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Federal 2545

  Representação nikkei
Junji Abe participará do movimento para indicação de representantes da comunidade nipo-brasileira nas esferas estadual e federal
10/09/2010 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Junji Abe, candidato a deputado federal, participa do evento às 9h deste sábado, no Salão Nobre do Bunkyo da Liberdade
 
Preocupado com dados do Tribunal Superior Eleitoral que demonstram a baixa representatividade Nikkei nas Assembleias Legislativas e Câmara dos Deputados, surgiu um movimento para apresentação dos candidatos que se identificam com a comunidade nipo-brasileira. Junji Abe, concorrente ao cargo de deputado federal pelo DEM, participará do evento, que será realizado neste sábado (11/09/10), a partir das 9 horas, no Salão Nobre do Bunkyo da Liberdade (Rua São Joaquim, 381), em São Paulo.

A proposta é promover a divulgação do currículo e da plataforma de ação de cada candidato e assim, permitir a avaliação de suas atividades na política ou fora dela. Ao mesmo tempo, possibilitar avaliar, de forma efetiva, suas ações em prol da comunidade nikkei. Sendo assim, cada candidato terá cinco minutos para sua apresentação e depois responderá a perguntas elaboradas por profissionais formadores de opinião. No encerramento, cada participante terá três minutos para as considerações finais.

De acordo com organizadores, dos 30 candidatos à Assembleia Legislativa de São Paulo em 2006, identificados com nome nikkei, nenhum foi eleito, embora, no total, tenham conquistado mais de 330 mil votos. Uma rápida análise destes números indica que 28 candidatos, ou seja, 93%, não conseguiram sequer 30 mil votos e, dentre eles, nove não tiveram mais que 1 mil votos.

Ainda com base no mesmo levantamento, situação inversa pôde ser observada na disputa pela Câmara Federal. De um universo de dez candidatos nikkeis que, juntos, somaram 249.692 votos, dois foram eleitos com uma marca individual acima de 100 mil votos.

“Com a proximidade das eleições de 2010, e observando-se um cenário onde o número de concorrentes de ascendência japonesa aproxima-se da quantidade de 2006 e, com o intuito de evitar outra falta de representação política, torna-se imperativa a criação de um movimento que objetive a real aglutinação dos votos”, consideraram os organizadores.

Declaração
Para participar do movimento, os candidatos receberam um questionário a ser respondido e devolvido com a declaração de veracidade das informações prestadas, devidamente assinada. A seguir, os dados fornecidos por Junji Abe à Comissão Organizadora:

Nome Completo: JUNJI ABE
Data de Nascimento: 15/12/1940 Sexo: Masculino
Nacionalidade: Brasileira Naturalidade: Mogi das Cruzes/SP
Estado Civil: Casado Grau de Instrução: Superior incompleto
Ocupação: Empresário Rural Site / e-mail: http://junjiabe.com - contato@junjiabe.com
Endereço: R. Cel. Santos Cardoso, 189, Jd. Santista, Mogi das Cruzes/SP- CEP 08730-110
Telefones para contato: (11) 4721-2001
Número do Candidato: 2545 Partido: Democratas (DEM)
Número do Partido: 25 Composição da Coligação: PSDB-DEM-PPS

O questionário a seguir é baseado nas informações de sua candidatura. Procure responder de forma sucinta, objetiva e verossímil.

Qual é a plataforma do Partido ao qual está filiado?
Defesa irrestrita da democracia, prezando a liberdade sob todas as suas formas, associada à descentralização do poder, com participação popular e eficiência da gestão pública, perseguindo sistematicamente o desenvolvimento sustentável, com prudência ambiental e justiça social. Tudo, com o objetivo principal de combater as desigualdades sociais e fazer da política a ferramenta para melhorar a qualidade de vida da população.

