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Defesa do Diploma

  Acelerar PEC dos Jornalistas
Partidário do entendimento de que jornalista não é mero escritor, Junji entra na luta visando restabelecer obrigatoriedade de curso superior específico para o exercício da profissão
20/08/2012 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Junji: “Jornalista não é mero escritor nem contador de estórias. Apura, investiga, pesquisa, verifica, compara, entrevista, analisa, volta a questionar e, só então, começa a escrever”
 
Engrossando a campanha em defesa do diploma de Jornalismo, o deputado federal Junji Abe (PSD-SP) declarou que empreenderá "todos os esforços para corrigir uma injustiça praticada contra os profissionais, em detrimento da adequada qualificação em um setor social como a Imprensa, indispensável à consolidação da democracia brasileira”. Manifestando integral apoio à Proposta de Emenda à Constituição, conhecida como PEC dos Jornalistas, ele anunciou a firme disposição de acelerar a tramitação da matéria na Casa.

Aprovada no Senado, em dois turnos de votação, a PEC dos Jornalistas passa a tramitar na Câmara com o objetivo de reverter a decisão do STF – Supremo Tribunal Federal que, em junho de 2009, revogou a exigência do diploma para o exercício da profissão. “É um engano grotesco estabelecer que basta ter um bom texto para ser um profissional da Imprensa”, apontou Junji. E disparou: “Jornalista não é mero escritor nem contador de estórias. Apura, investiga, pesquisa, verifica, compara, entrevista, analisa, volta a questionar e, só então, começa a escrever”.

Para desenvolver com exatidão as tarefas inerentes ao seu trabalho, argumentou Junji, o jornalista precisa de qualificação profissional. Assim como ocorre com profissionais de outras áreas, quem deseja seguir carreira no Jornalismo tem de frequentar curso superior específico e conquistar sua graduação, como assinalou o deputado. “Se há falhas na formação educacional, é vital elevar a qualidade do ensino. Mas, em hipótese alguma, acabar com a obrigatoriedade do diploma”, avaliou.

Integrante da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Exigência do Diploma em Comunicação Social/Jornalismo, Junji criticou a morosidade do sistema para reverter a decisão do STF. “Já se passaram mais de três anos desde a medida equivocada e ainda não conseguimos corrigir a injustiça que traz prejuízos diretos à sociedade”. Ele lembrou que o jornalista tem a missão de informar, desenvolvida com base científica obtida ao longo dos anos de estudo na universidade e aprimorada no exercício cotidiano.

Ao contrário do raciocínio que conduziu a decisão equivocada do Supremo, Junji disse que a exigência do diploma não cerceia a liberdade de expressão. “Jornalista lida com a informação e precisa ter formação profissional para o trabalho. Já as opiniões são objeto de artigos, elaborados por profissionais das mais diversas áreas, e divulgados normalmente pelos veículos de comunicação. Um não anula e nem substitui o outro”.

Junji chamou a atenção para o papel crucial da Imprensa na denúncia de ilegalidades, principalmente no campo político. “Não fosse ela, escândalos como o do mensalão jamais teriam vindo à tona”, exemplificou, acrescentando que a sociedade precisa de informações com exatidão e profundidade para formar opinião, cobrar mudanças, depurar a classe política e escolher melhor seus representantes. Assim, a mídia consegue estancar – ainda que temporariamente – “a teia de negociatas podres” e acelerar ações para combater a impunidade.

Ao democratizar a informação, observou Junji, a Imprensa “estimula o senso-crítico da população (mesmo que em processo gradativo) e impulsiona a evolução social”. Isto não se faz só com acuidade literária porque, de acordo com ele, “é necessário apurar, investigar, confrontar, agir com base científica proporcionada pela universidade”, o que torna o diploma de jornalista tão importante quanto o de outros profissionais, como médicos e engenheiros.

“Uma Imprensa bem estruturada depende de bons jornalistas. Ou seja, de pessoas que, além da vocação inerente a todas as atividades, tenham formação e qualificação profissional para desempenhar as funções exigidas na lida com a notícia”, pontuou Junji, alertando que o fim da obrigatoriedade do diploma só serve para comprometer a qualidade das informações divulgadas pelos meios de comunicação.

Além disso, completou o deputado, a dispensa do curso superior para atuar na profissão desfere um golpe baixo em todos aqueles que estudaram, se prepararam, investiram tempo e dinheiro para se graduarem jornalistas. “É absurdo que sejam preteridos na contratação por outros sem a devida formação profissional”.

Ainda para intensificar a campanha em defesa do diploma, Junji pediu a mobilização dos jornalistas e de suas entidades representativas. “É fundamental a pressão da classe para acelerar a tramitação da matéria e garantir a aprovação da proposta”, comentou, orientando que os profissionais entrem em contato com todos os parlamentares da Casa, invocando sua sensibilidade para correção da injustiça.

Apresentada pelo senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), a PEC dos Jornalistas acrescenta novo artigo à Constituição, o 220-A, estabelecendo que o exercício da profissão de jornalista é “privativo do portador de diploma de curso superior de Comunicação Social, com habilitação em jornalismo, expedido por curso reconhecido pelo Ministério da Educação”. O texto mantém a tradicional figura do colaborador, sem vínculo empregatício, assim como prevê a validação dos registros obtidos por profissionais sem diploma, no período anterior à mudança na Constituição prevista pela proposta.
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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