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Audiência Pública

  Em defesa da Embrapa
Contrário a intenção do governo do Distrito Federal de transformar em zona urbana área da empresa utilizada para pesquisa, Junji diz que gestor público precisa viabilizar moradias sem bloquear trabalhos de instituição de renome mundial
22/04/2014 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Junji: “Chega a ser heresia a apresentação de um projeto que quer sepultar a maior e melhor instituição pública ligada à área tecnológica do agronegócio”
 
Visivelmente contrariado com o projeto do governo do Distrito Federal que intenta transformar em zona urbana área da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária utilizada para trabalhos científicos, o deputado federal Junji Abe (PSD-SP) disparou críticas ferozes à iniciativa. “Evidente que o gestor público precisa identificar terrenos onde possa desenvolver programas habitacionais populares. O que não pode é pisotear a instituição, de renome mundial, que conseguiu a proeza de juntar avanços tecnológicos e o setor produtivo rural para garantir ao agronegócio brasileiro os resultados responsáveis pelo sustento da economia nacional”, pronunciou-se ele, durante audiência pública promovida nesta terça-feira (22/04/2014).

Realizado pela Capadr – Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, com a participação da CCTCI – Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, o debate teve o objetivo de ouvir as considerações de autoridades do governo do DF, de representantes da Embrapa, promotores públicos e parlamentares, entre outros. A audiência foi proposta pelos deputados Oziel Oliveira (PDT-BA), Izalci (PSDB-DF) e Sandro Alex (PSDB-DF).

A expropriação da área utilizada pela estatal desmobilizará integralmente a Embrapa Cerrados, localizada na região administrativa de Planaltina, no Distrito Federal. Trata-se da unidade responsável pelo desenvolvimento de pesquisas agropecuárias para os cerrados brasileiros. “Chega a ser heresia a apresentação de um projeto que quer sepultar a maior e melhor instituição pública ligada à área tecnológica do agronegócio”, definiu Junji que preside a Pró-Horti – Frente Parlamentar Mista em Defesa do Segmento de Hortifrutiflorigranjeiros, a Subleite – Subcomissão Permanente do Leite da Câmara e é vice-presidente da FPA – Frente Parlamentar da Agropecuária para a Região Sudeste.

Para Junji, a ideia de tirar parte da área da Embrapa deve ter partido de quem não conhece a instituição, ignora o valor do agronegócio e jamais estabeleceu a mínima relação entre o trabalho da empresa e os resultados obtidos no campo. “Só a ignorância pode justificar um projeto do gênero”, pontuou o deputado, ao rememorar um dado de 2012. Nos últimos 50 anos, apontou, a produtividade média de grãos no País subiu de 783 quilos por hectare para 3.173 quilos por hectare, um salto de 774%. Ele creditou o desempenho ao trabalho da Embrapa e dos produtores brasileiros para a evolução do agronegócio nacional.

Segundo Junji, o governo do Distrito Federal precisa encontrar outras áreas para implantar seu programa habitacional, voltado ao assentamento de quatro mil famílias. Para completar a incoerência, alfinetou Junji, a transformação de zona rural em urbana afeta o complexo inteiro usado pela Embrapa, além de interferir com a biodiversidade do local. A comunidade científica partilha dessa opinião.

Ainda de acordo com Junji, não se trata de promover um confronto entre pesquisa agropecuária e o setor social. “É preciso a acabar com esta inútil e inexistente luta de classes. O que estou dizendo é que existem áreas apropriadas para acomodar planos habitacionais populares, sem bloquear o trabalho da Embrapa”, insistiu.

Junji disse ainda que prejudicar a Embrapa significa “matar a galinha dos ovos de ouro”, considerando que a aliança entre os avanços tecnológicos, propiciados pela instituição, e o setor produtivo rural garante os números positivos da economia brasileira. “Não é de hoje que o agronegócio sustenta a Nação, colocando dinheiro nos cofres públicos. Destruir a Embrapa é destruir a possibilidade de melhorar a educação, de ter mais saúde, de ter programas sociais, etc...”

Além disso, ponderou Junji, o Brasil é a esperança mundial de País com potencialidades para alimentar o planeta. “Isto não acontecerá sem a fundamental contribuição da Embrapa ao setor produtivo do agronegócio”, advertiu. Trata-se de uma empresa que, desde sua fundação em 1973, fez a diferença na vida de milhares de pessoas, principalmente, dos produtores rurais. “Tem como missão viabilizar soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação para a sustentabilidade da agricultura, em prol da sociedade brasileira”, argumentou.

Presidida pelo deputado Paulo Feijó (PR-RJ), a Capadr reuniu diversos outros parlamentares ligados ao agronegócio que se manifestaram contra o projeto do governo do DF e defenderam a permanência da Embrapa na área. Também participaram do evento Jane Diehl, secretário de Estado de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano do DF; os promotores de Justiça Dênio Augusto de Oliveira Moura e Cristina Rasia Montenegro; Maurício Antonio Lopes, presidente da Embrapa; Abdon Henrique de Araujo, presidente da Terracap – Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal; Ieda Mendes, pesquisadora da Embrapa Cerrados, representando o Chefe-Geral; Cassandra Maroni Nunes, secretária do Patrimônio da União; Luiz Eduardo Leal de Castro Nunes, superintendente do Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis no Distrito Federal; e
Eunice Pereira Amorim Carvalhido, procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios, além de outras autoridades e congressistas.
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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