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Plano Safra

  Ruralistas exigem planejamento
Junji e membros da Frente Parlamentar da Agropecuária engrossam coro da CNA para cobrar plano plurianual, assistência técnica e extensão rural, além de cobertura total do seguro rural
14/05/2013 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Junji: "Assim como acontece com quase tudo no País, a política agrícola se presta a enxugar gelo e não a erradicar as causas dos problemas”
 
Contrariados com a ineficiência das políticas públicas dirigidas à agricultura, o deputado federal Junji Abe (PSD-SP) e demais integrantes da FPA – Frente Parlamentar Mista em Defesa da Agropecuária engrossaram o coro da CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil para cobrar o “planejamento adequado” das medidas direcionadas à proteção e fortalecimento do setor no País. Os ruralistas defendem a reformulação do Plano Safra, de anual para plurianual, a fim de tratar das causas dos problemas e não apenas tentar combater efeitos de adversidades climáticas e conjunturais, assim como a efetiva atuação de órgão público voltado à assistência técnica e extensão rural, além da cobertura total do seguro rural.

Em reunião da FPA, nesta terça-feira (14/05/2013), a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu (PSD-TO) lembrou que a falta de previdência do governo brasileiro em relação à agropecuária começa na fragilidade de concepção do Plano Safra. “É produzido com período anual. Não existe planejamento. As normas são definidas de acordo com a conjuntura ou intempéries climáticas. Assim como acontece com quase tudo no País, a política agrícola se presta a enxugar gelo e não a erradicar as causas dos problemas”, assinalou Junji, que também preside a Pró-Horti – Frente Parlamentar Mista em Defesa do Segmento de Hortifrutiflorigranjeiros e é membro titular da Capadr – Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara.

Ao defender a elaboração do Plano Safra com planejamento de, no mínimo, quatro anos, a senadora destacou a necessidade de ampliar para total o formato de cobertura do seguro rural. Nos Estados Unidos, pontuou Kátia, o sistema cobre “praticamente 90% da área agrícola e cerca de 85% dos agricultores”. Mesmo com a quebra da colheita, a renda do produtor fica assegurada.

O cenário brasileiro é bem diferente. A presidente da CNA observou que, em 2011, a área plantada segurada no Brasil correspondeu a 5,58 milhões de hectares. Ou seja, comparou Junji, míseros 7,9% do total de 69,8 milhões de hectares cultivados com grãos e culturas perenes. Atualmente o governo subvenciona de 30% a 70% do valor do seguro, dependendo da cultura. No caso do trigo, por exemplo, considerada de alto risco, os produtores recebem o percentual máximo. “De que adianta, se não tem cobertura? Afinal, mais de 92% da produção nacional estão descobertas”, reclamou o deputado.

O seguro rural é uma garantia, principalmente para os pequenos agricultores, de que não haverá prejuízos em caso de perda da produção. Em outras palavras, traduziu Junji, “deveria ser uma proteção do investimento feito pelo produtor, com ou sem financiamento”. No ano passado, completou ele, o governo federal aplicou cerca de R$ 174 milhões em seguro rural, uma redução superior a 30% em relação a 2011, quando o valor era de R$ 253 milhões. Para completar, criticou Kátia, 70% das apólices estão concentradas no Banco do Brasil.

Na visão do deputado, os programas governamentais supervalorizam os recursos financeiros em detrimento do capital humano. A maior prova disso é a oferta quase inexistente de assistência técnica e extensão rural que, segundo Junji, penaliza cerca de 82% dos 4,3 milhões de mini e pequenos produtores rurais. “Não adianta dar terra de reforma agrária e nem oferecer crédito se o agricultor não sabe, sequer, preparar o solo para o plantio. A orientação não chega ao campo e só faz crescer o exército de excluídos rurais”.

Reforçando as considerações de Junji, a presidente da CNA protestou contra a demora na criação de uma agência pública de assistência técnica e extensão rural, o que inviabiliza o aumento da competitividade nacional no mercado externo. Ela concordou que os grandes agropecuaristas dispõem de estrutura própria para ter acesso às inovações tecnológicas e melhor aproveitamentos de seus recursos. “Nossa intenção é ajudar os pequenos que estão à mercê dos vendedores de insumos. Eles próprios prescrevem e vendem aos produtores”, afirmou a senadora, emendando que os pequenos se transformam em tomadores de empréstimos, sujeitos a todo tipo de perda por falta de conhecimentos.

O deputado ponderou que a falta de difusão de conhecimentos no campo provoca desperdícios de insumos como fertilizantes, pode causar danos ao meio ambiente e trazer riscos à saúde pública por conta da utilização equivocada de defensivos agrícolas. “São mais de 3,5 milhões de produtores excluídos, sem acesso às técnicas, orientações e inovações que o País desenvolve, mas não faz chegar até a zona rural”, quantificou Junji, ao declarar que a situação fica ainda pior por conta da burocracia e regras excessivas para o acesso ao crédito agrícola, alto grau de endividamento dos produtores e falta de recursos para o seguro rural.

Leia mais sobre a reunião da FPA
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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