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Lei de Diretrizes Orçamentárias

  Transparência de informações
Ao votar pela aprovação do projeto da LDO, Junji destaca importância de órgãos públicos disponibilizarem dados orçamentários na internet, entre outras decisões tomadas no Plenário da Câmara
18/07/2012 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Junji: “A informação é um patrimônio valioso que precisa ser democratizado. As pessoas só podem formar juízo de valor sobre o que quer que seja quando têm conhecimento"
 
A transparência das informações orçamentárias na internet é um dos pontos de destaque no projeto da LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2013, aprovado pelo Congresso Nacional na noite desta terça-feira (17/07/2012). Quem avalia é o deputado federal Junji Abe (PSD-SP), contumaz defensor do amplo acesso à informação como forma de estimular a participação popular nas ações do poder público.

O texto aprovado obriga estatais, autarquias e fundações públicas a divulgarem dados sobre os salários dos funcionários. Também exige que as secretarias estaduais e municipais de saúde registrem, no BPS – Banco de Preços em Saúde, as compras de medicamentos realizadas com recursos federais. O BPS é um sistema de monitoramento de custos de produtos adquiridos pelo governo federal.

“A informação é um patrimônio valioso que precisa ser democratizado. As pessoas só podem formar juízo de valor sobre o que quer que seja quando têm conhecimento. Cabe a nós, parlamentares, facilitarmos tanto quanto possível o acesso aos dados”, defendeu Junji, ao lembrar que a LDO traz a definição das regras gerais para a elaboração do Orçamento da União para 2013. É ela que aponta a expectativa do crescimento das receitas, da inflação, da majoração do PIB – Produto Interno Bruto e outras facetas econômicas, como exemplificou ele.

A partir do desenho traçado na LDO, o governo detalha os investimentos no âmbito de cada um dos ministérios, das empresas estatais e dos órgãos da administração indireta, completou o presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Paulo Pimenta (PT-RS). Ele ponderou que a votação da LDO se deu num clima de entendimento e “o País está preparado para enfrentar qualquer dificuldade” no próximo período.

Em linhas gerais, o Congresso manteve o parecer final do relator, senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE). O texto excluiu o dispositivo que autorizava a efetivação de investimentos públicos mesmo que a lei orçamentária não fosse aprovada no ano pelo Congresso. A execução provisória dos aportes financeiros estava prevista no projeto enviado pelo governo. O projeto sai do Legislativo com um anexo de metas e prioridades para o próximo Orçamento, elaborado com base em emendas parlamentares, e com custo estimado de R$ 10,6 bilhões. Agora, a proposta segue para sanção presidencial.

Junji também negou que o projeto da LDO tenha sido aprovado no “afogadilho”, porque os congressistas tiveram mais de 15 dias para analisar o conteúdo da matéria. “A proposta só não entrou em votação antes, porque o governo queria que as Medidas Provisórias 563/2012 e 564/2012 fossem analisadas primeiro. Além disso, houve necessidade de equacionar a insatisfação dos deputados com o ritmo de liberação de emendas parlamentares pela União”.

Números
O deputado federal Junji Abe observou que o texto aprovado para LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias prevê Salário Mínimo de R$ 667,75, contra os atuais R$ 622. Já os investimentos do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento terão, em 2013, crescimento da ordem de R$ 1 bilhão em relação aos deste ano, totalizando R$ 45,2 bilhões. A meta de superávit primário foi fixada em R$ 155,9 bilhões para o setor público consolidado. Destes, R$ 47,8 bilhões serão de responsabilidade de estados e municípios.

Essa meta poderá ser reduzida em até R$ 45,2 bilhões, relativos a investimentos que a LDO classifica como prioritários. Ou seja, PAC, Plano Brasil Sem Miséria e Anexo de Metas da LDO. Os números do cenário econômico previsto pelo governo – como crescimento de 4,5% neste ano e 5,5% em 2013 – deverão ser revistos na proposta orçamentária que chegará em agosto, já que estão desatualizados.

O texto também proíbe o Executivo de fixar limites mínimos para celebrar convênios com estados e municípios. Atualmente, os ministérios vêm se recusando, com base em decreto presidencial, a executar emendas individuais com valores inferiores a R$ 100 mil, ou quando o repasse da União é inferior a R$ 250 mil.

Junji disse que essa exigência inviabiliza pequenas obras nas cidades, como a reforma de um posto de saúde ou compra de um ônibus escolar. Com a mudança aprovada em Plenário, os empenhos com valores menores que R$ 100 mil deverão seguir um “procedimento específico”, a ser definido pelo governo federal.
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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