realize o estudo destinado a subsidiar as ações para dinamizar a estrutura produtiva, principalmente por meio de cooperativas, ampliar o consumo interno e incentivar as exportações.

Junji esclareceu que a Veiling Holambra é o maior centro de comercialização de flores e plantas ornamentais do País, respondendo por 45% do mercado nacional, além de ter reconhecida atuação nos Estados Unidos e Europa. A cooperativa trabalha com mais de 400 fornecedores da macrorregião campineira e de outros grandes polos produtores.

Como presidente da Pró-Horti – Frente Parlamentar Mista em Defesa do Segmento de Hortifrutiflorigranjeiros, Junji apontou a escassez generalizada de informações sobre as cadeias produtivas como um dos principais entraves para o fortalecimento do setor. “Nosso principal desafio é a sistematização dos dados para apurar o diagnóstico e, então, trabalhar nas soluções”, atestou, defendendo também a maior sinergia entre os diversos atores.

As cadeias produtivas de olerícolas (verduras, legumes, tubérculos e bulbos), champignon, mel e derivados e de outros itens destinados ao abastecimento do mercado interno – todas abrangidas pela Pró-Horti – terão de passar por mapeamento completo, assim como o proposto para as flores, como detalhou o deputado.

O início do trabalho pela cadeia produtiva de flores se deve ao fato de a Veiling Holambra ser uma cooperativa já estruturada para traçar a radiografia. “Em outros tempos, teríamos as grandes cooperativas agrícolas, como Cotia e Sul Brasil, para fazer o mapeamento em áreas como a de hortaliças. Entretanto, ambas sucumbiram diante da escalada inflacionária e não surgiram outras com condições de assumir a tarefa”, analisou.

Para dimensionar a importância da produção nacional de flores e plantas ornamentais no fortalecimento do agronegócio brasileiro, Junji deu números – os únicos existentes até agora e que não englobam a cadeia toda. O segmento fechou o ano de 2010, movimentando nada menos que R$ 4,4 bilhões, sem incluir os valores referentes aos insumos, como sementes, fertilizantes e defensivos agrícolas, por exemplo. O significativo PIB – Produto Interno Bruto do setor vem do trabalho de 7,2 mil produtores que cultivam 9 mil hectares (90 milhões de metros quadrados) a céu aberto e em estufas, gerando 99 mil empregos diretos e 738 mil indiretos – somente em produção, transporte, atacado e varejo.

Mesmo assim, pontuou o deputado, o consumo nacional desses produtos é muito baixo no Brasil. Cada brasileiro gasta US$ 9 dólares, o equivalente a menos de R$ 17, por ano em flores e plantas ornamentais. Na Suíça, o gasto per capita anual é de US$ 174; na Noruega, US$ 164; na Áustria, US$ 109; na Holanda, US$ 80; nos Estados Unidos, US$ 58; Japão, US$ 45; e Inglaterra, US$ 30. Até o argentino compra mais que o brasileiro: US$ 25 por ano.

O baixo do consumo per capita de flores e plantas ornamentais no Brasil é uma situação que se repete com as hortaliças e frutas. Junji disse que o quadro constroi mais um indicador de que “algo precisa ser azeitado” nas cadeias produtivas.

Ao ponderar que não existe no Brasil um levantamento preciso sobre a cadeia produtiva de flores e plantas ornamentais e nem sobre o mercado do setor, Junji assinalou que o diagnóstico técnico a ser elaborado com recursos financeiros do governo federal trará “informações preciosas para o planejamento e execução de ações” voltadas a aprimorar a atuação de todos os elos da corrente e atender com eficiência quem compra os produtos.

Apurar eventuais obstáculos que têm de ser eliminados para estimular o brasileiro a comprar mais é uma das metas do mapeamento. “Principalmente com o célere crescimento da classe média. O que o consumidor deseja? De que forma quer? Até quanto está disposto a gastar? Estas são algumas perguntas que, respondidas, abrirão caminho para a expansão e fortalecimento do setor no mercado interno e no exterior”, descreveu Junji.

O crescimento do agronegócio tem impacto positivo direto sobre o bem-estar social. Com a expansão do setor, enumerou Junji, “ganha toda cadeia produtiva, inclusive o consumidor que ganha em qualidade e preços, ganha a economia brasileira em aumento de receita, ganha a sociedade em empregos, renda e mais investimentos públicos em setores essenciais”, como educação, saúde e transportes.

De acordo com Junji, a chamada Região da Dutra – formada pelos municípios de Mogi das Cruzes, Arujá, Guararema e Jacareí, na Grande São Paulo –, constitui o maior polo produtor de flores e plantas ornamentais do País. “É um setor de extrema importância para o agronegócio brasileiro e que precisa ser corretamente dimensionado para continuar crescendo, com competência e resultados positivos para todos os agentes da cadeia produtiva, inclusive o consumidor”, observou.

Dirigindo-se a Ishikawa, o deputado evidenciou a valiosa contribuição da ExpoAflord na valorização do agronegócio. Em especial, por apresentar ao consumidor as múltiplas inovações lançadas pelos floricultores. “O governo do Estado teve a sensibilidade de atender nosso apelo, colaborando com a festa que atrai visitantes de toda parte do Brasil e até do exterior”. Junji lembrou que a destinação de recursos é fundamental para custear parte da infraestrutura necessária ao evento, realizado por entidade social sem fins lucrativos, que depende de patrocínios e contribuições da sociedade.

A atuação de Junji prioriza o atendimento aos setores essenciais como saúde, educação, infraestrutura e desenvolvimento agrário, como observou ele. “Mas, não poderíamos nos esquecer das manifestações festivas que fazem parte da história do povo e representam importante impulso à atividade agrícola, grande componente da economia regional”, completou, assinalando que a busca de recursos para eventos culturais complementa os trabalhos em execução junto ao Estado e à União.

Os procedimentos administrativos para a liberação dos recursos pela Secretaria Estadual do Turismo são simples. Cabe à Prefeitura de Arujá apresentar o plano de trabalho da edição 2012 da ExpoAflord, com base em informações fornecidas pela Comissão Organizadora. Tão logo a verba seja depositada nos cofres municipais poderá ser destinada ao evento que ocorre em agosto.

Também participaram da solenidade na Prefeitura os vereadores Gabriel dos Santos e Juvenil dos Santos, ambos do PSD, o presidente do PSD em Arujá, Luiz Camargo, e o vice-presidente da Aflord, Mitsuji Otsubo, entre outras autoridades e lideranças.
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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