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Combate à violência

  Defesa da unidade familiar
Em audiência pública da Comissão de Segurança, Junji diz que ações como maior policiamento e agência integrada de inteligência não dispensam fortalecimento das famílias
14/11/2012 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Junji: “Família, religiosidade – qualquer que seja o credo –, educação de qualidade e cidadania são a base para uma sociedade mais justa, solidária e fraterna”
 
Ações como o aumento do efetivo da Polícia, maior estrutura, mais equipamentos e valorização dos policiais de forma geral, incluindo recomposição salarial, assim como a criação da agência integrada de inteligência são fundamentais para combater a atuação de organizações criminosas e melhorar a segurança pública. Porém, não terão êxito sem o comprometimento direto da sociedade com o fortalecimento e valorização da unidade familiar. Ao fazer a avaliação, o deputado federal Junji Abe (PSD-SP) voltou a pregar a necessidade de atacar as causas da violência.

“Família, religiosidade – qualquer que seja o credo –, educação de qualidade e cidadania são a base para uma sociedade mais justa, solidária e fraterna”, declarou Junji, acrescentando que muitos dos atos violentos surgem dentro de casa e “crescem sem freios” no convívio social. As considerações do deputado foram feitas em audiência pública da CSPCCO – Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara Federal.

Nos últimos 20 anos, o crescimento da criminalidade nos grandes centros urbanos tem sido avassalador e com tanta celeridade que tira dos estados a capacidade de reprimir o crime organizado. “É óbvio que a soma de esforços em todos os níveis é essencial, porque a população respira intranquilidade e medo, além de nutrir um justo sentimento de revolta com a situação”, avaliou Junji.

De um lado, a sociedade clama por medidas urgentes, como maior contingente de policiais, de equipamentos, e ações de inteligência. “Tamanho é o desespero do povo que a expectativa é a de haver presença policial em cada esquina”, afirmou Junji. De outro, prosseguiu ele, as autoridades buscam melhor preparo dos profissionais de segurança e recursos físicos e operacionais adequados para frear a violência.

Entretanto, ponderou Junji, todos dirigem seus esforços para combater os efeitos da violência. “Estamos sempre tentando apagar os incêndios, numa eterna operação de enxugar gelo, que não gera os resultados esperados”. Desde 1994, quando o Brasil conquistou a estabilidade econômico-financeira, houve avanços de ordem social. “Mas, passamos a caminhar perigosamente para uma sociedade de alto consumo, individualista, despreocupada com a espiritualidade e capaz de minar, dia após dia, o alicerce fundamental do convívio social que é a unidade familiar”.

Com essas considerações, Junji apelou para que a sociedade também concentre esforços no sentido de reverter o quadro atual. “Precisamos voltar às origens para fortalecer a instituição família, onde os pais cumpram a missão de educar os filhos com valores elementares, como dignidade, solidariedade, respeito e amor ao próximo, além de religiosidade, qualquer que seja o credo”, apregoou, frisando que os laços familiares têm de ser as “armas potentes” para afastar crianças e jovens das drogas, do álcool e outros vícios que destroem o ser humano.

Paralelamente, defendeu Junji, o poder público tem de investir na educação qualitativa, com a implantação do período integral nas escolas a fim de proporcionar às crianças e adolescentes lições de cidadania, civismo, cultura, artes e esportes, garantindo ocupação saudável do tempo, hoje ocioso.

Segundo o deputado, sem a efetiva participação da sociedade, grande parte dos recursos financeiros necessários ao ensino, à saúde, saneamento básico, moradias e outros setores continuará migrando para a construção e manutenção de penitenciárias e casas de menores infratores, além de uma infindável série de novas delegacias, viaturas, câmeras de monitoramento e, assim por diante. “É preciso agir agora para evitar o agravamento da fotografia atual: uma realidade podre e insustentável”.

Realizado nesta terça-feira (13/11/2012), o debate teve o objetivo de tratar da crise na segurança pública, em especial, na região metropolitana de São Paulo onde, somente no último fim de semana, 31 pessoas foram mortas. A maior parte dos casos tem autoria desconhecida. Outros ocorreram em trocas de tiros com policiais ou em confronto com PMs à paisana. Os requerimentos para a audiência foram feitos pelos deputados Delegado Protógenes (PCdoB-SP), Alexandre Leite (DEM-SP) e Vanderlei Siraque (PT-SP). Dos 11 convidados, apenas um compareceu, o coronel Elias Miller, representante da Feneme – Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais.

Junji e os demais integrantes da comissão lamentaram a injustificada ausência dos convidados. O presidente do colegiado, deputado Efraim Filho (DEM-PB), informou que um grupo de trabalho irá à capital paulista na próxima semana. O objetivo é ir aos batalhões, conversar com os policiais e também com os moradores das comunidades onde vêm sendo desenvolvidas as ações da polícia pacificadora.

Classificando a escalada de violência em São Paulo como “guerrilha urbana”, Miller observou que os ataques são feitos com a prática de “homicídios e atos de terror”. E explicou: “À medida que eu mato um policial ou uma dezena de policiais, estou querendo causar um terror na população para poder manter a minha posição enquanto organização criminosa". Na visão do coronel, o controle da situação passa pela ação conjunta dos governos estadual e federal.

Os primeiros passos para o trabalho conjunto entre União e Estado de São Paulo foram definidos na semana passada (06/11). Uma das ações é a criação de uma agência integrada para unir as inteligências no enfrentamento do crime e das organizações criminosas. Na área penitenciária, haverá transferências de presos envolvidos na morte de policiais e agentes penitenciários. Videomonitoramento e bases móveis farão parte das medidas e núcleos especializados combaterão as drogas a partir de sua origem. Será instalado também um Centro de Comando e Controle Integrado e ainda blitze de contenção em rodovias e pontos críticos em todo o território paulista.
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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