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Conferência Nacional do Leite

  Ministros assumem compromisso
Agricultura e Desenvolvimento Agrário garantem trabalho conjunto para viabilizar documento que inclui reivindicações do movimento encabeçado por Junji em prol dos pequenos produtores
08/11/2012 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Junji: “Pelo que o nosso Brasil representa para saciar a fome do mundo, tenho clamado pela ajuda de todos – parlamentares e governo – a fim de socorrer o setor leiteiro”
 
Os ministros da Agricultura e Pecuária, Mendes Ribeiro Filho, e do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, comprometeram-se a trabalhar em conjunto para viabilizar o atendimento às ações reivindicadas pelo setor leiteiro. A garantia foi dada nesta quinta-feira (08/11/2012), no encerramento da 1ª Conferência Nacional do Leite, quando foi apresentado o balanço elaborado pelos representantes da cadeia produtiva que participaram do megaevento. O documento inclui as medidas cobradas pelo deputado federal Junji Abe (PSD-SP) para socorrer os míni, pequenos e médios produtores de leite, assim como os da agricultura familiar, do Vale do Paraíba, a maior bacia leiteira paulista.

São 135 ações propostas no documento que será oficialmente entregue ao governo federal no final do mês. Destas, 12 são consideradas prioritárias, inclusive, as reivindicadas por Junji para garantir a sobrevivência dos pequenos produtores, ameaçados de falência em razão da concorrência desleal com leite e derivados importados, em grande volume, de países que proporcionam fartos subsídios ao setor agrícola.

Realizada nesta semana (de 06 a 08/11), a conferência foi promovida pela Subleite – Subcomissão Permanente destinada a acompanhar, avaliar e propor medidas sobre a produção de leite no mercado nacional, que é presidida pelo deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) e está vinculada à Capadr – Comissão de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural da Câmara. Junji é membro titular de ambas e havia conseguido o respaldo dos colegiados para a mobilização em defesa dos produtores do Vale do Paraíba.

A adoção de medidas de defesa comercial do mercado lácteo brasileiro é o item número um das ações definidas como prioritárias no documento elaborado durante a conferência. “Os produtores brasileiros vêm sendo esmagados pelas importações desenfreadas de produtos lácteos, como soro e leite em pó, vindos de países que subsidiam e muito o setor leiteiro. Não bastasse, a ausência de fiscalização fitossanitária coloca no Brasil itens de qualidade duvidosa, numa flagrante ameaça à saúde pública”, descreveu Junji.

Segundo o deputado, a inspeção também precisa ser reforçada para impedir misturas indevidas que comprometem a qualidade do produto final. Ele apontou ainda a ocorrência de triangulação. Ou seja, o caso de produtos das mais diferentes procedências que entram no Brasil agasalhados pelo Tratado do Mercosul, como se fossem provenientes de Argentina, Uruguai e outros do Cone Sul.

O combate às ocorrências que prejudicam a cadeia produtiva do leite no Brasil é contemplado no documento elaborado na conferência. Nesta quarta-feira (07/11), Junji havia intermediado uma audiência de lideranças dos produtores com o ministro da Agricultura para reivindicar medidas capazes de resguardar os pequenos profissionais do campo da falência. Mendes Ribeiro Filho prometeu estudar as reivindicações.

O governo federal “está dando a mão para o setor”, como frisou o ministro da Agricultura no encerramento da conferência. Mendes Ribeiro Filho reconheceu que fazer o dever de casa não é suficiente e arremessou: “Tenho certeza de que podemos e temos a obrigação de avançar. Eu quero fazer parte disso!”. Seguindo a mesma linha de raciocínio, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, garantiu que trabalhará junto com o colega para resolver o drama do leite. “É um setor de grande importância para o País inteiro”, considerou.

