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Cooperativismo

  Ocesp defende voto institucional
Em evento que teve participação de Junji, Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo sensibiliza dirigentes a se engajarem no processo eleitoral de 2014
19/08/2013 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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A importância da representação política do cooperativismo para garantir a implantação de políticas públicas adequadas ao sistema e viabilizar os avanços necessários ao segmento foi o tema central do Congresso Paulista do Cooperativismo, promovido pelo Sescoop/SP – Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo, com o apoio da Ocesp – Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo. “Não adianta só votar ou incentivar o voto num conhecido que é médico, engenheiro ou professor, mas não tem o compromisso de ajudar seu ramo de cooperativa”, simplificou o deputado federal Junji Abe (PSD-SP).

Diretor sindical da Frencoop – Frente Parlamentar Mista do Cooperativismo no Congresso Nacional, Junji participou do evento que lotou as dependências da Casa do Cooperativismo, em São Paulo, nesta quinta-feira (15/08/2013). “É preciso cultivar a consciência de que as ações reivindicadas pelo sistema cooperativista dependem de um braço político firme”, concordou o deputado, endossando o recado dado com maestria pelo cientista político Paulo Kramer, que discorreu sobre a Representação Política do Cooperativismo.

O presidente da Ocesp, Edvaldo Del Grande, reconheceu que o êxito nas urnas é imprescindível para garantir o trabalho parlamentar em prol do cooperativismo. Ele lembrou que a Frencoop Federal e a Frencoop Estadual arregimentam os políticos afinados com este propósito. “É imprescindível o reconhecimento do setor ao empenho dos políticos que atuam em favor do cooperativismo, sob a forma de votos”, completou, conclamando os dirigentes de cooperativas a se engajarem no processo eleitoral de 2014.

O sistema comandado pela OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras reúne mais 9 milhões de cooperados no Brasil. “Se levarmos em conta os familiares, funcionários e ainda os parceiros da cadeia produtiva, não deveríamos sofrer tantas preocupações e vencer enormes dificuldades para ter sucesso nas urnas”, observou Junji que foi indicado como candidato do cooperativismo à Câmara Federal, eleito em 2010. Outros políticos recomendados, entretanto, não obtiveram êxito.

“Para fortalecer a defesa das causas do cooperativismo não basta o comprometimento dos dirigentes, porque o fundamental é a efetiva participação dos cooperados, familiares, amigos, funcionários e parceiros”. A manifestação de Junji recebeu o apoio unânime dos participantes do evento, mediado pelo gerente de Relações Institucionais da Ocesp, Júlio Gushiken.

Presidente da Pró-Horti – Frente Parlamentar Mista em Defesa do Segmento de Hortifrutiflorigranjeiros, Junji trava há décadas uma batalha pelo resgate das cooperativas que agasalhem o segmento de hortigranjeiros “para os produtores avançarem na atividade e vencerem os grandes gargalos existentes na cadeia produtiva”. Desde que a Cotia, a Sul Brasil, a Itapeti e a Bandeirantes sucumbiram à escalada inflacionária desencadeada nos anos 80, nenhuma outra surgiu para desenvolver funções de pesquisa, assistência técnica e comercialização – tanto na compra de insumos como na venda do produto final – dirigidas à produção de olerícolas, aves e ovos.

Apenas em algumas cidades, ex-cotianos conseguiram transformar parte da antiga estrutura existente em cooperativa. Mesmo assim, acrescentou o deputado, são organizações pequenas e sem condições operacionais de obter os benefícios proporcionados pelo sistema cooperativista. “Só para falar o básico, dá para comprar insumos pagando menos, compartilhar experiências e conhecimentos para aperfeiçoar os métodos de plantio, aumentar a produtividade e escoar a produção com mais agilidade, menos perdas e melhores ganhos”, exemplificou.

Dono de um histórico de mais de 40 anos como líder rural, associativista e cooperativista, Junji rememorou uma prática de dirigentes como o saudoso Antônio Rodrigues Filho, ex-presidente da Ocesp, e Gervásio Inoue, no comando da CAC – Cooperativa Agrícola de Cotia. “Eles escreviam cartas para todos os associados pedindo voto nos políticos cooperativistas. Faziam reuniões, vestiam a camisa e conscientizavam as bases a levarem a mesma bandeira. Nas três campanhas que fiz para deputado estadual, felizmente, vitoriosas, tive a honra de contar com esse apoio direto”, afirmou.

