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Oitentão em ação
Segunda-feira, 08 de Fevereiro de 2021 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Se quem tem atividades diárias normais e grande convívio social já sofre com ansiedade, tensão, tristeza e pensamentos negativos por causa da determinação de isolamento social, imagine a situação dos idosos que veem subtraído até o contato regular com os familiares. O ócio, apesar de não ser doença, torna-se um mal incontrolável em função do estado psicológico da pessoa.

Aos idosos que não têm mais capacidade de desenvolver determinadas tarefas e apresentam redução ou ausência de mobilidade, inviabilizando atividades laborais, físicas e sociais, a ociosidade pode ser mortal. Afeta suas vidas de diversas formas. Aumenta a ansiedade, tristeza, preocupação, sentimento de inutilidade, de vítima, de depressão e outras reações que, com certeza, ocasionam até doenças incuráveis.

Enquanto criança e jovem, em razão de uma formação familiar denominada pelos japoneses de “educação do lar”, cresci turbinado para não curtir o ócio prolongado. Sempre vivi intensas atividades relacionadas ao lar, família, trabalho, sociedade e esportes, entre tantas ações. Mas, claro, intercaladas com o lazer, hobbies como pescaria, contemplação, reflexão e algo mais porque ninguém é de ferro.

Agradeço a Deus pelos meus 80 anos de muito vigor físico, apesar de dores musculares esporádicas! Sinto-me privilegiado com excelente saúde mental, física, emocional e psicológica. Como preito de gratidão, nunca penduro as chuteiras para não me sentir inútil ou enferrujado. Parafraseando o imortal escritor e poeta português Fernando Pessoa: “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena”. Esforço-me permanentemente para ocupar a mente.

Todo dia, reservo 1 hora para exercícios físicos, movimentando desde a cabeça até os pés. Uma maravilha!

Se não bastasse, quase sempre, faço jardinagem. Cuido das flores, plantas e capino o jardim. Pela ausência de faxineira, em razão da pandemia, assumi a faxina semanal de alguns cômodos da casa. Invariavelmente, três vezes ao dia, lavo uma parte das louças, mesmo recebendo algumas broncas da minha amada Elza... E, lógico, reservo umas duas horas, intercaladas ao longo do dia, para o meu inseparável notebook. Afinal, vivemos num mundo globalizado!

Espero que a fórmula que tenho de trabalho, relaxamento, descanso e lazer ajude outros a chutarem o ócio permanente. São atividades físicas, mentais e até tarefas domésticas que podem animar aqueles que, eventualmente, estejam sofrendo com a demasiada ociosidade.

Compartilho minhas modestas atividades caseiras como estímulo até que, com a imunização pelas salvadoras vacinas, eu possa acrescentar outras ações, principalmente de cunho profissional. Acredito piamente que “mente vazia é oficina do diabo”. #NãoAoÓcio

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
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