Quais são as suas propostas e como será a sua forma de atuação na defesa de questões de interesse coletivo e específicos para a comunidade nikkei?
Mesmo sendo descendente de japoneses, minha atuação sempre foi e continuará sendo voltada à sociedade brasileira como um todo. Afinal, toda a população carece de avanços na oferta e qualidade dos serviços públicos essenciais. Dentre as principais propostas, destaco a implantação do período integral nas escolas para crianças e adolescentes. Isto permitia melhor qualidade de ensino associada a práticas esportivas e culturais, longe das ruas onde estão os riscos da violência e das drogas. Também no ensino, a oferta gratuita de cursos profissionalizantes. Na área da segurança pública, defendo a instalação de bases comunitárias seguindo o modelo japonês do chuzaishô, criado com sucesso em Mogi das Cruzes – cidade que governei por dois mandatos consecutivos. Batalhar por mais investimentos em postos de saúde, Santas Casas e hospitais públicos é outra bandeira. Para gerar empregos e renda, sou partidário de uma ampla reforma fiscal e tributária, reduzindo drasticamente a carga de tributos para micro e pequenas empresas de todos os setores, que são responsáveis pela maior oferta de vagas de trabalho. Também sustento o compromisso de estar à disposição para receber sugestões que atendam as necessidades sociais com a apresentação de emendas parlamentares. Outras propostas importantes são descritas em meu site http://junjiabe.com. No caso específico da comunidade nikkei, pretendo manter os trabalhos que já desenvolvo há décadas. Por exemplo, o fortalecimento da relação bilateral entre Brasil e Japão, por meio de parcerias e convênios, como o das Cidades-Irmãs, para ampliar e intensificar o intercâmbio nos campos econômico, educacional, social, ambiental, esportivo, agrícola e tecnológico, além de intermediar os interesses das entidades representativas da comunidade nipo-brasileira. Tudo, com o objetivo primordial do melhor convívio pela paz mundial.

Descreva suas atividades realizadas em benefício da comunidade nikkei, mesmo se exercidas fora da política. Estas informações serão verificadas com a liderança das associações onde atuou.
Minha atuação na vida pública sempre foi pautada na busca do desenvolvimento sustentável contra as desigualdades sociais. Trago na alma valiosas lições de meus pais e avós japoneses. Estes ensinamentos me fizeram um defensor incondicional do associativismo e cooperativismo como forma de evoluir e prosperar em todas as atividades humanas. Dentro deste conceito, em 1973, fundei e presidi a Cooperativa Rural de Telecomunicações de Mogi das Cruzes que, numa iniciativa pioneira no Brasil, garantiu a instalação de mais mil terminais telefônicos em quatro municípios. Praticamente a totalidade dos beneficiados eram agricultores da comunidade nikkei.
Ao longo dos dez anos em que atuei como deputado estadual, fui um dos poucos que ficou à disposição das associações representativas das províncias japonesas no Brasil. Desde o primeiro dos meus três mandatos no Parlamento Paulista (1991-2000), ocupei o cargo de secretário da Associação Nipo-Brasileira dos Deputados da Assembleia Legislativa, sendo sucessivamente reeleito. Tinha como missão intermediar os contatos e conduzir comitivas oficiais do Japão para audiências no Palácio dos Bandeirantes. Em reconhecimento ao trabalho, a Ordem dos Parlamentares do Brasil me concedeu, em 1998, a Medalha da “Fraternidade Nipo-Brasileira”.
Fui prestigiado por sinceras demonstrações de gratidão, uma prática nipônica de valor inestimável. Por muitas vezes e motivos diversos, fui contemplado pelo Bunkyô – Associação Cultural de Mogi das Cruzes com Diplomas de Honra ao Mérito. Em 2002, recebi o título de Presidente de Honra da Associação Oita Kenjinkai do Brasil.
Também tive a satisfação de receber Diplomas de Agradecimento do Governador Yukio Kurita, da Província de Fukui, pelos serviços prestados à Associação Fukui Kenjinkai do Brasil e aos imigrantes nascidos naquela localidade que se instalaram no Estado de São Paulo; e também do Governador da Província de Oita, no Japão, Hiramatsu Morihiko, pelos relevantes serviços prestados à comunidade nas mais diferentes atividades.
Graças à estreita relação com autoridades do governo japonês, consegui viabilizar acordos de cooperação educacional para que mestres do Japão viessem a vários municípios paulistas ensinar a Língua Japonesa aos nikkeis.
A preocupação em valorizar e difundir a cultura japonesa me levou a propor, na Assembléia Legislativa de São Paulo, o projeto (nº 73/95), aprovado e transformado em Lei (nº 9.345/96), que instituiu o “Dia do Rádio Taissô”, comemorado anualmente em 18 de junho.
Descendente de imigrantes japoneses, pertenço à terceira geração da família Abe na agricultura. Profundamente ligado ao setor e com um histórico que hoje soma 35 anos de liderança no setor agrícola, fui o único político formalmente apoiado pelas Cooperativas Agrícolas de Cotia e Sul Brasil que, nas vezes em que concorri a deputado estadual, me indicaram a seus cooperados como representante do cooperativismo. Quando a escalada inflacionária provocou a derrocada das duas entidades, intermediei negociações de ambas junto a instituições financeiras e, por fim, ajudei nos processos de liquidação. O reconhecimento dos dirigentes cooperativistas se estende até a atualidade. Para as eleições deste ano, fui indicado pela OCB – Organização das Cooperativas do Brasil e pela Ocesp – Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo como candidato do cooperativismo à Câmara Federal.
Ainda deputado estadual, em 1995, participei de viagem de estudos ao Japão, a convite do Governo daquele país. Fui indicado para ser o chefe da delegação brasileira, composta de 11 denominadas “personalidades de destaque da comunidade nipo-brasileira”. O evento fez parte das festividades pelo Centenário do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação entre Brasil e Japão.
Meu envolvimento com questões específicas da comunidade nipo-brasileira era tão intenso que, em 1993, passei a integrar o Conselho Consultivo da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa. No ano seguinte, fui membro da Comissão Organizadora das Solenidades Comemorativas do Centenário do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação entre Brasil e Japão.
Aliás, minha participação em eventos do gênero remonta ao final dos anos 60, bem antes de eu ingressar na vida pública. Fui membro da Comissão Organizadora das Solenidades Comemorativas do Cinqüentenário da Imigração Japonesa em Mogi das Cruzes, em 1969. Já em 1980, fiz parte da Comissão de Intercâmbio Cultural e Educacional entre Mogi das Cruzes e as províncias japonesas de Seki e Toyama.
Ao longo dos meus dois mandatos consecutivos como prefeito de Mogi das Cruzes (2001 a 2008), trabalhei intensamente pelo fortalecimento dos laços entre Brasil e Japão, plena integração cultural e difusão de tradições e festas típicas. Transformei em realidade local bem-sucedidas práticas nipônicas, como os undokais, que foram adaptados e implantados no aclamado projeto “A Rua Feliz” – lazer e recreação para milhares de crianças em todos os bairros.
Liderei duas comitivas oficiais ao Japão, incluindo visitas a Seki e Toyama, cidades-irmãs de Mogi das Cruzes, promovendo uma série de parcerias e intercâmbios nos mais diversos setores. Também fiz toda a preparação para firmar o convênio Cidade-Irmã com a Província de Hamamatsu, a ser oficializada pelo meu sucessor.
Houve muitas outras ações que também beneficiaram a comunidade nipo-brasileira. No entanto, citarei a que julgo mais expressiva porque materializa o conceito de integração plena entre os dois povos, o desejo de cultivar uma sólida amizade e a manifestação viva de gratidão de ambas as partes. Trata-se da implantação do Parque Centenário da Imigração Japonesa. Erguido às margens do Rio Tietê – com recursos públicos e da iniciativa privada, abriga museus temáticos, lagos com pontes flutuantes, trilhas pela mata nativa, quadras poliesportivas, quiosques e até uma réplica do Navio Kasato Maru, entre outros atrativos. Basta dizer que o empreendimento foi eleito, em votação popular, como uma das Sete Maravilhas da Cidade.

