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Fórum Mundial da Água

  Preservar bem maior do planeta
Deputado apregoa investimentos em educação ambiental, na conscientização da sociedade, na preservação da biodiversidade e em pesquisas para racionalizar uso de recursos hídricos e aumentar eficiência dos setores produtivos
20/03/2018 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Junji lembra papel estratégico do Brasil, onde está a maior reserva hídrica mundial, “o que nos torna ainda mais responsáveis pelo controle do consumo e pela preservação dos mananciais”
 
Ao participar do terceiro dia do 8o Fórum Mundial da Água, nesta terça-feira (20/03/2018), o deputado federal Junji Abe (PSD-SP) sintetizou desafios a serem vencidos pelo Brasil e pelo restante da humanidade: investimentos em educação ambiental, na conscientização da sociedade, na preservação e recuperação da biodiversidade e em pesquisas para racionalizar o uso de recursos hídricos, assim como buscar meios de aumentar eficiência dos setores produtivos, garantir a economia de água e melhorar sua distribuição.

Realizado a cada três anos pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. É a primeira vez que o evento ocorre no Hemisfério Sul. Prossegue em Brasília até sexta-feira (23), com a participação de mais de 150 países.

A manhã do terceiro dia do evento, desenvolvido com o tema “Compartilhando Água”, teve como destaque a conferência “O papel dos parlamentos e o direito à água”, reunindo pelo menos 100 parlamentares de cerca de 20 países no espaço Arena Política do Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Em foco, o direito dos cidadãos à água e o trabalho dos parlamentos mundiais para garantir o acesso irrestrito da população a esse bem.

Nada menos que 66% da população mundial sofrem com escassez de água pelo menos uma vez por ano. Dos 7,6 bilhões de habitantes da Terra, quase 5 bilhões não têm ou sofrem sérias dificuldades de acesso aos recursos hídricos. Cerca de 1 bilhão de pessoas precisam caminhar mais de 1 quilômetro para buscar água. Até 2030, 47% da humanidade viverão em condições de alto estresse hídrico.

A OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico estima um aumento de 55% na demanda de água até 2050, em razão do crescimento demográfico. Seriam 9,8 bilhões de habitantes no planeta. Haveria 4 bilhões vivendo em áreas de bacias de rios. Significa maior captação de água e o aumento da contaminação de mananciais até o oceano, comprometendo a qualidade do líquido e toda biodiversidade, se não houver mudanças nos padrões atuais. Daí, ponderou Junji, a urgência do efetivo comprometimento político visando produção e gestão sustentáveis da água.

Ao mencionar números e projeções de especialistas, Junji lembrou o papel estratégico do Brasil, onde estão 13% da água superficial doce de todo o planeta – a maior reserva hídrica mundial, “o que nos torna ainda mais responsáveis pelo controle do consumo e pela preservação dos mananciais”. O deputado observou que a disponibilidade da água não é homogênea no território nacional. A região amazônica, que registra a menor densidade demográfica do País, abriga 81% de toda reserva de água doce superficial. “Por outro lado, nossa região Sudeste, somada ao Sul e Litoral, onde vivem 45% dos brasileiros, dispõem de apenas 3% do total”, comparou.

A desigualdade no acesso à água afeta todo o planeta. “Além de controlar o desperdício, que começa dentro casa, de melhorar os sistemas de gestão e de combater, de modo definitivo, a destruição de mananciais por poluição e desmatamento, temos de buscar projetos mais racionais de utilização da água, novas tecnologias, a preservação e recomposição da biodiersidade, sob pena de contribuirmos, em números importantes, para a escassez que se abaterá sobre as próximas gerações”, apregoou Junji, na antevéspera do Dia Mundial da Água.

De acordo com Junji, os altos custos ainda comprometem a aplicação de hipóteses como utilização da água das geleiras e calotas polares, assim como da água marinha, por meio de processo de dessalinização. Diante dessa realidade, apontou, resta ao governo e à população manter como prioridade as estratégias de melhor aproveitamento dos recursos hídricos.

Enquanto prefeito de Mogi das Cruzes (2001 a 2008), na Grande São Paulo, Junji presidiu, por duas vezes, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, constituído pelos 38 municípios da Região Metropolitana paulista. Ele observou que a busca incessante por soluções para a problemática da água tem de ser uma prática obrigatória por parte do poder público e da sociedade, considerando o “descompasso entre o tempo necessário para o ciclo de renovação da água e o ritmo com que exploramos os recursos hídricos”.

Setor agrícola
Até 2050, projeta a OCDE, aproximadamente 70% dos recursos hídricos serão empregados na produção de alimentos para fazer frente ao aumento populacional, caso não haja melhorias significativas nas atuais taxas de eficiência. Nesse contexto, Junji classificou como “essencial” o lançamento da Comissão Nacional de Irrigação da CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, ocorrido dentro do Fórum Mundial da Água.