Mobilizadas por Junji, lideranças agrícolas do Vale do Paraíba compareceram em peso ao megaevento e não pouparam elogios ao deputado pelo empenho em defender o setor. Wander Luiz Carvalho Bastos, presidente da Assivarp – Associação dos Sindicatos Rurais do Vale do Paraíba e entidades cooperativadas paulistas, destacou a abrangência dos assuntos abordados na conferência e a potente representação dos estados. “Estamos tendo a grande chance de reverter o quadro atual”, avaliou, ao valorizar o entrosamento de todos os elos da cadeia produtiva do leite.

Ao longo da conferência, relatou Bastos, foram abordados os mais diversos temas relativos ao setor leiteiro. Desde eletrificação rural e infraestrutura das estradas, passando por medidas de defesa comercial e fiscalização sanitária, tudo mereceu ampla e profunda discussão. “Juntamente com a audiência que o Junji nos proporcionou com o ministro, acredito que o governo tomará, uma a uma, as providências indicadas no documento”, apostou o presidente da Assivarp.

Avaliação semelhante fez o membro do Conselho da Diretoria da Comevap – Cooperativa de Laticínios do Médio Vale do Paraíba, Thiers Fortes. Animado com a disposição do ministro Mendes Ribeiro em encontrar soluções para o problema vivido pelos produtores, ele enfatizou o desempenho de Junji “ao abraçar nossa causa”. Pedro Amadei, membro do Conselho da Comevap, também ficou satisfeito com os trabalhos desenvolvidos na conferência. “Temos fé de que as ações venham para valer”, completou.

Quanto mais organizado e unido estiver o setor, melhor será a mobilização e maiores são as chances de atendimento, como analisou o presidente do Sindicato Rural de Taubaté, Ricardo Araújo. Ele classificou como “fundamental” o papel de Junji no processo. O delegado titular da Faesp – Federação da Agricultura do Estado de São Paulo na 1ª Conferência Nacional do Leite e coordenador da mesa diretora de Assuntos Técnicos, Econômicos, Pecuários de Leite da entidade, Pedro Nelson Lemos, reforçou os elogios à atuação do deputado e também manifestou seu otimismo com relação à prática das medidas reivindicadas no documento do megaevento.

Ao falar para os 125 participantes da Conferência Nacional do Leite, Junji agradeceu o presidente Domingos Sávio e integrantes da Subleite pela realização do megaevento. “E mais ainda pela sensibilidade de apoiarem os pequenos produtores da maior bacia leiteira do meu Estado de São Paulo”. Prestes a completar 72 anos de idade, o deputado é um sobrevivente da espiral inflacionária que castigou o País. Já foi diretor das maiores cooperativas agrícolas, liquidadas pela inflação, e comandou, por 20 anos (1980 a 2000) o Sindicato Rural de Mogi das Cruzes, sua Cidade natal, na Grande São Paulo.

“Rememoro isso porque não podemos repetir os trágicos episódios da história deste País. Hoje, sou um pequeno produtor. Já fui da agricultura familiar nos velhos tempos. Todos nós queremos mais. De pequenos para médios e destes para grandes produtores, independente do tamanho da propriedade. Crescer é o desejo natural do ser humano. Todos temos de nos ajudar e sermos ajudados. Temos de ser parceiros nessa empreitada para proteger e fortalecer nosso agronegócio de que o Brasil e o mundo tanto precisam”, expressou-se Junji.

Presidente da Pró-Horti – Frente Parlamentar Mista em Defesa do Segmento de Hortifrutiflorigranjeiros, Junji fez especial menção aos produtores do Vale do Paraíba, guerreiros na luta para sobreviver à enxurrada de importados que invadem o território nacional, à revelia de controle e de inspeção de qualidade. “Por tudo isto e pelo que o nosso Brasil representa para saciar a fome do mundo, tenho clamado pela ajuda de todos – parlamentares e governo – a fim de socorrer o setor leiteiro”.

