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Atibaia

  Contra burocracia no agronegócio
Na abertura da 33ª Festa de Flores e Morangos, Junji lembra que problemas dos míni e pequenos produtores se arrastam há mais de 30 anos e prega união para vencer obstáculos
06/09/2013 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Junji: “Infelizmente, o governo nunca aprendeu a dar ao agronegócio a atenção de que ele precisa para continuar alimentando este País e gerando comida para o restante do planeta”
 
Não há “fórmula mágica nem tenda dos milagres” para eliminar os problemas que se arrastam há mais de 30 anos no campo e que, em grande parte, “se devem à insensibilidade e burocracia governamentais”, prejudicando diretamente míni e pequenos produtores. O recado foi dado pelo deputado federal Junji Abe (PSD-SP), nesta sexta-feira (06/09/2013), na abertura da 33ª Festa de Flores e Morangos de Atibaia, ao pedir a mobilização de agricultores e entidades representativas da categoria para amparar as ações desenvolvidas pelos parlamentares que defendem o agronegócio no Congresso Nacional, viabilizando as esperadas melhorias.

“Um evento agrícola tradicional e formidável como este tem de cumprir o propósito da conscientização dos produtores, das lideranças e da população urbana sobre a importância do agronegócio para a vida no planeta”, discursou o deputado, efusivamente aplaudido pelo público. Presidente da Pró-Horti – Frente Parlamentar Mista em Defesa do Segmento de Hortifrutiflorigranjeiros, Junji evidenciou que são dos agricultores os créditos pelos avanços conquistados para culturas como o morango de Atibaia, certificado com selo de qualidade e a classificação de melhor do Brasil.

Se quem lida com culturas de extensão, que geram commodities e sustentam o superávit da balança comercial brasileira – como as do setor sucroalcooleiro, café, citricultura, soja e outras – reclama do descaso governamental, imagine a situação de penúria das cadeias produtivas de hortaliças, bulbos, tubérculos, flores e plantas ornamentais, assim como as demais dirigidas ao mercado interno. Ao fazer a comparação, Junji relatou casos que seriam “surreais” em países onde o agronegócio é respeitado e incentivado.

Como provas da burocracia e do corporativismo de pseudotécnicos do governo, Junji citou a cruzada para livrar flores e plantas ornamentais da obrigatoriedade de inscrição no RNC – Registro Nacional de Cultivares do Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. “Trata-se de um procedimento que consome cerca de três anos, totalmente desnecessário para o segmento que não é de alimentos e nem de insumos”, observou, contando que, depois de muita luta, conseguiu da pasta uma medida paliativa para amenizar os problemas vividos pelos floricultores por conta da exigência de registro.

Acolhendo pedido de Junji, o ministro Antônio Andrade determinou a simplificação dos procedimentos necessários à inscrição de flores e plantas ornamentais no RNC. A batalha do deputado por um procedimento ágil para inserção de novos cultivares do setor no mercado já havia conquistado o apoio da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Flores e Plantas Ornamentais do Mapa. Entretanto, completou, a solução definitiva para a dispensa dos floricultores da burocracia depende da aprovação do projeto de Lei (4937/2013), de autoria dele.

Segundo o deputado, o segmento de hortaliças é “outra vítima da burocracia e da sanha por arrecadação de impostos”. Ele empreende, desde março último, uma cruzada pela concessão de isenção tributária definitiva aos produtos hortícolas minimamente processados. “Em muitos estados brasileiros, o fato de uma alface ser lavada e colocada num saquinho plástico é motivo para ser tributada como produto industrial, o que é um completo absurdo”, descreveu ele que, nesta semana (03/09), liderou uma comitiva de representantes da horticultura para defesa do benefício na reunião do GT 26 do Confaz – Conselho Nacional de Política Fazendária.

Se o quadro já arrepia o míni e pequeno produtor, ponderou Junji, “vale contar que tivemos de apelar à ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann – que nada tem a ver com a agricultura –, para tentar socorrer culturas agrícolas” ameaçadas de extermínio por pragas e doenças que se alastram pelo País, sem autorização governamental para uso de defensivos agrícolas capazes de combatê-las. “Enquanto o Mapa fica de cócoras para os desmandos burocráticos de órgãos dos ministérios da Saúde e do Meio Ambiente, o agronegócio paga o pato, amargando perdas de safras e outros prejuízos iminentes da ordem de R$ 30 bilhões”.

“Se tem alguém no Congresso Nacional que conhece profundamente o segmento de hortifrutiflorigranjeiros e defende, com unhas e dentes, a categoria, este político é o deputado Junji Abe”, manifestou-se o presidente do Sindicato Rural de Atibaia, Armando Augusto Trícoli, com o respaldo de outras lideranças agrícolas e de parlamentares que discursaram no evento.

Agradecendo a demonstração de reconhecimento, Junji disse que o melhor modo de expressar gratidão é a união da categoria e das entidades do setor para reforçar a luta dos parlamentares defensores do agronegócio no Congresso. “Esta mobilização tem de envolver os produtores, seus familiares, seus funcionários e parceiros, assim como as pessoas que vivem nas cidades”, recomendou, acrescentando: “Infelizmente, o governo nunca aprendeu a dar ao agronegócio a atenção de que ele precisa para continuar alimentando este País e gerando comida para o restante do planeta”.

Com o tema “Harmonia”, 33ª edição da Festa de Flores e Morangos de Atibaia prosseguirá até 26 de setembro próximo, sempre de sexta a domingo, no Parque Edmundo Zanoni (Avenida Horácio Netto, 1.030, Vila Loanda, Atibaia). É uma realização conjunta da Associação Hortolândia de Atibaia, do Sindicato Rural local, da Pró-Flor – Associação de Produtores de Flores Ornamentais de Atibaia, da Associação dos Produtores de Morango e Hortifrutigranjeiros de Atibaia, Jarinu e Região; da Acenbra – Associação Cultural e Esportiva Nipo- Brasileira de Atibaia, com o apoio da Prefeitura da Estância de Atibaia. Além da exposição de flores e morangos, que celebra a chegada da primavera, o visitante encontrará rico artesanato, míni-shopping, apresentações musicais, manifestações culturais de diversos países e praça de alimentação. Mais informações no site.

Também participaram da abertura do evento Mônica Bergamaschi, secretária de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo; Noriteru Fukushima, cônsul geral do Japão em São Paulo; Nelson Yoshida, presidente da Associação Hortolândia de Atibaia; Saulo Pedroso de Souza (PSD) e Simone, respectivamente, prefeito municipal e primeira-dama de Atibaia; Emil Ono (PTB), presidente da Câmara; Alcides Ribeiro de Almeida Júnior, secretário de Agropecuária de Atibaia; Toshifumi Yamada, presidente da Acenbra; Osvaldo Maziero, presidente da Associação dos Produtores de Morango e Hortifrutigranjeiros de Atibaia, Jarinu e Região; Ciro Komura, presidente da Pró-Flor; Renê Tomasetto, presidente da Unifrutas – Federação das Associações de Produtores Rurais do Circuito das Frutas; Jorge Matsuda, vice-presidente do Sindicato Rural de Atibaia; Tomio Katsugawara, representante do Bunkyo – Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e Assistência Social ; e Rômuro Kobori, presidente do Conselho Rural de Atibaia; além dos deputados federais Keiko Ota (PSB) e Roberto Santiago (PSD); e estaduais Jooji Hato (PMDB) e Beto Trícoli (PV), entre outras lideranças.
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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