Com a iniciativa, relatou Junji, é possível elevar a produção com menor consumo de água, sem perder de vista o respeito às particularidades de cada local, assim como os planos de bacia e de uso racional da água. Integrante da terceira geração dos Abe na agricultura e com um histórico de mais de 40 anos na liderança de entidades agrícolas, o deputado enfocou a alta qualificação técnica dos produtores de Mogi das Cruzes e cidades vizinhas, que fazem do Alto Tietê o Cinturão Verde de São Paulo e referencial brasileiro em tecnologia na horticultura.

No quesito uso racional de recursos hídricos, citou Junji, os policultores da Região utilizam, há décadas, os mais modernos recursos tecnológicos de irrigação. “Foi-se, há tempos, o modelo convencional. Trabalhamos com irrigação por gotejamento ou sistema de microaspersão, além de utilizar equipamentos que conferem a necessidade de irrigar a planta de acordo com a umidade do solo. Tudo é feito para usar o mínimo possível de água”.

O documento que formaliza a Comissão Nacional de Irrigação foi assinado pelo presidente da CNA, João Martins, e por Odilson Luiz Ribeiro e Silva, secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, que representou o ministro Blairo Maggi durante a cerimônia, realizada no estande do Sistema CNA/Senar/ICNA.
A edição 2018 do Relatório Mundial das Nações Unidas sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos reconhece a água não apenas como um elemento isolado, mas como parte integrante de um processo natural complexo que envolve evaporação, precipitação e absorção da água pelo solo. A presença e a extensão da cobertura vegetal – como pastagens, zonas úmidas e florestas – influencia o ciclo da água e pode ser o foco de ações para a melhoria da quantidade e da qualidade da água disponível.

Príncipe
A discussão mundial acerca da disponibilidade hídrica é tão importante que atraiu até o príncipe herdeiro do Japão, Naruhito, de 58 anos de idade. Ele se tornará imperador em maio do próximo ano, com a anunciada abdicação de seu pai, Akihito, em 30 de abril de 2018.

Ao lado de personalidades ilustres da comunidade nipo-brasileira, o deputado federal Junji Abe recepcionou o príncipe no domingo (18/03), na residência oficial do embaixador do Japão no Brasil, Akira Yamada. “É uma visita de extrema importância para reforçar a relação bilateral, com a retomada do ritmo de parcerias. O Japão é considerado pela diplomacia brasileira o sexto principal parceiro econômico no mundo e o segundo na Ásia, atrás apenas da China”, definiu o parlamentar.

Junji lembrou que o histórico de cooperação embasa o próspero relacionamento entre os dois países, ao longo dos 110 anos de imigração japonesa no Brasil, a se completar neste ano. “É o reconhecimento e gratidão à Nação brasileira que tão bem acolheu os imigrantes”. O País é lar para quase dois milhões de descendentes, a maior população japonesa fora do Japão.

Houve megafinanciamentos concedidos pelo governo japonês para a despoluição do Rio Tietê e da Baía da Guanabara, assim como o impulso à produção siderúrgica na Usiminas que contribuiu com o avanço tecnológico da Siderbras, elevando a qualidade do ferro, aço e derivados, insumos para a indústria nacional. “Sem dúvida, estamos com fortes expectativas”, descreveu Junji.

A posição vanguardista do agronegócio brasileiro no contexto mundial, pontuou o deputado, deve-se ao Japão que, na década de 70, proporcionou recursos financeiros e tecnologia “inimagináveis” para o desenvolvimento do cerrado brasileiro e, por meio da Jica – Agência Japonesa de Cooperação Internacional, garantiu a autossuficiência na produção de maçãs no Estado de Santa Catarina.

Em entrevista coletiva divulgada pela Agência Imperial, Naruhito propôs "buscar autoaperfeiçoamento" nos meses que antecedem sua ascensão ao trono, e disse que considera essencial "apoiar as pessoas, escutar suas vozes e estar perto delas em seus pensamentos". Ele também expressou o desejo de desempenhar seus deveres de acordo com as mudanças sociais e as demandas do povo japonês.

A abdicação do imperador Akihito, de 84 anos, se dará em função da sua idade avançada e sua frágil saúde. Será a primeira a acontecer no Japão em mais de 200 anos desde a do imperador Kokaku em 1817.

Fotos: Tony Oliveira e Wenderson Araujo/CNA
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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  Junji cumprimenta presidente da CNA, João Martins, pelo lançamento Comissão Nacional de Irrigação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil  
         
 
Junji destaca qualificação técnica dos produtores do Alto Tietê: Tudo é feito para usar o mínimo possível de água”
 
         
 
Recepção ao Príncipe: Junji; Dep. Ihoshi; Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti Saito; ministro do STJ, Massami Uyeda; Dep. Keiko; Dep.Nishimori; Dep. Takayama; e Prof. Masato Ninomiya (crédito da foto: Luci Júdice)
 
         
     
 
 
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