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Adiamento inevitável
Sexta-feira, 27 de Mar�o de 2020 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Em razão da pandemia do novo coronavírus que devasta o mundo inteiro, inclusive o Brasil, muitos não aceitarão um debate sobre a tese do adiamento das eleições de outubro próximo. Uma parcela de políticos, lideranças públicas e privadas e cidadãos dirá que não há cabimento tocar no assunto, em meio à transcendental crise, que já tirou milhares de vidas.

Foi exatamente por causa da calamidade pública que o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, deputado federal (DEM-MS), manifestou a necessidade imperiosa de adiar as próximas eleições.

Como não exerço função pública eletiva, com a total isenção de ânimo de cidadão brasileiro, homem público, líder rural, sindicalista, cooperativista e amante do associativismo, com histórico de 60 anos de integral participação na sociedade – e sem receio de agradar ou desagradar quem quer que seja – , permito-me externar minha humilde opinião. Sou totalmente a favor do adiamento das eleições deste ano.

Precisamos estar, de corpo e alma, voltados ao combate frontal da Covid-19. Não há espaço e muito menos clima para a realização de um evento de tamanho significado, como as eleições.

Os resultados das eleições livres e democráticas jamais podem ter consequências distorcidas e maléficas, advindas de comoções inimagináveis como é o atual estado de espírito do povo brasileiro.

Longe de discórdias, para o bem do povo e da Nação, os três poderes unidos, com a maioria dos parlamentares em consenso, poderiam realizar as eleições deste ano em 2022, quando haverá eleições gerais. Assim, haveria também a coincidência de mandatos.

Sugiro ainda incluir nessa decisão a extinção da reeleição para o Poder Executivo nas três esferas (federal, estadual e municipal). A coincidência de mandatos, proponho, viria associada à mudança do atual modelo: de 4 para 5 anos de duração, válido para todos. Ao final, defendo o voto distrital para os eleitos do Legislativo, visando aproximar o eleitor dos seus escolhidos.

Evidente que a reforma política não se restringe às sugestões apresentadas. Merece abrangência e profundidade maiores. Porém, caso se concretize o adiamento das eleições, acompanhado das medidas propostas, com certeza o pleito seria mais oportuno, racional, econômico e republicano. A representatividade política seria muito mais sadia e legítima. Consequentemente, o regime democrático sairia mais fortalecido.

Farei em momento adequado maiores considerações sobre essas sugestões, assim como outras medidas que a reforma político-eleitoral requer. Cristalinamente, o adiamento das eleições deste ano é imprescindível para o bem do povo e da Nação brasileira!

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
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