| Programada para a próxima terça-feira, 18 de junho, sessão solene da Câmara Federal homenageia, por sugestão de Junji, o ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli |
| 13/06/2013 |
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| Junji: “Paolinelli pode e deve ser considerado o operador das ações que ergueram em solo brasileiro um ícone da cooperação bilateral entre os dois países" |
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O deputado federal Junji Abe (PSD-SP) quebrou um protocolo histórico na tradição de homenagens durante as sessões solenes da Câmara em alusão à imigração japonesa no Brasil. O indicado do parlamentar para receber a honraria na próxima terça-feira (18/06/2013), quando serão comemorados os 105 anos da chegada dos primeiros imigrantes japoneses ao País, não é uma personalidade nipo-brasileira e nem, tampouco, um descendente de nipônicos. Trata-se do agrônomo e ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli, um mineiro de Bambuí.
“Ele pode e deve ser considerado o operador das ações que ergueram em solo brasileiro um ícone da cooperação bilateral entre os dois países. Como ministro da Agricultura da gestão Ernesto Geisel, Alysson Paolinelli modernizou a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), tornando-se o responsável pela concretização do Prodecer I e II, programa financiado em 80% pelo governo japonês, que consolidou o nosso cerrado como a maior fonte de produção de alimentos do mundo”, justificou Junji, ao fazer a indicação, aceita por unanimidade pelo Grupo Parlamentar Brasil-Japão, presidido pela deputada Keiko Ota (PSB-SP).
Na visão de Junji, o foco das homenagens do Grupo Parlamentar Brasil-Japão é reconhecer os esforços individuais e coletivos de personalidades do Brasil e do mundo, responsáveis por ajudar a manter acesos os ideais de “simbiose harmônica e evolução em parceria”, propiciados pela integração entre japoneses e brasileiros.
Nesse contexto, acrescentou, é inegável o trabalho de Paolinelli ao articular a ação conjunta dos dois países no que se refere à produção e abastecimento agrícola. “Considerado um dos melhores ministros da Agricultura que o Brasil já teve, ele acreditou e investiu na modernização da Embrapa, abrindo caminho, como pioneiro, no desbravamento do cerrado”. Hoje, Paolinelli é o presidente executivo da Abramilho – Associação Brasileira dos Produtores de Milho.
Reconhecido na Casa como um dos legítimos conhecedores do agronegócio nacional, Junji creditou à consolidação da produtividade no cerrado brasileiro o atual desempenho do setor agropecuário na economia. “Se hoje o Brasil têm na atividade a principal base de equilíbrio orçamentário, econômico, fiscal e social, deve esta performance aos avanços que transformaram o cerrado no maior polo produtor de alimentos do planeta”, considerou, evidenciando que a comemoração dos 105 anos da imigração japonesa no País também se estende às conquistas possibilitadas pelos fortes laços de amizade e intercâmbios em todas as áreas do conhecimento humano.
Promovida pelo Grupo Parlamentar Brasil-Japão, do qual Junji é vice-presidente, a sessão solene da Câmara dos Deputados, em celebração aos 105 Anos da Imigração Japonesa no Brasil, será realizada no Plenário Ulysses Guimarães, em Brasília, com início às 10 horas da próxima terça-feira (18/06). A pedido de Junji, o colegiado, numa iniciativa inédita, convidou para a cerimônia todos os prefeitos e vereadores nikkeis (descendentes de japoneses) do País. O vereador Jorge Mishima (PSDB), de Biritiba Mirim, na Grande São Paulo, já confirmou presença.
Unificação
Acolhendo uma sugestão do deputado federal Junji Abe, os integrantes dos Legislativos estadual e municipais do Estado de São Paulo decidiram unificar as comemorações pelo 105º aniversário da imigração japonesa no Brasil. O palco da solenidade, na próxima segunda-feira (17/06), será o Auditório Juscelino Kubitschek, na Assembleia Legislativa paulista. O evento reunirá os parlamentares nipo-brasileiros, como os deputados estaduais Jooji Hato (PMDB) e Hélio Nishimoto (PSDB); e os vereadores Aurélio Nomura (PSDB), George Hato (PMDB) e Masataka Ota (PSB), além de Junji e dos deputados federais Keiko Ota e Walter Ihoshi (PSD-SP), entre outros convidados e homenageados.
A realização de eventos em datas e horários semelhantes ou iguais impossibilitava a participação dos políticos nikkeis em todos eles. “Os parlamentares ficavam às voltas com uma verdadeira maratona e acabavam não prestigiando adequadamente nenhuma das solenidades. Para completar, a comunidade nipo-brasileira também ficava dividida sem saber em qual cerimônia comparecer. Creio que a unificação dos festejos elimina a injustificada concorrência entre propósitos comuns e ainda contribui para agigantar a celebração única”, discorreu Junji. |
Mais informações:
Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com |
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