| Evento realizado pela Embrapa Hortaliças, com verba de R$ 100 mil, liberada pela União a pedido de Junji, capacita produtores de Mogi e Região, focando produção, manejo de doenças e pós-colheita |
| 02/12/2014 |
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| Junji: "A maioria dos horticultores fica à margem de importantes avanços propiciados pelo trabalho de instituições renomadas como a Embrapa Hortaliças” |
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Termina nesta quarta-feira (03/12/2014) o seminário de capacitação em tecnologia de produção, manejo de doenças e pós-colheita de hortaliças folhosas, promovido na Região do Alto Tietê. A iniciativa vem sendo desenvolvida por especialistas da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Hortaliças, com recursos de R$ 100 mil liberados pelo governo federal, por meio da emenda do deputado federal Junji Abe (PSD-SP), incorporada ao Orçamento da União deste ano.
Realizado em parceria com o Sindicato Rural de Mogi das Cruzes e apoio da Aprojur – Associação dos Produtores Rurais de Jundiapeba e Região, o Seminário Produção de Hortaliças Folhosas começou na semana passada (25 e 26/11), quando ocorreu o primeiro módulo do evento. A etapa final começou nesta terça (02/12) e acaba na quarta-feira (03/12), sempre das 17h30 às 20h30, na sede da Aprojur (Estrada Municipal Chácara Santo Ângelo, Distrito de Jundiapeba, em Mogi das Cruzes). A entrada é franca.
De acordo com Junji, quem frequentou o seminário receberá certificado de participação, nesta quarta-feira. Ao destacar a importância da atividade, ele observou que a maioria dos horticultores paulistas é de míni e pequeno portes. Destacam-se como principais olerícolas as folhosas, como alface, couve e repolho, batata (águas, seca e de inverno), tomate (de mesa e de indústria) e cebola (de muda e de plantio direto).
Esses produtos respondem por quase 40% da área cultivada e por cerca de 51% da produção agrícola total no Estado. Para justificar a realização do trabalho no Alto Tietê, Junji apontou que a Região figura entre os maiores polos produtores de hortaliças do território paulista. Ele observou que os horticultores registram bom conhecimento técnico, decorrente dos seus próprios esforços.
Junji explicou que muitos produtores do Alto Tietê têm dificuldade na adoção de tecnologias apropriadas de produção, adequada nutrição das plantas, manejo de pragas e doenças e pós-colheita de hortaliças. Com a iniciativa, o deputado espera ajudar a sanar a carência que “prejudica a cadeia produtiva de hortícolas, porque reduz a produtividade, eleva custos e afeta a qualidade dos produtos, comprometendo diretamente a rentabilidade do horticultor”.
A inexistência ou deficiência de programas públicos de assistência técnica e extensão rural dificulta e até inviabiliza o acesso dos produtores às pesquisas e inovações tecnológicas ligadas ao segmento, como ponderou o deputado. “Como resultado, a maioria dos horticultores fica à margem de importantes avanços propiciados pelo trabalho de instituições mundialmente renomadas como a Embrapa Hortaliças”, analisou, apontando que “o conhecimento é matéria-prima indispensável ao aperfeiçoamento do setor produtivo”, assim como é elementar para a evolução do ser humano.
Presidente da Pró-Horti – Frente Parlamentar Mista em Defesa do Segmento de Hortifrutiflorigranjeiros, Junji disse que a cadeia produtiva de hortícolas “tem um vasto campo para evoluir”, a partir da difusão de conhecimentos para os atores de cada elo da corrente. “As importantes conquistas resultantes do trabalho da Embrapa Hortaliças precisam chegar ao produtor. Caso contrário, o setor fica estagnado”, advertiu.
O seminário, realizado com recursos da emenda parlamentar apresentada por Junji, também permite aos profissionais da horticultura combater desperdícios. Ele ressaltou que as folhosas são altamente perecíveis e boa parte da produção pode ficar comprometida, já entre a colheita e o transporte, se faltarem os cuidados apropriados.
“A modernização do sistema produtivo tornou-se premissa da competitividade no mundo contemporâneo”, avisou Junji, observando que a simples manutenção de práticas convencionais deixou, há tempos, de ser o bastante para a sobrevivência do produtor. Entre outras técnicas, o seminário mostra aos horticultores como reduzir perdas na fase pós-colheita. Além disso, complementou, os agricultores têm a oportunidade de aprender como gerar alimentos com qualidade e menores custos.
Para mais informações sobre o evento, basta entrar em contato com o agrônomo Cesar Watanabe, do Sindicato Rural de Mogi das Cruzes, pelo telefone (11) 4723-8233 ou e-mail cesarkwatanabe@gmail.com. |
Mais informações:
Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com |
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