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Produção Leiteira

  Desafio é viabilizar Conselho Nacional
Junji e integrantes da Subleite falam aos cerca de 400 participantes da primeira reunião externa do colegiado, em Taubaté, sobre a importância da mobilização
28/06/2013 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Junji: “Conselho, com escritório físico em Brasília, ajudaria a desobstruir dificuldades de ordem burocrática e a vencer a falta de sensibilidade dos órgãos públicos na adoção de medidas para o setor"
 
Cada segmento da importante cadeia produtiva do leite deve encarar os problemas, agir com firmeza, promover o respeito mútuo e trabalhar solidariamente para melhorar o setor e superar a constante crise em que vivem os produtores rurais, o elo indispensável, porém, o mais fraco da corrente. A orientação foi dada pelo deputado federal Junji Abe (PSD-SP) aos cerca de 400 participantes da primeira reunião externa da Subleite – Subcomissão Permanente do Leite da Câmara, realizada nesta quinta-feira (27/06/2013), em Taubaté, no Vale do Paraíba.

A decisão do comando da Subleite de abrir o ciclo nacional de encontros do colegiado no Vale do Paraíba responde ao pedido de Junji que se desdobra pela adoção de medidas para socorrer os míni, pequenos e médios produtores de leite, assim como os da agricultura familiar, da maior bacia leiteira paulista, com cerca de 15 mil das 55 mil unidades produtoras do Estado. Coordenado pela Assivarp – Associação dos Sindicatos Rurais do Vale do Paraíba, o evento contou com integral apoio das cooperativas de laticínios e de entidades representativas do setor.

Presidente da Subleite, o deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) frisou que a construção da Política Nacional do Leite é gradual, mas as conquistas são reais. Ele observou que o grande desafio é a constituição do Conselho Nacional de Política Leiteira visando atuação conjugada dos atores da cadeia produtiva, parlamentares e governo. “Vamos combinar: nada de queixas e tudo em busca de soluções, porque discurso não melhora a qualidade do leite e nem faz a vaca produzir mais”, conclamou.

Segundo Junji, o pretendido Conselho Nacional de Política Leiteira é diferente da já existente Câmara Setorial do Leite, que cuida exclusivamente de questões técnicas. “Por meio de pressões políticas, o reivindicado conselho, com escritório físico em Brasília, ajudaria a desobstruir dificuldades de ordem burocrática e a vencer a falta de sensibilidade dos órgãos públicos na adoção de medidas de sobrevivência, principalmente, para os míni, pequenos e médios profissionais do campo”, esclareceu o deputado.

Ao enaltecer a dedicação dos parlamentares da Subleite, Moreira disse que se surpreendeu com a atuação de Junji. “Deputado paulista, com cara de japonês e interessado em defender a cadeia produtiva de leite. Achei que ele estivesse em lugar errado. Felizmente, me enganei. Junji é alguém que se esqueceu do sentido da palavra impossível, não conhece a preguiça e põe a alma naquilo que acredita. São pessoas como ele que estão defendendo vocês em Brasília”, apontou o presidente do colegiado, efusivamente aplaudido pela plateia.

Indicando a importância da integração de todos os elos da cadeia produtiva do leite, Alceu Moreira lembrou que a 1ª Conferência Nacional do Leite reuniu a “nata da produção leiteira brasileira”, dando origem ao Relatório Parcial 2011/2012. São 135 ações propostas no documento. Destas, 12 são consideradas prioritárias, inclusive, as reivindicadas por Junji para garantir a sobrevivência dos pequenos produtores, ameaçados de falência em razão da concorrência desleal com leite e derivados importados, em grande volume, de países que proporcionam fartos subsídios ao setor agrícola.

Como parte dos preparativos para a segunda edição da conferência, prevista para novembro próximo, o presidente da Subleite destacou a reunião nacional do próximo dia 8 de agosto, em Brasília. O evento terá delegados dos 16 estados produtores de leite do País. O objetivo é traçar uma radiografia das ações desenvolvidas com base nas diretrizes especificadas no Relatório Parcial 2011/2012.

