Quem sou eu Artigos Fotos com o deputado Deu na Imprensa Notícias Fale com o Junji Fale com o Junji
   
   
   
 
E-mail:
 
 
 

Novos Escândalos

  Investigação minuciosa
Em audiência pública da Comissão de Segurança, Junji defende profunda apuração de denúncias de corrupção, que agride os
04/12/2012 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
1325
Junji: "Isto agride os cidadãos de bem, que primam pela seriedade, ética e moral, e são maioria neste País”
 
Novas denúncias de corrupção envolvendo funcionários públicos e o setor privado "precisam de minuciosa investigação e punição rigorosa para os responsáveis". A afirmação partiu do deputado federal Junji Abe (PSD-SP), ao participar de audiência pública promovida em conjunto pelas CSPCCO – Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e CFFC – Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara Federal, nesta terça-feira (04/12/2012).

“Às vésperas de terminar o episódio do mensalão, que levou mais de sete anos para ser apurado, estamos, novamente, às voltas com indícios claros de uma gigantesca corrupção envolvendo pessoas públicas e privadas. Isto agride os cidadãos de bem, que primam pela seriedade, ética e moral, e são maioria neste País”, manifestou-se Junji ao cobrar das autoridades, presentes ao debate, plena dedicação para derrubar blindagens e neutralizar os riscos de impunidade.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, negou qualquer tipo de interferência política para poupar ou blindar pessoas nas duas operações recentemente deflagradas pela PF – Policia Federal: Porto Seguro e Durkheim. “Sempre que pessoas do mundo político ou econômico são investigadas há muita tensão, controvérsia e confusões”, disse o ministro, que prestou esclarecimentos às comissões. Segundo ele, há anos, a PF evoluiu de um status de polícia de governo para se tornar, de fato, uma polícia de Estado, “sem se submeter a qualquer interferência política”.

Se for constatada qualquer inclinação da PF na defesa dos interesses do governo, pontuou Junji, “nós, parlamentares, seremos os primeiros e contestar e denunciar” a prática. O alerta do deputado se deve ao fato de os escândalos relacionados ao Porto de Santos e todo seu complexo “parecerem ser a ponta do iceberg de inimagináveis irregularidades, de ordem bilionária, praticadas por pessoas próximas ao ex-presidente Lula”, assim como ocorreu com o mensalão.

A Operação Porto Seguro investiga suposto esquema de fraude de pareces técnicos em órgãos públicos com a finalidade de beneficiar empresas. A quadrilha teria atuado no escritório da Presidência da República em São Paulo, na AGU – Advocacia-Geral da União e em diferentes agências reguladoras. Já a Operação Durkheim indiciou 57 pessoas e prendeu 27 acusados de violar sigilos fiscais, telefônicos e bancários de diversas vítimas.

O atual quadro de denúncias é protagonizado pela ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha, supostamente íntima de Lula e de trânsito direto com o ex-ministro José Dirceu, um dos réus do mensalão; pelos irmãos Vieira – Paulo, Rubens e Marcelo; e por José Weber Holanda, o segundo na hierarquia da AGU. “Ela gozava de mobilidade e influência jamais vista na história recente do governo”, observou Junji.

Partindo desse raciocínio, os deputados Efraim Filho (DEM-PB), Mendonça Filho (DEM-PE) e Edson Santos (PT-RJ), presidente da CFFC, questionaram o fato de a PF não ter pedido a quebra do sigilo telefônico de Rosemary Noronha. O trio propôs a realização da audiência. O ministro respondeu que a decisão de não grampear Rosemary foi técnica. Cardozo declarou que a decisão de investigar alguém com fins judiciais não pode se basear em trechos de e-mails que foram pinçados pela imprensa de um inquérito de quase 11 mil páginas.

O superintendente regional da Polícia Federal em São Paulo, delegado Roberto Ciciliati Troncon, reafirmou a tese de que não há relação direta da ex-chefe de Gabinete com o foco da Operação Porto Seguro. Apesar de Rosemary aparecer em interceptações telefônicas, as ligações remetiam a outras condutas ilícitas e não ao objeto apurado pelo trabalho policial, como sustentou ele, acrescentando que as gravações foram enviadas à Justiça.

Rosemary foi responsável pela nomeação de Paulo Vieira para a diretoria da ANA – Agência Nacional de Águas e de seu irmão, Rubens Vieira, para a diretoria da Anac – Agência Nacional de Aviação Civil. O primeiro é acusado pela PF, na Operação Porto Seguro, de liderar o grupo que supostamente vendia pareceres de órgãos públicos para beneficiar empresas.

Presidente da Comissão de Segurança Pública, Efraim Filho defende que o assunto volte à discussão do colegiado. Ele informou que deverá colocar em votação requerimentos de convite ou convocação de ministros, dirigentes políticos e ex-servidores públicos ligados ao caso, a exemplo da ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo, Rosemary Noronha. Junji declarou que apoia todas as ações voltadas a apurar com profundidade as denúncias de crimes de colarinho branco, que “mancham a honra do País”.

Fronteiras
Durante a audiência, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou que a União pretende duplicar a segurança nas áreas fronteiriças até 2014, ano em que o País sediará a Copa do Mundo. O deputado federal Junji Abe observou: “Não só a fronteira da região Norte, mas na Oeste e Sul, existem problemas imensos”. Durante muitas décadas, completou o parlamentar, o governo deixou as fronteiras totalmente livres. “Enfim, adotará alguma providência por conta das drogas que vêm não só dos vizinhos sul-americanos, mas também de outros países”.

Ao comentar a afirmação do ministro de que o Brasil é um País violento, Junji apontou que a criminalidade cresceu em proporções alarmantes nas últimas duas décadas. Na avaliação do deputado, a situação reflete o desleixo do próprio governo que foi incapaz de enfrentar os criminosos. “Atrás de tudo isto está o crime organizado. Estamos perdendo a guerra contra o narcotráfico”, criticou, ao reiterar a cobrança de duas eficientes frentes de ação.

Uma delas, segundo Junji, voltada à repressão da criminalidade, com o uso de todos os instrumentos possíveis, incluindo a melhor remuneração dos profissionais de segurança. Na outra linha de ação, o deputado pregou a prevenção, com mais investimentos em educação, cultura e esportes para evitar que crianças e adolescentes virem presas fáceis da violência e das drogas.
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
Enviar por e-mail Versão para Impressão   Ler mais notícias
 

   



 
 
JUNJI ABE  |  NOTÍCIAS  |  ARTIGOS  |  IMPRENSA  |  GALERIA  |  Todos os direitos reservados © Junji Abe 2011  | Login


Correspondência: Av. Fausta Duarte de Araújo, nº 145 - CEP: 08730-130 - Jd. Santista - Mogi das Cruzes - SP   |   Telefone: (11) 4721-2001   |   E-mail: contato@junjiabe.com