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Homenagem

  Junji evoca legado dos imigrantes
Em sessão solene pelos 104 anos da Imigração Japonesa no Brasil, deputado emociona plateia ao pregar que os valores morais são a principal herança a ser transmitida às gerações futuras
28/06/2012 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Junji: “Mais do que palavras na mente da criança que fui, são princípios gravados na alma do homem que sou”
 
A melhor forma de honrar a perfeita simbiose estabelecida entre dois povos tão diferentes, de lugares opostos no planeta, “é preservar e repassar às gerações futuras a altivez dos valores morais que são a grande herança deixada pelos imigrantes japoneses no País”, segundo o deputado federal Junji Abe (PSD-SP). “Este é o principal legado para a construção de um mundo melhor, mais justo e mais humano”, definiu, emocionando a plateia da Sessão Solene em homenagem aos 104 anos da Imigração Japonesa no Brasil, realizada na Câmara Federal.

Filho e neto de imigrantes japoneses, Junji contou que, desde a infância, recebeu dos seus ancestrais a missão de “amar este País, de todo coração, ajudar o povo em tudo o que for possível e fazer mais pelo Brasil que os próprios brasileiros”. É o ensinamento que traduz gratidão à Nação que acolheu tantas famílias vindas do outro lado do mundo. Ao mesmo tempo, prosseguiu o parlamentar, demonstra o afeto por esta gente alegre, hospitaleira e carinhosa que passou por cima de todas as diferenças, não viu barreiras culturais e nem de idioma para interagir e estabelecer os laços que se consolidaram sob a linguagem universal da amizade.

“Mais do que palavras na mente da criança que fui, são princípios gravados na alma do homem que sou”, filosofou Junji, referindo-se aos ensinamentos transmitidos pelos seus ancestrais. Como descendentes de japoneses, alertou, “recebemos um legado cultural e espiritual que não tem preço” e precisa ser perpetuado.

Junji contou que, quando criança, ficava chateado com as brincadeiras dos amiguinhos que insistiam em se referir a ele como ‘japonês garantido no’. “Mais tarde, percebi que a expressão não era pejorativa. Sintetizava os conceitos de credibilidade, respeito e seriedade formados pelo povo brasileiro sobre os nipônicos”.

Graças à determinação dos ancestrais na missão de instrumentalizar comportamento dos descendentes no cotidiano, apontou Junji, “fomos preparados para ser patriotas, cidadãos dignos, cumpridores dos deveres”. Para exemplificar, citou a recente tragédia do vazamento radioativo na usina nuclear de Fukushima, quando o mundo assistiu, perplexo, à devoção de aproximadamente 100 homens, entre técnicos e voluntários, que decidiram correr risco de morte para salvar milhares de vidas.

A Língua Japonesa acolhe expressões de profundo significado, que traduzem bem a formação cultural do povo nipônico e funcionam como bússola para nortear a postura do ser humano no lar e na sociedade. Ao fazer esta observação, Junji citou algumas expressões em japonês e seus respectivos significados.

Gaman (suportar, resistir), omêwaku (não incomodar), mootainai (não desperdiçar), seikaku (pontualidade), yakussoku (compromisso), shinyô (credibilidade), doriyôku-ka (trabalhador), okaguessama (dar graças – a Deus ou a alguém), kenson (humildade) e gambarimashou (unidos avante) são algumas das expressões. De acordo com Junji, “interpretadas com a força das ações que representam, demonstram hábitos que precisamos difundir, honrando nossos ancestrais e tornando melhor e mais promissor o futuro dos nossos descendentes”.

O contexto reforça a necessidade de cultivar a rica herança de valores morais dos ancestrais dentro de casa, como recomendou o deputado. “É no lar que começa o processo de formação do cidadão, daquilo que ele classifica como certo e errado, de suas crenças e filosofia de vida”. Junji elogiou o empenho das entidades nipo-brasileiras que se desdobram para manter vivas tradições e manifestações culturais japonesas.

Mão dupla
Vice-presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Japão, o deputado federal Junji Abe assinalou o histórico de colaboração mútua que marca os dois países ao longo destes 104 anos desde a chegada dos primeiros imigrantes japoneses ao País.

Dirigindo-se ao embaixador do Japão no Brasil, Akira Miwa, ele pediu que a autoridade levasse ao País do Sol Nascente a profunda gratidão do agronegócio nacional pelos financiamentos e tecnologias responsáveis por avanços sem precedentes, como o desbravamento do cerrado brasileiro e, por meio da Jica – Agência Japonesa de Cooperação Internacional, a autossuficiência na produção de maçãs.

Ainda expressando gratidão, Junji lembrou dos megafinanciamentos concedidos pelo governo japonês para a despoluição do Rio Tietê e da Baía da Guanabara, assim como o impulso à produção siderúrgica na Usiminas que contribuiu com o avanço tecnológico da Siderbras, elevando a qualidade do ferro, aço e derivados, insumos para a indústria nacional.

Como a cooperação é uma via de mão dupla, assinalou o deputado, “o Japão prescinde do Brasil que vem respondendo presente” como fornecedor de minérios e de produtos agrícolas como soja, café, algodão, suco de laranja, carne bovina e aves. Logo, completou ele, os japoneses também importarão etanol brasileiro para substituir as perigosas usinas nucleares.

As palavras de Junji tocaram fundo o público da cerimônia que também contou com homenagens prestadas a destacados representantes da comunidade nipo-brasileira. Além do embaixador, receberam honrarias Massami Uyeda, ministro do STJ – Superior Tribunal de Justiça; Eduardo Mizumoto, Mitsutoshi Akimoto, Hatiro Shimomoto e Takumi Shimada.

Também participaram da solenidade, realizada nesta terça-feira (26/06/2012), o presidente do Grupo Parlamentar Brasil Japão, Luiz Nishimori (PSDB-PR), e os vice-presidentes Keiko Ota (PSB-SP) e Hidekazu Takayama (PSC-PR), além dos presidentes Akinori Sonoda, das Associações de Províncias do Japão no Brasil; Akira Fukano, da Fundação do Japão em São Paulo; Augusto Sakamoto, da Associação Totigue Kenjin do Brasil; Satoshi Murosawa, da Jica; Tatsuo Matsunaga, do Bunkyo de Brasília; e Célia Maria, da Associação de Ikebanas em Brasília; da coordenadora do Comitê de Gestão Socioambiental da Ecocâmara, Janice Silveira; do diretor geral da Câmara dos Deputados, Rogério Ventura; e do ex-presidente do Bunkyo de Brasília, Yukio Matsunaga, entre outras autoridades.
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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