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Pronunciamento

  Junji faz apelo contra desigualdades
Deputado valoriza igualdade, PEC para adequar remuneração do funcionalismo, Código Florestal, viadutos em Mogi das Cruzes e socorro financeiro para Hospital Frei Galvão, no Vale do Paraíba
11/06/2012 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Junji: "Sou adepto de tudo que se aproxima da igualdade para vencer as injustas diferenças entre os seres humanos”
 
"Sou adepto de tudo que se aproxima da igualdade para vencer as injustas diferenças entre os seres humanos”. Com esta definição, o deputado federal Junji Abe (PSD-SP) elogiou a iniciativa do governo paulista de constituir as regiões metropolitanas, formadas por cidades vizinhas ou próximas, com o objetivo de buscar soluções regionais para problemas comuns. Ele destacou o assunto no final da tarde desta segunda-feira (11/06/2012), durante seu discurso no Grande Expediente da sessão ordinária da Câmara.

Rememorando a composição das regiões metropolitanas da Baixada Santista e de Campinas, enquanto exercia o cargo de deputado estadual (1991-2000), Junji apontou a importância da recém-criada RMVale – Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte. “É uma estratégia muito positiva, principalmente para melhorar a qualidade de vida nos municípios de orçamento reduzido”.

Assim como ocorre na Grande São Paulo, discorreu o deputado, o Vale do Paraíba concentra, como vizinhas, cidades com elevada arrecadação municipal e outras com orçamento tão diminuto que impede até a manutenção da máquina administrativa. “É como se existissem dois brasis”, comparou.

Segundo Junji, há em todo País, municípios onde os prefeitos não sabem mais em quê investir para cumprir a determinação constitucional de aplicação mínima de 25% e 15% das receitas correntes líquidas em educação e saúde, respectivamente. Como vizinhos, prosseguiu o deputado, eles têm “cidades onde falta tudo e a população vive na mais absoluta carência de serviços públicos”. A constituição das regiões metropolitanas, destacou, permite encontrar soluções regionais para problemas comuns e canalizar recursos financeiros para as localidades mais carentes.

Ainda sob a tônica de combater desigualdades, Junji falou sobre a PEC – Proposta de Emenda à Constituição (185/2012), de sua autoria, elaborada com o objetivo de acabar com a histórica distorção do acúmulo de anos para reajuste da remuneração dos servidores públicos, responsável por elevados índices de correção e consequente indignação da sociedade.

Se a PEC de Junji for aprovada, todo ano, o servidor público terá reajuste, assim como qualquer trabalhador. “E de acordo com o índice de correção para repor as perdas inflacionárias. Do mesmo jeito que ocorre com o salário mínimo”. Hoje, explicou ele, o funcionalismo passa quatro, cinco anos, sem reajuste. Quando vem, a correção considera todo esse tempo. Daí, o índice é gigante e a população fica revoltada.

A valorização do funcionalismo é de “fundamental importância para elevar a qualidade dos serviços prestados à população e para diminuir o número de não concursados atuando no serviço público”, como sublinhou Junji, ao assinalar que “o servidor público também é o professor, o médico, o enfermeiro, o trabalhador que faz reparos nas ruas e assim por diante”.

A necessária igualdade entre os tratamentos dispensados ao cidadão urbano e ao homem do campo foi o foco de outro tema abordado por Junji: ajustes no Novo Código Florestal para evitar o extermínio de mini e pequenos produtores. O deputado defendeu o reconhecimento das chamadas áreas consolidadas, às margens de rios, córregos e outros cursos d’água, onde os produtores desenvolvem atividades agropecuárias há séculos.

No entendimento de Junji, da mesma forma que o governo respeita a propriedade do morador da zona urbana, precisa zelar pela área produtiva dos profissionais do campo que mantêm, há séculos, seus cultivos, sem gerar qualquer dano ao meio ambiente. O deputado pediu a sensibilidade dos colegas na aprovação de emendas à medida provisória (MP 571/2012), do governo federal, com o objetivo de garantir a sobrevivência de milhões de mini e pequenos produtores rurais brasileiros.

Prestando contas
Natural de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, o deputado federal Junji Abe usou a tribuna da Câmara para evidenciar dois assuntos de grande importância para a Cidade e municípios vizinhos que compõem a Região do Alto Tietê, onde vivem cerca de 2,5 milhões de habitantes.

Um deles é a construção de dois viadutos sobre a linha férrea da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, em Mogi. “Sou plenamente a favor do sistema ferroviário, que tem de ser modernizado e ampliado. Mas, não pode perdurar a situação atual. Com mais de 400 mil moradores, a cidade precisa parar a cada 15 minutos para dar passagem ao trem”, criticou lembrando que o governo federal tem de concretizar as obras previstas em contrato firmado há quase um ano e não efetivado por conta dos abalos ocorridos no Ministério dos Transportes.

Junji é o autor do requerimento, aprovado pela CDU – Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara, para a realização de audiência pública com a participação do diretor geral do Dnit – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Jorge Ernesto Pinto Fraxe. Em data a ser definida, o evento visa discutir o cronograma efetivo para a implantação dos dois viadutos.

A utilização de tecnologia limpa para a gestão dos resíduos sólidos foi o outro tema abordado por Junji. O deputado enalteceu a iniciativa do governo paulista, por meio da Sabesp – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, de instalar uma moderna usina verde para incineração e transformação em energia do lixo coletado em Mogi e outras quatro cidades vizinhas.

“Enterrar lixo é uma prática arcaica que precisa ser sepultada, principalmente, em cidades maiores onde já não existe espaço para a instalação de aterros sanitários”, apregoou Junji, pontuando o atraso do Brasil na adoção de modelos de tecnologia limpa, como as usinas verdes, para a gestão adequada dos resíduos sólidos.

Ainda quanto a Mogi das Cruzes, Junji evidenciou o convênio firmado pelo prefeito Marco Bertaiolli (PSD) com a cidade-irmã japonesa de Toyama para o desenvolvimento da coleta seletiva e reciclagem do lixo. “A meta é reduzir em cerca de 30% a quantidade de detritos com o aprimoramento da separação doméstica, coleta, triagem e reutilização dos matérias recicláveis”, descreveu.

Também considerado representante do Vale do Paraíba na Câmara Federal, Junji falou sobre os esforços empreendidos junto ao Ministério da Saúde para sanear a grave crise financeira enfrentada pelo Hospital e Maternidade Frei Galvão, em Guaratinguetá.

Referência regional para 16 municípios do Vale do Paraíba e Litoral Norte, além de receber pessoas do sul de Minas Gerais, a filantrópica enfrenta grandes dificuldades para manter o atendimento aos pacientes do SUS – Sistema Único de Saúde na região. A situação resulta da defasagem dos repasses, da ordem de 122%, em relação aos custos da assistência oferecida.

Para utilizar a tribuna no Grande Expediente de uma sessão ordinária da Câmara, o parlamentar precisa ser sorteado. Somente assim, tem direito ao tempo de 25 minutos para seu pronunciamento, incluindo os apartes concedidos aos demais do Plenário. Foi a segunda vez que Junji usou o espaço. A primeira foi em 15 de setembro do ano passado quando ele fez um pequeno balanço dos primeiros sete meses de mandato.
O pronunciamento de Junji foi transmitido, ao vivo, pela TV Câmara, no site da Casa (http://www.camara.gov.br), e para os assinantes da Net, operadora de tevê a cabo, pelo canal 2 – digital ou analógico.
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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