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Flores e Plantas Ornamentais

  Pesquisa e inovação
Na abertura da 21ª ExpoAflord, Junji mostra importância do evento para valorização da cadeia produtiva, além de falar sobre atuação parlamentar em benefício do setor
27/08/2012 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
2003
Junji: “Peço aos produtores e aos demais integrantes da cadeia produtiva que engrossem o coro pelo sucesso destas batalhas"
 
A valorização da cadeia produtiva de flores e plantas ornamentais é um dos grandes méritos da 21° ExpoAflord, na avaliação do deputado federal Junji Abe (PSD-SP). Ao apontar o sistemático crescimento do evento ao longo dos anos, o parlamentar lembrou que a iniciativa respalda as ações desenvolvidas por ele em Brasília com o objetivo de fomentar as pesquisas, aperfeiçoar os canais de comercialização e derrubar procedimentos burocráticos prejudiciais ao setor, entre outros trabalhos.

Formada pelos municípios de Mogi das Cruzes, Arujá, Guararema e Jacareí, na Grande São Paulo, a chamada Região da Dutra constitui o maior polo produtor de flores e plantas ornamentais do País, como assinalou Junji. Na abertura da 21ª edição do evento, neste final de semana (25/08/2012), o deputado enalteceu os esforços do presidente Luiz Hotsuo Ishikawa e de toda diretoria da Aflord – Associação dos Floricultores da Região da Via Dutra para produzir o que classificou como “uma das mais belas exposições do gênero” no Brasil.

Em especial, Junji fez questão de render homenagens ao ex-presidente da Aflord, Katsuya Araki, “uma abnegado batalhador do setor”, que idealizou a ExpoAflord, além de emprestar seu talento e credibilidade à Cooperativa de Flores, instalada no Distrito Industrial do Taboão, em Mogi das Cruzes, com recursos do governo japonês.

Em que pese a importância das flores e plantas ornamentais para o agronegócio brasileiro, ponderou Junji, o setor ainda sofre com distorções patrocinadas pelo poder público. Como exemplo, o deputado citou a obrigatoriedade de cadastro no RNC – Registro Nacional de Cultivares do Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para todos os itens desse segmento.

Liderando o movimento junto ao Ministério pela dispensa de flores e plantas ornamentais do cadastro obrigatório, Junji diz que estes itens utilizados em decoração, não deveriam ser submetidos aos mesmos critérios de insumos e produtos alimentícios. A batalha do deputado por um procedimento ágil para inserção de novos cultivares do setor no mercado conquistou o apoio da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Flores e Plantas Ornamentais do Mapa.

Ainda para evidenciar o quanto precisam avançar as políticas públicas direcionadas ao segmento, Junji lembrou que, até semana passada (22/08), os gramicultores brasileiros estavam alijados de representação na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Flores e Plantas Ornamentais do Mapa. “Felizmente, o colegiado acolheu nosso apelo e garantiu assento no grupo para a Agrabras – Associação dos Gramicultores do Brasil”, relatou.

Segundo Junji, por mais importante que seja a liberação de recursos financeiros, por meio de emendas parlamentares, para a realização de eventos como a ExpoAflord, há trabalhos fundamentais a serem desenvolvidos no Congresso em prol do fortalecimento do setor de flores e plantas ornamentais. “Peço aos produtores e aos demais integrantes da cadeia produtiva que engrossem o coro pelo sucesso destas batalhas. Sem o apoio das bases, não há possibilidade de avanço”, apelou o deputado.

Como exemplo da guerra travada no Congresso Nacional para evitar o extermínio de pequenos produtores, Junji pinçou o imbróglio do Novo Código Florestal. “Estamos dirigindo todos os esforços para convencer os colegas parlamentares de que é necessário reduzir as exigências de desocupação e recuperação florestal para pequenas propriedades localizadas no entorno de cursos d’água”, afirmou, advertindo que, caso contrário, mais de 3 milhões de míni e pequenos agricultores estão fadados à falência.

Não bastasse, prosseguiu o deputado, os setores produtivos estão às voltas com as greves do funcionalismo público federal. Mal acabou a paralisação dos caminhoneiros, que durou sete dias, o agronegócio brasileiro enfrenta mais um duro golpe por conta da suspensão do trabalho dos fiscais federais agropecuários do Mapa.

A paralisação dos fiscais agropecuários tanto impede as atividades no campo como compromete o escoamento dos produtos. “Nada entra no País e nada sai do Brasil”, sintetizou o deputado, ao explicar que cerca de 70% dos insumos usados na agricultura, inclusive sementes, são importados. Ao mesmo tempo, completou, há “perdas incalculáveis de produtos perecíveis” retidos nos portos à espera de liberação para exportação.

A classe consumidora só se dará conta dos prejuízos quando faltarem itens para abastecimento. Os pequenos produtores, entretanto, não suportam mais o acúmulo de prejuízos, como apontou Junji. Na semana passada (21/08), reunião da FPA – Frente Parlamentar Mista em Defesa da Agropecuária, o deputado conclamou os colegas a se unirem para cobrar do governo federal o rápido equacionamento do problema.

Ao pincelar os principais traços do quadro que emoldura o agronegócio, Junji evidenciou o “trabalho hercúleo” dos pesquisadores. Não por menos, ele empreende esforços para ampliar os recursos financeiros dirigidos às instituições públicas de pesquisas, como a Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. “É vital avançarmos para, entre outras vantagens, dependermos cada vez menos de insumos importados de outros países”.

