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Entregas a cavalo
Sexta-feira, 19 de Mar�o de 2021 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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#EntregasACavalo – Não bastassem as notícias tristes e preocupantes da pandemia, somos alvejados com seguidos aumentos nos preços dos produtos derivados de petróleo. Do gás de cozinha à gasolina e diesel. Até o preço do etanol sobe sem parar, apesar de não derivar do petróleo. Nestes três primeiros meses, o preço de combustível já teve seis aumentos. No caso da gasolina, a alta ultrapassou 50%, com o litro nas bombas atingindo R$ 5,30. E pior, os aumentos não vão parar. É um absurdo que golpeia não só os proprietários e empresas de veículos, mas a sociedade por inteiro.

Os combustíveis são parte integrante das cadeias produtivas do agronegócio, da indústria, do comércio, dos serviços e, principalmente, do transporte da população e do deslocamento de cargas. São prejuízos incalculáveis ao País e ao povo. Somos obrigados a engolir a seco, sem choro nem vela, essa alta desenfreada de preços.

Compartilho uma coisa interessante. São recomendações de especialistas para economizar combustíveis, a serem implementadas antes, durante e após a utilização do veículo: 01) Calibrar os pneus; 02) Carregar só o necessário; 03) Cuidar da aerodinâmica, 04) Fazer manutenção preventiva; 05) Manter o carro ligado apenas pelo tempo necessário; 06) Acelerar e frear suavemente; 07) Frear o menos possível; 08) Evitar o congestionamento e usar o “Waze”; 09) Saber sempre qual o destino e usar o “Waze” para saber o melhor caminho; e 10) Praticar o “coasting” (banguela) – nos câmbios automáticos, existe a banguela eletrônica que diminui o gasto de combustível, ao deixar o veículo “solto” em altas velocidades e nas descidas suaves e longas.

Neste cenário de caos, cito os dedicados motoboys que exercem, com dignidade e presteza, a atividade de delivery. Arriscam a vida nos congestionados centros urbanos, lutam por melhores condições de trabalho, contra a precarização do serviço praticada pelas grandes empresas empregadoras e, atualmente, contra a alta do preço da gasolina. Apesar da resiliência decorrente da necessidade, boa parte vem substituindo motos por bicicletas que, cada vez mais, representam um valioso instrumento de trabalho diário, com enorme significado social. E claro, lembrando ainda da importância das bikes para condicionamento físico, lazer e preservação ambiental.

Ah, mas no delivery as pedaladas geram cansaço descomunal, na medida em que representam a defesa do pão de cada dia para manter a família. Muitos condutores são privilegiados por invejável vigor físico. Outros começam a substituir as preciosas bicicletas pelo transporte outrora muito utilizado em serviços rurais, e depois, para atividades urbanas, além de lazer e esporte de pequena parcela de elite da sociedade.

Os brasileiros são geniais! Sempre encontram alternativas. Dá-lhe jeitinho brasileiro também no delivery! Com o preço da gasolina, entregadores passam a fazer entregas a cavalo. “É rir pra não chorar”, como diz o provérbio. Fica o apelo para que cuidem muito bem dos bichinhos! Repito, faço esta postagem sem desrespeito a qualquer profissão e muito menos à dignidade humana, visto que na minha infância e juventude, nos idos anos de 1945 a 1960, convivi muito com os estimados animais – bois, burros e cavalos – na magnânima atividade rural. #JeitinhoBrasileiro

(Crédito: Reprodução/Redes Sociais)

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
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