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Combate ao Tráfico Humano

  Deputado na subcomissão especial
Criado pela Comissão de Segurança Pública, grupo visa reforçar as ações para coibir crime que movimenta 32 bilhões de dólares por ano, segundo dados Nações Unidas
08/04/2014 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Na eleição da subcomissão, Junji alerta: "Nossas autoridades têm de enxergar a exata dimensão de crimes do gênero que não são contos de novela”
 
"Eu não sei se minha mãe me deixou com essa senhora. Eu não sei se ela me pegou dos braços da minha mãe, eu não sei de nada. Eu não sei quando eu nasci, em qual hospital, qual dia...”. Este é um trecho do comovente depoimento da brasileira Charlotte Merryl Victória Cohen Tenoud Ji que, aos 26 anos de idade, luta para conhecer sua história. “É mais uma vítima do hediondo tráfico de pessoas que precisa ser combatido com todo rigor e que, lamentavelmente, só vem aumentando porque é o terceiro mais lucrativo, atrás do de drogas e de armas”, manifestou-se o deputado federal Junji Abe (PSD-SP), nesta terça-feira (08/04/2014), durante a instalação da Subcomissão Especial de Combate ao Tráfico Humano, da qual ele faz parte.

Criada pela CSPCCO – Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, a nova subcomissão visa unir forças para revigorar as ações voltadas ao enfrentamento do problema. A formação do grupo foi uma sugestão do deputado Pauderney Avelino (DEM-AM). Para a presidência, foi eleito o deputado Lincoln Portela (PR-MG).

Charlotte foi ouvida por parlamentares da CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito do Tráfico de Pessoas. Como outros brasileiros, foi levada do País ainda bebê. Era o ano de 1987. Ela tinha dois meses de vida quando chegou à França. Na versão contada pelos pais franceses, havia sido achada em uma lata de lixo no Brasil e adotada por eles. A brasileira não acreditou. Mais tarde, aos 14 anos, encontraria documentos no escritório do pai adotivo, com indícios de que fora traficada.

“Temos de reforçar as ações de repressão e prevenção do governo brasileiro para evitar que outras tantas pessoas vivam histórias dramáticas como a de Charlotte. Nossas autoridades têm de enxergar a exata dimensão de crimes do gênero que, ao contrário do que parecem, não são contos de novela”, conclamou Junji que é membro titular da CSPCCO. Ele citou estimativa do Unidoc – Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime: o tráfico de pessoas faz circular cerca de 32 bilhões de dólares ao ano.

De acordo com Junji, também é necessário assegurar atendimento digno e eficaz às vítimas. Ele lembrou que a “Fraternidade e Tráfico Humano” é o tema da Campanha da Fraternidade deste ano. O parlamentar é autor do projeto de Lei (6300/2013) que amplia, para o estrangeiro em situação ilegal no Brasil, o prazo destinado a requerer registro provisório. A proposta visa coibir trabalho escravo e outras condutas criminosas praticadas contra migrantes internacionais em condição irregular no País, “que vivem em constante risco, inclusive de tráfico de pessoas”.
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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