A adoção de medidas de defesa comercial do mercado lácteo brasileiro é o item número um das ações definidas como prioritárias no documento elaborado durante a 1ª conferência. “Os produtores brasileiros vêm sendo esmagados pelas importações desenfreadas de produtos lácteos, como soro e leite em pó, vindos de países que subsidiam e muito o setor leiteiro. Não bastasse, a ausência de fiscalização fitossanitária coloca no Brasil itens de qualidade duvidosa, numa flagrante ameaça à saúde pública”, descreveu Junji.

Houve redução do volume de importações de produtos lácteos. No entanto, observou Moreira, perduram as compras externas de soro. “É aviltante como a substância piora a qualidade do alimento e prejudica o setor inteiro”. Ao falar em qualidade, ele ponderou que “o leite só piora depois que sai da vaca”. Moreira chamou a atenção dos produtores para sua responsabilidade quanto ao produto final. “A cadeia precisa estar unida para coibir a degeneração do alimento no caminho, porque a penalidade sempre ficará para o produtor. Como podem sair 10 mil litros de leite da origem e chegarem 12 mil litros ao ponto de destino?”, questionou.

Na visão de Moreira, o controle sanitário precisa ser assumido pelo produtor, com o devido respaldo estrutural e financeiro do governo. Começa pela urgência de viabilizar assistência técnica e extensão rural para todos os produtores. Hoje, existe um técnico extensionista para cada 1.890 produtores. Se a própria categoria conseguir zelar pela qualidade, ponderou, o setor leiteiro terá avanços formidáveis. “Precisamos impedir que o Brasil compre do Uruguai, por exemplo, puro lixo. Chacoalha pra cá e pra lá; entra aqui como soro”, acusou, sob as gargalhadas do público.

A eficiência do setor depende bastante do dinamismo dos canais de escoamento da produção, como analisou o presidente da Subleite, ao reclamar da falta de comprometimento dos grupos comerciais. “É fundamental envolver o comércio nessa batalha. Os supermercadistas ficam na zona de conforto lucrando 40% sobre o produto sem ter visto uma vaca em pé”, criticou, apregoando a integração entre os elos da cadeia produtiva. Ele pontuou que 17 redes comerciais respondem pelo escoamento de 70% da produção nacional de leite.

Marco divisório
Ricardo Barbosa, presidente do Sindicato Rural de Taubaté, entidade anfitriã do encontro, qualificou a data desta quinta-feira como “um dia especial para os produtores da bacia leiteira do Vale que têm honra de receber os deputados da Subleite, colegiado que conhece profundamente o setor e foi o responsável pela 1ª Conferência Nacional do Leite”. Igual avaliação fez Wander Bastos, que preside a Assivarp.

“O trabalho da subcomissão é um marco divisório para a política do leite. Só temos a agradecer a atuação devotada do Junji, um grande companheiro da Região que, de pronto, ergueu a bandeira em defesa das nossas reivindicações e vêm articulando junto às autoridades públicas as melhorias de que o nosso setor precisa”, manifestou-se Bastos.

Integrante da Subleite, o deputado federal Celso Maldaner (PMDB-SC) também participou da reunião em Taubaté. “Vocês, do Vale do Paraíba, têm sorte de contar com o trabalho de um abnegado como o Junji, guri de 73 anos de idade, que é o primeiro a chegar e um dos últimos a sair da Câmara”. Ele sublinhou que o Brasil tem de se empenhar para exportar leite e não para importar.

Como exemplo de superação, Maldaner citou o trabalho dos pequenos produtores e agricultores familiares do extremo oeste de Santa Catarina que firmaram a localidade como o quinto maior polo produtor de leite no Brasil. O desempenho incentiva a instalação de novas cooperativas de laticínios, como a Aurora, que montará unidade para processar 2 milhões de litros de leite por dia.