Por quê deseja ser um Deputado?
Primeiro, porque Deus me deu o dom de gostar das pessoas e de procurar fazer o melhor por elas. Para mim, este é o significado de ser político. Segundo, porque aprendi com meus pais e avós, imigrantes japoneses, a amar o Brasil e tentar fazer tudo para ajudar no desenvolvimento do País e na melhoria da qualidade de vida do povo. Cala fundo em minha alma o patriotismo e o desejo de contribuir para que a população viva melhor e construa uma sociedade justa, mais fraterna e humana. Terceiro, porque quero colocar meus conhecimentos, vivência, força de trabalho e fé a serviço dos paulistas. Acolhi experiências em mais de 30 anos de vida pública. Fui vereador, três vezes deputado estadual e prefeito por dois mandados seguidos. Trago ainda na bagagem a história de líder rural – Federação, Sindicato, associações e cooperativas –, de presidente, por duas vezes, do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto-Tietê (38 municípios da Grande São Paulo), de dois mandatos à frente da AMAT – Associação dos Municípios do Alto Tietê (11 cidades), da missão de coordenador do Grupo de Trabalho de Prevenção à Violência do Fórum Metropolitano de Segurança Pública e de tantas outras funções exercidas desde que tinha pouco mais de 20 anos de idade. Por fim, diante de tanto descrédito que pesa sobre a classe política, me apresento como candidato a deputado federal com a dignidade da minha história e o fato de ser um político “ficha limpa”, devidamente cadastrado no site Ficha Limpa
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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