Em boa hora, a Ocesp e o comando central do sistema cooperativista faz chamamento aos dirigentes de cooperativas para que, ao lado de associados e parceiros, resguardem sua representação no Congresso Nacional e demais esferas de poder, como elogiou o deputado. “A cultura do cooperativismo e do associativismo está na formação do Junji. Ele sempre defendeu as causas do movimento, muito antes de disputar sua primeira eleição”, atestou Del Grande, pontuando que “eleger pessoas comprometidas com as nossas causas é a melhor homenagem que podemos prestar ao cooperativismo”.

Há tempos, o cooperativismo extrapolou a seara agrícola, como observou Junji. São cerca de 7 mil cooperativas de diferentes segmentos econômicos que, juntas, geram quase 300 mil empregos e superam o faturamento anual de U$ 4,4 bilhões em exportações. “É mais que um sistema econômico, porque se propõe a fazer “uma reforma social” dentro do capitalismo”, definiu, ao evidenciar o arranjo cooperativista como o melhor meio de vencer os conflitos decorrentes dos antagonismos na relação entre capital e trabalho.

Segundo Junji, o grande desafio é a busca de uma sociedade igualitária onde as forças do capital e do trabalho precisam estar equilibradas para o bem-estar geral. Daí, a importância das cooperativas. “Elas têm como alicerce igualdade, solidariedade, democracia e participação. As engrenagens são a ação conjunta e ajuda mútua na busca de um resultado útil e esperado por todos”, explicou, acrescentando que “sou adepto de tudo que se aproxima da igualdade para vencer as injustas diferenças entre os seres humanos”.

Ao observar que o conceito do sistema cooperativista vale para toda e qualquer atividade, Junji pinçou o setor agrícola para demonstrar a eficácia das cooperativas no mundo moderno. “Não é somente o cultivo, transporte e comercialização, mas todo o agronegócio, porque o cooperativismo é a alavanca capaz de igualar os pequenos aos grandes”, argumentou.

Na visão do deputado, essa é uma pequena amostra do que a união numa cooperativa pode fazer em benefício dos pequenos empreendedores. Juntos, têm condições de agregar valor a seus produtos e serviços e, com certeza, todos ganham mais, detalhou ao alertar que, no mundo globalizado, os pequenos serão esmagados pelos grandes, se não tiverem o amparo de uma cooperativa forte. “Quanto mais cooperados, maior o poder para enfrentar a concorrência. É assim que se igualam as oportunidades no mercado”, recomendou Junji, reiterando que o sistema precisa contar com o braço político na defesa de medidas de interesse do setor.

Carta compromisso
Ao final do evento, o deputado federal Junji Abe reiterou o compromisso de defender o desenvolvimento do Cooperativismo Paulista e Brasileiro, apoiando o sistema representado pela Ocesp e OCB. Ele assinou a carta compromisso que traz as prioridades elencadas pelo setor. “É com total satisfação que me comprometo a continuar empreendendo todos os esforços para responder com eficiência e agilidade as necessidades do cooperativismo”, declarou.

Figuram entre os principais itens da carta compromisso assinada por Junji a missão de aprimorar a interlocução do Sistema Cooperativista na Assembleia Legislativa, no Congresso Nacional, nas três esferas do Poder Executivo, agências reguladoras e demais órgãos públicos, além de contribuir para divulgar a importância do cooperativismo nos ambientes. Agir pela inserção do cooperativismo na grade curricular dos ensino fundamental, médio e superior, assim como trabalhar pela atualização da Lei Geral das Cooperativas são os outros dois pontos elencados no documento.

Outro item da carta foca um assunto sobre o qual Junji e demais integrantes da Frencoop – Frente Parlamentar Mista do Cooperativismo vêm se debruçando desde o início do mandato, em fevereiro de 2011: a aprovação do PLP – Projeto de Lei Complementar (271/2005) que define novas regras para tributação do Ato Cooperativo. “O atual sistema de tributação sacrifica a cadeia toda, porque impõe a bitributação ou a incidência de impostos em cascata, o que onera os produtos, coloca o setor em desvantagem diante da alta competitividade no mundo globalizado e, consequentemente, no elo final, prejudica a população consumidora”, descreveu o deputado, assinalando a necessidade de proporcionar justiça tributária em favor dos 13 ramos do cooperativismo brasileiro.

Também participaram da congresso os presidentes da Ocemg – Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais, Ronaldo Ernesto Scucato, e da OCBRJ – Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Rio de Janeiro, Marcos Diaz; Américo Utumi, da Aliança Cooperativista Internacional; os deputados federais por São Paulo Arnaldo Jardim (PPS), Mendes Thame (PSDB), Dr. Ubiali (PSB), Duarte Nogueira (PSDB), João Dado (PDT) e Walter Ihoshi (PSD); e os deputados estaduais Baleia Rossi (PMDB), Dilador Borges Damasceno (PSDB) e Hélio Nishimoto (PSDB).
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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