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Segurança Pública

  Junji apoia reestruturação da Polícia Federal
No lançamento da Frente Parlamentar criada em defesa da medida, Junji lembra que instituição é a principal combatente da corrupção tanto no meio político como na sociedade civil
16/07/2013 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Junji: "O que vai acontecer com a PF se os profissionais experientes deixarem a instituição por falta de oportunidades?”
 
O deputado federal Junji Abe (PSD-SP) manifestou total apoio à reestruturação da Polícia Federal, ao participar, nesta terça-feira (16/07/2013), do lançamento da Frente Parlamentar em defesa da medida. “Assim como outros órgãos públicos do Brasil necessitam de reformulação, ao lado da premente reforma do sistema político-eleitoral, a PF carece de profundas modificações para manter a eficiência da sua atuação”, expressou-se o parlamentar lembrando que a instituição é a principal responsável pelo combate à crescente corrupção no País, que se alastra “não só entre os agentes públicos, mas também na sociedade civil”.

Segundo Junji, a reivindicada reforma na estrutura e no funcionamento da instituição é o passo inicial para evitar a evasão nos quadros da Polícia Federal e a desmotivação no ambiente de trabalho. “Num momento em que a sociedade vai às ruas exigir rigor no combate à corrupção, não podemos admitir a fragilização da PF que tem papel indispensável na investigação de práticas que decompõem o bem-estar da coletividade”, observou o deputado, um dos 282 integrantes da frente presidida pelo deputado Otoniel Lima (PR-SP).

O objetivo do colegiado é discutir a atual situação da Polícia Federal, assim como as condições de trabalho e a qualidade dos serviços oferecidos à população. Junji contou que foi convidado pelo próprio Lima para se unir ao colegiado. “O presidente é meu amigo de São Paulo e a causa, absolutamente justa. Por isto, sinto-me satisfeito e honrado em poder participar do grupo”.

De acordo com Lima, a ideia de compor a frente surgiu depois que visitou a Ponte da Amizade. “Percebi que a situação do prédio e dos agentes era precária. Vamos atuar na parte de estrutura e capacitação dos servidores”, disse ele, ao anunciar que o colegiado pretende organizar caravanas pelos estados para apurar as condições de trabalho da PF.

A intenção da frente também é aglutinar os policiais civis, militares no debate sobre segurança pública. Junji comentou que o colegiado deverá apresentar um projeto de combate à corrupção. Com ampla participação de policiais, o lançamento do grupo ocorreu como parte do roteiro da Marcha pela Reforma da Polícia Federal, realizada nesta terça em Brasília.

A finalidade da categoria é reivindicar alterações na estrutura da PF e modernização da investigação criminal. Os policiais também pedem mais investimento na capacitação dos servidores e nos recursos materiais da entidade. O vice-presidente da Fenapef – Federação Nacional dos Policiais Federais, Luis Araújo Boudens, destacou que a categoria também cobra a reestruturação dos cargos da instituição.

Com a mudança, esclareceu Junji, policiais, agentes, papiloscopistas e administrativos também teriam condições de chegarem aos postos de comando, atualmente restritos aos delegados. A estrutura atual, completou, impede a ascensão de profissionais experientes. “Temos um projeto maior de unificação de todos os cargos e a pessoa vai se especializando. A partir daí, ela poderá ascender para funções de liderança. Do jeito que está, depois da academia a pessoa vai para o local de comando sem a devida experiência", reclamou o vice-presidente da Fenapef.

Os policiais também querem mudanças nos procedimentos de investigação para reduzir a burocracia e aumentar a eficácia. “Se, por exemplo, ocorre um homicídio, a Polícia Militar chega ao local e aciona um perito que vai encaminhar os dados para o delegado que vai decidir os procedimentos de investigação”, descreveu Boudens, ao defender que os policiais tenham mais autonomia na parte inicial da apuração do crime. Levantamento da Fenapef aponta que menos de 10% dos inquéritos instaurados para apurar esse tipo de delito chegam a algum resultado.

A marcha dos profissionais da PF cobra ainda o fim do inquérito policial, classificado como um modelo arcaico de apuração. "Quando você fala em extinção do inquérito policial como é hoje, a figura do delegado fica meio perdida. Queremos que o modelo [brasileiro] seja como em vários países, inclusive da América Latina, onde as investigações são designadas para os investigadores que respondem a um único chefe", argumentou o representante da federação.

Obstáculos
Não existe um plano de carreira na Polícia Federal, embora a categoria tenha adquirido caráter de nível superior em 1996. Profissionais experientes não ascendem, não assumem cargos de chefias e não têm oportunidade de passar adiante suas vivências, como explicou o deputado federal Junji Abe. É bem diferente do que ocorre nas melhores polícias do mundo, como o FBI. “Lá, a experiência e competência alicerçam os critérios para indicação dos cargos de chefia. Aqui, alguns dotados de extenso currículo exemplar acabam comandados por recém-empossados, desprovidos de qualquer vivência”.

Cerca de 30% dos ocupantes de três cargos (agentes, escrivães e papiloscopistas) se submetem ou já se submeteram a tratamento psicológico ou psiquiátrico por causa de um ambiente de trabalho contaminado pelo assédio moral, como mostra pesquisa da Fenapef – Federação Nacional dos Policiais Federais em andamento.

Não bastasse essa situação, observou Junji, perto de 200 policiais federais treinados deixam a instituição todos os anos. O movimento decorre do fato de que muitos migram para concursos mais atraentes. “Acontece que o número de empossados não é suficiente para compensar a redução do quadro atual. O que vai acontecer com a PF se os profissionais experientes deixarem a instituição por falta de oportunidades?”, questionou o deputado, baseado em dados da federação.
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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