| Em alusão ao Dia da Educação, comemorado em 28 de abril, Junji diz que sistema público está muito longe do ideal e volta cobrar período integral nas escolas, entre outras medidas |
| 26/04/2012 |
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| Junji: “Trabalhemos nesse sentido, nobres colegas! Essa é a melhor homenagem que podemos prestar à educação brasileira!” |
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“Não se pode falar em educação de qualidade, num País desigual como o nosso, sem considerar a urgência de que crianças e adolescentes possam frequentar a escola em período integral, sem que possam ter acesso a conhecimento amplo e significativo, sem que sejam respeitadas em seus saberes, sem que compartilhem experiências”. Com esta declaração, o deputado federal Junji Abe (PSD-SP) apontou que as deficiências do sistema de ensino impedem o pleno e abrangente exercício da cidadania.
Em pronunciamento na tribuna Câmara, nesta quarta-feira (25/04/2012), Junji fez alusão ao Dia da Educação, comemorado em 28 de abril, acrescentando que o Brasil não tem motivos para festejar. Ele frisou que o período integral avança com “inconcebível timidez” e não poderá prosperar enquanto o sistema educacional patinar na adoção de políticas de valorização do Magistério.
Para que a implantação do período integral nas escolas tenha êxito, enumerou Junji, é imprescindível haver professores em número suficiente, todos bem preparados, com formação continuada e remuneração adequada. Da mesma forma, prosseguiu ele, os prédios escolares precisam ser adequados para o desenvolvimento de atividades artístico-culturais e esportivas, além de haver garantia de cinco refeições diárias para os alunos. Essas medidas ancoram para a permanência produtiva de crianças e adolescentes no ambiente escolar, como definiu o parlamentar.
Segundo o deputado, com o período integral, os alunos terão condições adequadas para o aprendizado, chances de cultivar talentos e desenvolver múltiplas atividades culturais, além de ficarem livres do tempo ocioso nas ruas “onde viram presas fáceis da criminalidade e das drogas”. Junji frisou que “tornar possível essa realidade é um dever de todos, principalmente do Estado de que somos parte”.
Ao fazer um retrospecto da história da educação no País, Junji lamentou o contraste. De um lado, o Brasil é a sexta maior economia do mundo. De outro, arremessou ele, ostenta índices de analfabetismo, repetência e evasão escolar superiores a 10%, em pleno fim da primeira década do século XXI. Não bastasse, completou, apenas 14% dos jovens entre 18 e 24 anos cursavam a universidade em 2010, muito aquém da meta de 30%, fixada na época.
Outra crítica de Junji focou o despreparo do sistema educacional para receber a diversidade. “A escola precisa – e com urgência – aparecer como um ambiente de oferta plena do conhecimento e de valorização da multiculturalidade, para que a educação escolar possa ocorrer de forma eficaz, de modo a reduzir os déficits culturais, a preparar nossas crianças e jovens para a existência cidadã, para a edificação de uma nação efetivamente justa, livre e solidária”.
O deputado evidenciou que as crianças brasileiras chegam à idade escolar “em condições absolutamente desiguais”, por causa dos diversos ambientes em que transitam e as diferentes oportunidades que lhes são oferecidas. Daí, a necessidade de o ensino considerar esses fatores, fazendo prevalecer a “excelência acadêmica”, com o período integral nas escolas e tudo de que a medida precisa para se efetivar com sucesso. “Trabalhemos nesse sentido, nobres colegas! Essa é a melhor homenagem que podemos prestar à educação brasileira!”, conclamou Junji.
Veja o discurso de Junji.
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Mais informações:
Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com |
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