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Leite e Derivados

  Acordo para promoção comercial
Projeto da OCB, Ministério do Desenvolvimento Agrário e Apex-Brasil prevê investimentos de R$ 2,3 milhões para ampliar, em cerca de 30%, as exportações de produtos lácteos até 2014
25/02/2013 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Junji: “A pecuária de leite no Brasil é invejável, se comparada com a estrutura de outros países. A cadeia produtiva sofre apenas com a insensibilidade do poder público”
 
O presidente da Pró-Horti – Frente Parlamentar Mista em Defesa do Segmento de Hortifrutiflorigranjeiros, deputado federal Junji Abe (PSD-SP), está otimista com os resultados do acordo firmado entre a OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras, o MDA – Ministério do Desenvolvimento Agrário, e a Apex-Brasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos. Juntas, as instituições investirão pelo menos R$ 2,3 milhões para desenvolver ações de promoção comercial no mercado externo, com a finalidade de ampliar as exportações brasileiras de produtos lácteos em cerca de 30% nos próximos dois anos.

Segundo Junji, as três instituições atuarão na execução do PS-Lácteos – Projeto Setorial de Exportações de Produtos Lácteos, que também prevê missões de prospecção de negócios e parcerias em países como Angola, Arábia Saudita, Argélia, Emirados Árabes, Venezuela, China, Iraque e Egito. “Estamos vigilantes no andamento deste trabalho, assim como no desenrolar das ações para combater as importações abusivas de itens lácteos, que ameaçam a sobrevivência dos produtores brasileiros, principalmente, os míni, familiares e pequenos pecuaristas de leite do Vale do Paraíba e outras bacias leiteiras do Estado de São Paulo”, pontuou o parlamentar que também é membro titular da Capadr – Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e da Subleite – Subcomissão Permanente do Leite, ambas da Câmara Federal.

“A pecuária de leite no Brasil é invejável, se comparada com a estrutura de outros países. A cadeia produtiva sofre apenas com um pecado: a insensibilidade do poder público”, arremessou Junji, profundo conhecedor do segmento e ardoroso defensor de políticas públicas adequadas aos míni e pequenos produtores brasileiros de itens agrícolas, que não se enquadram nos critérios da agricultura familiar e nem englobam culturas de extensão, responsáveis pelas commodities.

Compartilhando da opinião de Junji, o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas disse que “o Brasil pode muito mais do que tem feito no setor de leite”. Durante a cerimônia de assinatura do convênio, nesta quinta-feira (21/02/2013), ele afirmou que o País “pode ser uma plataforma exportadora não só dos produtos lácteos, mas também da nossa inteligência na área de produção e regulação”.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, manifestou sua fé no sucesso da jornada, ancorada na experiência da Apex. “O leite tem uma enorme importância para o mundo e também para a agricultura familiar. Queremos chegar lá e vamos chegar!”. O secretário Nacional da Agricultura Familiar, Valter Bianchini, fez coro à manifestação, acrescentando que os rendimentos do processo virão de uma forte rede de parcerias para melhorar a qualidade do produto, os apoios e as parcerias com as cooperativas. Ele também enalteceu o papel dos deputados no fortalecimento da cadeia produtiva do leite.

Vargas lembrou que, até 2008, o Brasil exportava. Entretanto, perdeu mercado e hoje importa. “Estamos importando de forma abusiva e desnecessária, em detrimento de pequenos produtores e dos mais de 4 milhões de empregos gerados pelo setor leiteiro”, completou Junji, signatário da denúncia pública apresentada pela Subleite. No dia anterior ao lançamento do acordo (quarta-feira, 20/02), o parlamentar também esteve com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho , para cobrar atuação incisiva do Ministério na suspensão das importações predatórias de leite e derivados.

Também participaram da cerimônia de assinatura do convênio, realizada na sala de reuniões do Incra – Instituto de Colonização e Reforma Agrária, o presidente da Capadr, Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), e os deputados Domingos Sávio (PSDB-MG) e Alceu Moreira (PMDB-RS), respectivamente presidente e vice-presidente da Subleite, entre outras autoridades, lideranças e congressistas.

Cenário do leite
O Brasil é o quinto produtor mundial do setor lácteo, com uma produção anual de cerca de 32 bilhões de litros de leite. A atividade leiteira concentra-se em 1,3 milhões de propriedades no País, sendo a maior parte delas de agricultores familiares. Trata-se de trabalho intensivo, que gera 4,7 milhões de empregos – 4,3 milhões de empregos no campo.

O recorde brasileiro de exportação do leite ocorreu em 2008, com faturamento total de US 541 milhões. Em função da crise financeira internacional, diversos países adotaram políticas protecionistas em relação à exportação do produto e de outras commodities, prejudicando a balança comercial verde-e-amarela. A assinatura do convênio entre OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras, Apex-Brasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos e Ministério do Desenvolvimento Agrário ambiciona reverter o quadro, fortalecendo novamente o Brasil neste competitivo mercado.

Na visão do deputado federal Junji Abe, o acordo tripartite representa uma “alavanca essencial” aos propósitos de elevar a participação da pecuária nacional de leite no mercado externo. Contudo, ponderou, corresponde a uma das frentes de ação para socorrer os produtores do setor. “Continuamos insistindo na necessidade premente que é conter as importações abusivas de produtos lácteos. Caso contrário, o campo será massacrado antes de ver os frutos dos estímulos às vendas externas”, alertou.

O grande mérito do projeto, segundo Junji, está no envolvimento direto da OCB. Ele frisou que mais de 40% da produção brasileira de lácteos passa – de algum modo – por uma cooperativa. Além disso, dentre as doze maiores captadoras de leite do País, quatro pertencem ao setor. “Vamos mobilizar as cooperativas de lácteos a aderirem ao projeto e, juntos, vamos transformar o Brasil em uma potência também neste setor – a exemplo do que já ocorre com a soja e o frango”, observou Freitas.

O diretor de negócios da Apex-Brasil, Rogério Bellini, endossou o potencial de exportação do setor lácteo brasileiro. “Necessitamos de ações estruturantes para fortalecer o setor e, principalmente, da parceria com as empresas produtoras de leite e derivados”. O PS-Lácteos já reúne 11 empresas participantes. Destas, oito são cooperativas.

Cooperativas de laticínios e empresas individuais de todos os portes podem aderir ao PS-Lácteos. O projeto prevê ações de fortalecimento da imagem e a melhoria da qualidade da produção do setor. Estão previstas missões de prospecção de novos mercados, em eventos e feiras internacionais. Também está planejada a visita de importadores, jornalistas e formadores de opinião estrangeiros para conhecer as empresas do setor e estabelecer negócios. Foram definidos como mercados prioritários das ações: Angola, Arábia Saudita, Argélia, China, Egito, Emirados Árabes, Iraque e Venezuela.
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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