Lembrando da importância do leite para alimentação humana, Junji revelou que deve ao produto sua própria vida. “Quando nasci, minha mãe ficou enferma e não tinha leite para me amamentar. O que me salvou foi o leite de vaca. Ainda hoje, tomo leite diariamente”, contou o deputado, efusivamente aplaudido pela plateia da conferência.

Vaca nas costas
Encarregado de produzir o relatório final da 1ª Conferência Nacional do Leite, o vice-presidente da Subleite, deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), disse que o evento foi o primeiro de muitos outros que virão. O documento final deverá ser entregue ao governo federal no fim do mês. As entidades ligadas à cadeia produtiva ainda podem acrescentar itens ao balanço, “mas nenhuma vírgula será retirada”, como evidenciou ele.

Já ficou acertado entre os participantes da conferência a inclusão no documento do apelo para constituição de um Conselho Nacional de Política Leiteira visando atuação conjugada dos atores da cadeia produtiva, parlamentares e governo.

“É diferente da já existente Câmara Setorial do Leite (presidida por Rodrigo Alvim), que cuida exclusivamente de questões técnicas. Por meio de pressões políticas, o pretendido conselho, com escritório físico em Brasília, ajudaria a desobstruir dificuldades de ordem burocrática e a vencer a falta de sensibilidade dos órgãos públicos na adoção de medidas de sobrevivência, principalmente, para os míni, pequenos e médios profissionais do campo”, esclareceu o deputado federal Junji Abe, ao pedir o apoio do Congresso Nacional na efetivação do colegiado.

Indicando a importância da integração de todos os elos da cadeia produtiva do leite, Alceu Moreira apontou também a urgência de viabilizar assistência técnica e extensão rural para todos os produtores. Segundo ele, hoje, existe um técnico para cada 100 ou 120 produtores. O relator observou que a eficiência do setor depende bastante do dinamismo dos canais de escoamento da produção. “Quem produz leite, não tem quitanda para vender seu produto. E também não pode sair por aí carregando Sua Excelência Vaca nas costas”.

Desde setembro último, Junji trabalha para unir os colegiados do Congresso Nacional, que atuam em defesa da agropecuária, em torno da causa dos produtores de leite do Vale do Paraíba. Ele já havia conquistado o respaldo das lideranças agrícolas, como Faesp – Federação da Agricultura do Estado de São Paulo e Senar-SP – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, ambos presididos por Fábio de Salles Meirelles, assim como da FPA – Frente Parlamentar da Agropecuária e da Subleite.

O apelo para acudir os produtores de leite e derivados chegou a Junji por meio das instituições classistas do Vale do Paraíba reunidas na Assivarp. São os sindicatos rurais de Jacareí, Santa Branca, São José dos Campos, Monteiro Lobato, São Bento do Sapucaí, Paraibuna, Caçapava, Taubaté, Pindamonhangaba, Guaratinguetá, Lorena, Cachoeira Paulista, Cruzeiro, Queluz, Bananal, Areias, Silveiras e São José do Barreiro, além das cooperativas de laticínios Cooper, de São José dos Campos; Comevap, do Médio Vale do Paraíba; Serramar, de Guaratinguetá; de Santa Isabel, de Cachoeira Paulista e de Lorena.

Também participaram da cerimônia de encerramento da 1ª Conferência Nacional do Leite Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), presidente da Capadr; José Torres de Melo, vice-presidente da CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil; Vicente Nogueira, representante da OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras; Antoninho Rovaris, representante da Contag – Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura; Guilherme Olinto, representante da CNI – Confederação Nacional da Indústria/Silemg – Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado de Minas Gerais; Antônio Oliveira Santos, presidente da CNC – Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo; Rodrigo Alvim – relator das proposições; Waldyr Stumpf, representante da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária; e Rita Milagres, coordenadora-geral de Agronegócios do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil; entre outras autoridades e lideranças do setor leiteiro.
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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