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Escravidão Não!
Quinta-feira, 13 de Maio de 2021 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Hoje, 13 de maio, remonta à 13 de maio de 1888, data da Abolição da Escravatura no Brasil. Registra a história que os colonizadores portugueses, desiludidos com a mão de obra indígena, iniciaram uma prática impiedosa e cruel: a escravidão de famílias inteiras do continente africano, que eram capturadas e trazidas em navios negreiros ao Brasil.

Após a abolição da escravatura, a opressão continuou, mesmo que de modo disfarçado. No último dia 13, a Imprensa destacou que o Ministério Público do Trabalho resgatou 22 trabalhadores rurais do Estado do Maranhão, que haviam ido trabalhar nas lavouras de cana de açúcar Ituverava/SP e viviam em situação análoga à escravidão. Casos como este se multiplicam.

A desigualdade social é o maior símbolo da injustiça, com milhões de brasileiros vivendo abaixo da linha de pobreza. Há décadas, o Brasil é submetido à uma escravidão disfarçada. Refiro-me à escravidão econômica a que o País se submete, na medida em que o setor industrial perde a competitividade. Basta citar a aniquilação da indústria têxtil nacional, visto que países asiáticos colocavam em nosso mercado produtos de melhor qualidade e mais baratos. Progressivamente, toda a cadeia produtiva desse segmento se esfacelou.

Situação similar atinge produtos de alta tecnologia, como automotores, computadores, comunicações, etc. Aliás, o mesmo acontece com as vacinas contra a Covid-19. Estamos nas mãos de outras nações. Ao mesmo tempo, produtos de valores menores, vindos de outros países, inundam o mercado nacional. Salva-se, por enquanto, somente o agronegócio, em razão da nossa vocação, com terras abundantes, recursos hídricos e clima apropriados à produção.

De resto, nada ajuda. Há tributos e taxas mais caros do planeta, infraestrutura precária, logística paupérrima e o mais grave, a população sem a formação educacional, cívica e profissional adequada para competir com países que estão anos luz à frente.

Cada vez menos empregos e empresas. Cada vez menos tributos e benefícios sociais. Cada vez menos trabalho e renda. Estamos à mercê de países e povos mais desenvolvidos. Só temos tamanho, mas perdemos para minúsculos como Inglaterra, Espanha, Dinamarca, Coréia do Sul e Japão, além de nações continentais, como EUA e República Popular da China. Somos escravos econômicos de nações superdesenvolvidas, onde autoridades e povo trabalham unidos, prosperando com qualidade de vida.

Oxalá, a quebra de patentes de produtos e serviços essenciais à população, com apoio irrestrito do presidente americano Joe Biden, seja uma medida para amenizar a escravidão econômica. Precisamos permitir o acesso de países subdesenvolvidos aos monopólios e patentes mundiais.

Como exemplo, estão as vacinas e remédios que se encontram nas mãos de três ou quatro países. Se as patentes e monopólios de produtos e serviços forem extintos, todas as nações terão direito de fabricar e prestar serviços essenciais as suas populações, em cumprimento ao espírito de significância humanitária.

Que este dia 13 de maio sirva de aprendizado! Temos de participar ativamente, com consciência e dedicação, para derrotar a subserviência e escravidão econômica a outras nações. Temos tudo para superar esta condição submissa. Portanto, brava gente brasileira, mãos à obra, começando pela revolução e evolução educacional! #LiberdadeEconômica #EvoluçãoSocial

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
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