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Carregando o Brasil
Quarta-feira, 13 de Maio de 2020 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Dentre tantas medidas necessárias para construir saídas desta catástrofe secular, decorrente da pandemia de Covid-19, está a retomada gradual da economia. O Brasil está de joelhos, como efeito do esfacelamento industrial e de sucessivos prejuízos desabando sobre comércio e serviços. Lamentamos profundamente! A timidez de boas políticas públicas que espelhou governos despreparados produziu, há décadas, o atraso injustificável, responsável por fragilizar ainda mais os setores produtivos frente ao vírus mortal.

Projeção anunciada pelo Banco Central (Boletim Focus) aponta que o PIB brasileiro deve fechar 2020 com 3,34% negativos. E a tendência é de queda maior, podendo atingir a marca histórica de 10%. O mínimo necessário para sustentabilidade social equivale ao PIB positivo de 3% a 4%.

Existe farta riqueza mineral, no subsolo, que ajuda, mas é finita. Para piorar, o Brasil exporta quase tudo como commodities (matéria bruta), sem agregar valores.

O único alento é a agropecuária. Ainda bem que o Brasil, de clima tropical, abençoado pela fabulosa dimensão territorial e recursos hídricos exuberantes, proporciona a atividade agropecuária de forma excepcional, cultivando tão somente 7,6% da área agricultável e com uma reserva gigantesca de 66% sob proteção ambiental. É o inverso do que ocorre em países como a Dinamarca, que utiliza 76,85% da sua área; a Irlanda, 74,7%; e o Reino Unido, 63,9%.
Estimativas de 2020, lastreadas em informações do Ministério da Agricultura, IBGE e Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária, dão conta de a agropecuária brasileira aumentará 9,8% em relação a 2019, com faturamento estimado em R$ 667,7 bilhões. Isso, só no Valor Bruto de Produção (VBP), dentro da porteira. Portanto, sem contar os dividendos gerados nas aquisições de insumos, na comercialização e na industrialização. Igualmente, sem computar as cifras envolvidas com recursos humanos e agregação de valores.

Com essa espetacular performance, o PIB da agropecuária brasileira deve atingir este ano, no mínimo, um crescimento de 3%, o que significa a contribuição de 21,4% na formação do PIB nacional.

É uma façanha que devemos aos míni, pequenos, médios e grandes produtores de alimentos! São os salvadores parciais da nossa economia, que seguram as engrenagens contra a trajetória de ladeira abaixo, puxada pela pandemia.

Merecem destaque a força de heroicos produtores de soja, café, arroz, trigo, feijão, algodão, de pecuária de corte e leite, da avicultura (corte e ovos), de frutíferas, como manga e melão, cultivados em grandes áreas, assim como a batalha dos olericultores em pequenas glebas, cultivando hortifrutiflorigranjeiros (verduras, legumes, tubérculos, bulbos, frutas, flores e plantas ornamentais), entre outras culturas, além da crescente aquicultura nacional.

Renomados economistas pontuam que, além da extraordinária contribuição para o reerguimento da nossa fragilizada economia, a agropecuária nacional garante o abastecimento interno e de dezenas de outros países, estimulando o crescimento sustentável com segurança alimentar.

Como líder rural, produtor e profundo conhecedor da agropecuária nacional, tenho orgulho de enaltecer e agradecer o desempenho dos dedicados produtores rurais. Como costumo dizer, eles carregam o Brasil nas costas, saciando a fome do País e do mundo. Fazem tudo isso, sem o devido acesso à tecnologia e à formação profissional, assim como longe dos necessários apoios logístico e tributário. #ObrigadoProdutorRural #ForçaAgro

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
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