Em reconhecimento ao trabalho desenvolvimento em prol do setor leiteiro, a Assivarp prestou homenagem aos deputados e lideranças. Junji, Moreira, Maldaner, o presidente e o vice-presidente da Faesp/Senar-SP – Federação da Agricultura do Estado de São Paulo e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de São Paulo, respectivamente, Fábio de Salles Meirelles e Paulo Turcci, e Pedro Nelson Lemos de Oliveira, coordenador da Faesp, receberam placas de agradecimento.

Também participaram do evento em Taubaté Rita Santos, consultora Técnica Regional Sudeste representando Ocesp – Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo; Thiers Fortes representando os produtores de leite; Jovino Paulo Ferreira Neto, diretor da Cati – Coordenadoria de Assistência Técnica Integral de Guaratinguetá; José Francisco, presidente da Comevap – Cooperativa de Laticínios do Médio Vale do Paraíba; Pedro Guimarães, presidente da Cooperativa Serramar; Ana Maria “Teca” (PT), prefeita de Piquete; Benedito Manoel de Moraes, o “Nequinho” (PMDB), prefeito de Redenção da Serra; e Bilili de Angelis (PSDB), vereador de Taubaté, além de outras lideranças do setor leiteiro.

Entrosamento e qualificação
Como presidente da Pró-Horti – Frente Parlamentar Mista em Defesa do Segmento de Hortifrutiflorigranjeiros, o deputado federal Junji Abe evidenciou a importância da maciça participação dos segmentos da cadeia produtiva do leite nas ações da Subleite, destinada a acompanhar, avaliar e propor medidas sobre a produção de leite no mercado nacional, que está vinculada à Capadr – Comissão de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural da Câmara. O deputado é membro titular de ambas e havia conseguido o respaldo dos colegiados para a mobilização em defesa dos produtores do Vale do Paraíba.

Junji fez coro à necessidade de mobilização e integração da cadeia produtiva. “Nossas ações no Parlamento visam eliminar distorções como a sobrecarga tributária, importações abusivas e maior controle fitossanitário do produto que vem de fora. No entanto, isto não supre a urgência de entrosamento e voz firme de todos os elos da corrente produtiva”.

A união de todos os segmentos da cadeia produtiva é o ponto de partida para alavancar os avanços perseguidos pelo setor, como avalizou Fábio de Salles Meirelles, presidente da Faesp/Senar-SP – Federação da Agricultura do Estado de São Paulo e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de São Paulo. “Fiz questão de vir aqui para prestigiar a Subleite e enaltecer o trabalho competente do Junji”.

O presidente da Subleite, Alceu Moreira, revelou que a Política Nacional do Leite já inspirou a elaboração de 15 projetos de Lei, apresentados ou em fase de apresentação à Câmara dos Deputados. Um deles, por exemplo, proíbe a importação de leite e derivados pelos órgãos públicos. Moreira disse que a medida visa evitar riscos à saúde pública como a oferta de alimentos com validade real vencida, porém, adulterada nas embalagens para importação. “Ocorreu numa compra de itens da Nova Zelândia que chegaram aqui com validade a vencer em três dias, mas ganharam nova roupagem com prazo estendido”.

Alceu Moreira afirmou que a produtividade nacional ainda está muito aquém da registrada até em países como a Argentina. Lá, cerca de 12 mil produtores respondem por 12 bilhões de litros de leite por ano. Aqui, 1,350 milhão de produtores alcançam volume anual de 32 bilhões de litros de leite. Para haver uma mudança de quadro, o deputado prega a instalação de escolas de qualificação dos sistemas de operação leiteira. Desde o pasto até a mesa do consumidor, abrangendo a “fantástica capilaridade” do setor.
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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Cerca de 400 pessoas participam do evento em Taubaté
 
         
     
 
 
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