A preocupação de Junji com a valorização da pesquisa ganhou sonoros aplausos na ExpoAflord. O evento também marcava apresentação do trabalho científico que isentou as hortênsias azuis do vírus responsável pela redução das flores e manchas nas folhas. Assinado em conjunto por Valdir Atsushi Yuki, do IAC – Instituto Agronômico, Harumi Hojo, do IB – Instituto Biológico, Sandra Shinoda, da Aflord, e Renata Krause Sakate, da Faculdade de Ciências Agrárias da Unesp, o projeto garantirá a comercialização de matrizes sadias da planta a partir do próximo ano. A empreitada seguinte é o lançamento de novas cores de hortênsias.

Por fim, Junji observou que o setor tem uma grande aliada no Congresso Nacional. Trata-se da Pró-Horti – Frente Parlamentar Mista em Defesa do Segmento de Hortifrutiflorigranjeiros. Presidido por ele, o grupo de deputados e senadores batalha pela implantação de políticas públicas direcionadas ao segmento de verduras, legumes, tubérculos, bulbos, frutas, champignon, mel e derivados, aves e ovos, pecuária de leite de pequeno porte, flores, plantas ornamentais e outros itens destinados ao abastecimento do mercado interno.

Radiografia
Para dimensionar a importância da produção nacional de flores e plantas ornamentais no fortalecimento do agronegócio brasileiro, o deputado federal Junji Abe deu números – os únicos existentes até agora e que não englobam a cadeia toda. O segmento fechou 2010, movimentando R$ 4,4 bilhões, sem incluir os valores referentes aos insumos, como sementes, fertilizantes e defensivos agrícolas, por exemplo. De quebra, responde por 99 mil empregos diretos e 738 mil indiretos – somente em produção, transporte, atacado e varejo.

“O significativo PIB – Produto Interno Bruto do setor vem do trabalho de 7,2 mil produtores que cultivam 9 mil hectares (90 milhões de metros quadrados) a céu aberto e em estufas”. Mesmo assim, o consumo nacional desses produtos é muito baixo no Brasil, como enfatizou Junji.

Cada brasileiro gasta US$ 9 dólares, o equivalente a menos de R$ 17, por ano em flores e plantas ornamentais. Na Suíça, o gasto per capita anual é de US$ 174; na Noruega, US$ 164; na Áustria, US$ 109; na Holanda, US$ 80; nos Estados Unidos, US$ 58; Japão, US$ 45; e Inglaterra, US$ 30. “Até o argentino compra mais que o brasileiro: US$ 25 por ano”, comparou o deputado.

O baixo do consumo per capita de flores e plantas ornamentais no Brasil é uma situação que se repete com as hortaliças e frutas. Segundo Junji, trata-se de “mais um indicador de que algo precisa ser azeitado nas cadeias produtivas”. Ele apontou a escassez generalizada de informações como um dos principais entraves para o fortalecimento do setor.

Quanto ao segmento de flores e plantas ornamentais, Junji estreou na Câmara Federal propondo uma emenda à LOA – Lei Orçamentária Anual de 2012. Acolhida pela União, a proposta destina R$ 200 mil para a elaboração de uma radiografia da cadeia produtiva e do mercado consumidor de flores no Brasil.

Os recursos serão repassados à Ocesp – Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo a fim de que a Veiling Holambra realize o estudo destinado a subsidiar as ações para dinamizar a estrutura produtiva, principalmente por meio de cooperativas, ampliar o consumo interno e incentivar as exportações.

Junji frisou que “o crescimento do agronegócio tem impacto positivo direto sobre o bem-estar social”. Com a expansão do setor, enumerou ele, “ganha toda cadeia produtiva, inclusive o consumidor que ganha em qualidade e preços, ganha a economia brasileira em aumento de receita, ganha a sociedade em empregos, renda e mais investimentos públicos em setores essenciais, como educação, saúde e transportes”.

A 21ª ExpoAflord prosseguirá por mais dois finais de semana – dias 1, 2, 7, 8 e 9 de setembro – transformando o recinto da Avenida PL do Brasil, km 4,5, Fazenda Velha, em Arujá, num ambiente multicolorido e perfumado. Também marcaram presença na abertura do evento João Vani Anunciato, secretário municipal de Planejamento, representando o prefeito Abel Larini (PR); Orlando Melo de Castro, coordenador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios; Antônio Batista Filho, diretor geral da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios – Instituto Biológico; Vicente Murakami, coordenador de Projetos da Jica – Agência de Cooperação Internacional do Japão; Motohiro Hoshino, cônsul-adjunto do Japão em São Paulo; os presidentes Reynaldo Gregório Júnior (PTB), da Câmara Municipal de Arujá; Kihatiro Kita, do Bunkyo – Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa; Yoshiharu Kikuchi, da Enkyo – Beneficência Nipo-Brasileira de São Paulo; Yuichi Ide, do Sindicato Rural de São Paulo; Fernando Ogawa, do Sindicato Rural de Mogi das Cruzes; e Kiyoji Nakayama, do Bunkyo Mogi das Cruzes; além dos secretários municipais de Desenvolvimento Econômico, José Carlos Santos; e Vicente Nasser do Prado, de Cultura; do assessor Cel. Ronaldo Severo, representando Fábio Meirelles, presidente da Faesp – Federação da Agricultura do Estado de São Paulo e do Senar – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural; do deputado estadual Jooji Hato (PMDB); dos vereadores Aurélio Nomura (PSDB), de São Paulo, e Pedro Komura (PSDB), de Mogi das Cruzes; e do assessor Tomaz Hideo, como representante do deputado estadual Luiz Carlos Gondim (PPS), entre outras autoridades e lideranças.
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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