| Junji e participantes da reunião da Executiva Nacional da legenda aprovam postura de dispensar fisiologismo, recusando oferta de espaço no governo em troca de apoio |
| 21/03/2013 |
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| Junji, ao lado de Kassab: “Colaboramos com a presidente nos bons propósitos. Mas, mantemos a determinação de criticar atitudes que contrariam os interesses do País” |
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Em reunião da Executiva Nacional do PSD – Partido Social Democrático, o deputado federal Junji Abe (SP) e demais integrantes da bancada na Câmara aprovaram a decisão de não integrar a base governista neste ano, mantendo a independência que pautou a criação da legenda. Na atual conjuntura político-partidária, em que virou comum a barganha de apoio ao governo por espaço nos órgãos da União, o parlamentar evidenciou que a sigla não pleiteia cargos nem nada do gênero. “Ao contrário, nossa meta é romper esta cultura daninha que tantos males gera ao País, porque retira dos congressistas a missão de fiscalizar e transforma o Legislativo em puxadinho do Executivo”.
Amparado nos resultados obtidos até agora em consulta às bases eleitorais, o presidente Nacional do PSD, Gilberto Kassab, confirmou a tendência do partido de apoiar a reeleição da presidente da República, Dilma Rousseff (PT). Entretanto, ele destacou que não houve negociação de cargos em momento algum. “É pública a independência do partido. Não temos nenhuma conversa de ministério. Creio que essa posição está bem clara”, disparou o líder da agremiação.
O PSD “dispensa fisiologismo, recusando a oferta de espaço no governo em troca de apoio”, como afirmou Junji, o. Ele evidenciou que a sigla sustenta seu conceito de agremiação pautada pelo equilíbrio e busca de coalizão, longe de radicalismos, em prol de uma sociedade mais justa e igualitária.
“Colaboramos com a presidente nos bons propósitos e apoiamos ações que entendemos positivas para a população. Mas, mantemos a firme determinação de criticar e atacar ferozmente atitudes equivocadas que contrariam os interesses do País, prejudicando a população”, endossou Junji, na reunião realizada nesta quarta-feira (20/03/2013).
O líder na Câmara, Eduardo Sciarra (PR), disse que a liderança de Kassab tem favorecido o crescimento do partido. “Temos conduzido com tranquilidade a unidade da bancada. O partido está independente e continuará assim até o final de 2014”, declarou. O presidente nacional da legenda lembrou que a postura da sigla justifica o crescimento de seu conceito junto ao povo brasileiro, diferentemente de outras agremiações.
Segundo Kassab, a inclusão do PSD na base aliada sempre foi mais uma aspiração do governo do que o desejo da maioria do partido. Isto difere, completou ele, da posição da sigla para 2014, porque boa parte dos diretórios regionais manifestou vontade de apoiar Dilma à reeleição. É o caso dos Estados do Piauí, Mato Grosso, Ceará, Rio Grande do Norte, Rondônia e Bahia, que já deram oficialmente o aval. A agremiação prossegue a consulta às bases eleitorais para definir como se comportará na disputa presidencial.
Mesmo não tendo convencido o partido a integrar sua base aliada no Congresso desde já, a tendência é que Dilma nomeie um integrante do PSD para a recém-criada Secretaria da Micro e Pequena Empresa, que tem status de ministério. O vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, figura como o mais cotado para o cargo.
Junji observou que a reconhecimento popular ao PSD foi confirmado em seu batismo eleitoral no ano passado. Criado em 2011, o partido elegeu 497 prefeitos, consolidando-se como a quarta maior força política no comando dos municípios. Na Câmara Federal, a legenda tem uma bancada de 48 deputados, ficando atrás apenas do PT, PMDB e PSDB. |
Mais informações:
Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com |
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