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Setor Sucroenergético

  Propostas para vencer a crise
Junji integra Frente Parlamentar do Etanol, que busca alternativas para o resgate da cadeia produtiva, marcada pelo fechamento de usinas, redução de produtividade e risco de quebradeira geral
13/03/2014 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Junji: “Fechamento de usinas, redução da produtividade, preço da gasolina mantido artificialmente, enfim, a quebradeira de toda cadeia produtiva, é consequência de política governamental contrária aos interesses do País”
 
As principais propostas para tirar o setor sucroenergético da crise são a retomada da Cide – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico da gasolina, o aumento da mistura de etanol na gasolina até 27,5%, a melhoria da eficiência do motor flex no Inovar-Auto (novo regime automotivo lançado para promover a competitividade da indústria automotiva nacional) e a intensificação do uso da bioeletricidade gerada a partir da queima da palha e do bagaço da cana-de-açúcar. O conjunto de medidas foi definido durante o Fórum Nacional Sucroenergético, promovido pela Frente Parlamentar pela Valorização do Setor Sucroenergético, a chamada Frente do Etanol, que tem o deputado federal Junji Abe (PSD-SP) entre seus integrantes.

“Fechamento de usinas, a redução da produtividade, o preço da gasolina mantido artificialmente pelo governo, enfim, a quebradeira, que assombra de toda cadeia produtiva, é consequência de uma política governamental totalmente contrária aos interesses do País”, criticou Junji, ao defender a adoção de medidas imediatas para cessar o processo de desmoronamento do setor.

As propostas para socorrer o segmento foram definidas após a exposição do ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, sobre os desafios da produção de etanol no Brasil. “É um ilustre cooperativista, empresário rural, engenheiro agrônomo e membro efetivo da Fundação Getúlio Vargas. Portanto, a maior autoridade com conhecimento do setor sucroenergético. Sua opinião é crucial para encontrar uma solução às vésperas da quebradeira de toda a cadeia produtiva desta importante atividade”, classificou Junji.

O ex-ministro considerou “burrice e falta de patriotismo” o descaso do governo com a produção etanol no país. Para Rodrigues, a retomada do programa depende de acordo “dentro do próprio governo”, da união do setor e de entendimento entre o Executivo e produtores. Como alternativas para o setor sucroenergético retomar o desempenho anterior à crise, ele apontou a recriação da Cide, o fortalecimento do Inovar-Autor para motores flex, a recuperação da indústria de máquinas e equipamentos, investimentos em tecnologia, cogeração de energia do bagaço da cana e a segunda geração do etanol.

Coordenador do Fórum Nacional Sucroenergético, André Rocha disse que uma das saídas para enfrentar o desequilíbrio no setor é a intensificação do diálogo com o governo. Em especial, com os ministérios de Minas e Energia, Agricultura e Fazenda. Ele defendeu ainda a regulamentação de dispositivo aprovado na Medida Provisória 613, que prevê desoneração de PIS/Cofins aos produtores de etanol. “O momento do setor é delicado e a solução (para a crise) precisa ser conjunta (envolvendo entidades representativas, produtores e governo) a fim de somarmos esforços”, observou.

Presidida pelo deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), a Frente do Etanol debateu a situação do setor sucroenergético nesta quarta-feira (12/03/2014), em Brasília. Segundo ele, o governo federal não pode mais continuar ignorando as dificuldades enfrentadas pelos produtores de etanol. “Precisa mudar sua postura porque o fechamento de 40 usinas nos últimos três anos significa menos empregos, menor arrecadação de impostos e a necessidade constante de importação de gasolina”, cobrou.

O objetivo da Frente do Etanol é contribuir para superar a crise que atinge toda cadeia produtiva e “fazer com que o Brasil continue dando exemplo ao mundo produzindo um combustível barato, correto ambientalmente e gerador de emprego e renda”, como apontou Jardim. O trabalho é desenvolvido em parceria com entidades representativas do setor, como a Feplana – Federação dos Plantadores de Cana do Brasil, Orplana – Organização de Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil e Única – União da Indústria de Cana de Açúcar.

Além de Jardim e Junji, participaram do encontro os deputados Rubens Bueno (PPS-PR), Alexandre Toledo (PSB-AL), Gabriel Guimarães (PT-MG), Mendes Thame (PSDB-SP); Roberto Dorner (PSD-MT), Carlos Zarattini (PT-SP), Eduardo Sciarra (PSD-SP), Reinaldo Azambuja (PSDB-MT), Geraldo Resende (PMDB-MS), Nilson Leitão (PSDB-MT), Marcos Montes (PSD-MG), Betinho Rosado (PP-RN), Odair Cunha (PT-MG), Eliene Lima (PSD-MT), Danilo Forte (PMDB-CE), Osmar Serraglio (PMDB-PR), Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE) e Newton Lima (PT-SP). A secretária de Agricultura de São Paulo, Mônika Bergamaschi, também marcou presença na reunião.
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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