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Hábitos saudáveis
Ter�a-feira, 20 de Outubro de 2020 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Hábitos milenares de países do Oriente Médio e da Ásia viraram universais após a pandemia de Covid-19, como forma de preservar a saúde. Como exemplo está o uso da máscara. Diante da resistência de muitos em usar o apetrecho, governos determinaram punições, valendo-se do velho ditado popular – Se não for por amor, será pela dor!

A grande interrogação que paira no ar: em países sem as culturas milenares, as máscaras continuarão a ser utilizadas para evitar a disseminação de doenças, após a vacinação contra a Covid-19?

Respeito esses hábitos de higiene e etiqueta respiratória. À medida do possível, desejo continuar me beneficiando com essas proteções e com a consciência de proteger o próximo.

Como descendentes de japoneses, aprendemos, além de usar máscara se estiver com alguma doença respiratória (gripe, tosse, etc.), a retirar os sapatos para entrar em casa, em unidades de saúde, igrejas e outros estabelecimentos. É uma medida de higiene para não dissipar os males agregados aos calçados nas ruas.

Muitos hábitos saudáveis de proteção à saúde e respeito ao próximo acabaram sendo deixados de lado por conta da ocidentalização capitaneada pelos USA. Porém, prevalecem o uso de máscaras por quem está doente e a retirada de sapatos.

Na Tailândia, os calçados são deixados do lado de fora de templos e residências. É costume baseado na crença de que os pés são impuros, assim como os sapatos. Nesses países, há compartimentos específicos na entrada dos prédios para viabilizar a tradição. São sapateiras para guarda dos itens retirados, assim como chinelos para uso de quem chega, além de banquetas para facilitar a troca. Tudo visa limpeza, proteção da saúde e até uma higiene espiritual do que advém das vias públicas.

Na cultura árabe, em especial, dos muçulmanos, a retirada de calçados é obrigatória para adentrar às mesquitas. Nesses países do Oriente Médio também ocorre o uso milenar de máscaras, véus e vestimentas específicas – hijab, xador, niqab e burca, entre outras – que fazem parte da vida das mulheres. São práticas justificadas no Alcorão.

Além do dever de respeitar hábitos milenares desses países, temos a oportunidade de refletir sobre nossas posturas após a pandemia. Que tal passarmos a usar máscaras sempre que tivermos sintomas de doenças respiratórias e, gradativamente, incorporarmos a cultura de tirar os sapatos para entrar em casa?

Com certeza, serão conquistas e ganhos indiscutíveis em melhoria da qualidade de vida de todos nós que vivemos num País abençoado por Deus! #BoraTentar?

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
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