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Força, Juventude!
Ter�a-feira, 06 de Julho de 2021 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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#JovensDePartida – Estudos realizados em junho pela Fundação Getúlio Vargas e Atlas das Juventudes indicam que quase metade dos jovens brasileiros, entre 15 e 29 anos, deseja ardentemente sair do País, em busca de estabilidade e melhores condições de vida. A maioria não pertence à classe média alta, que tem condições de fazer intercâmbio, cursar MBA ou garantir diploma internacional de mestrado. São jovens da classe C, que procuram vaga de trabalho há mais de dois anos e depositam no exterior a esperança de oportunidades para juntar dinheiro, ter casa própria, carro, condições para viajar e comer fora de casa.

Os dados mostram que 27,1% do jovens, entre 15 e 29 anos, não estudam e também não trabalham, visto a grande dificuldade de encontrar emprego. A situação se agravou ainda mais com a pandemia de Covid-19. A desocupação nessa faixa etária cresceu de 49,4% para 56,3%. O número de pedidos de visto de trabalho pelos profissionais considerados prioritários nos EUA, como executivos e cientistas, atingiu o maior patamar em dez anos.

Segundo o IBGE, são 14,8 milhões de desempregados e mais 6 milhões de desalentados que desistiram de procurar emprego, em todas as faixas etárias. Os mais pobres são os mais afetados.

A Folha de São Paulo mostra que o Brasil nunca teve tantos jovens numa situação social de tamanha degradação. Cerca de 50 milhões, entre 15 e 29 anos, se revelam decepcionados em níveis recordes, sem perspectivas de trabalho e insatisfeitos com a condução do País. Se pudesse, quase a metade (47%) dos jovens brasileiros deixaria o Brasil.

O dramático quadro se liga umbilicalmente à situação da economia brasileira, marcada pelo fechamento recorde de empresas de micro, pequeno, médio ou grande portes. Em 2019, nossa economia era a 6ª no ranking da Organização das Nações Unidas (ONU) em termos de atrações internacionais. Em 2020, despencou para o 11º lugar, perdendo inclusive a liderança na América Latina para o México. Houve um retrocesso de 20 anos, voltando ao patamar de 2012.

Estudo da Conferência da ONU para Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) demonstra que o principal motivo da queda econômica é o desacerto de ações de combate à Covid-19. Em 2019, os investimentos externos foram de US$ 65 bilhões e, em 2020, US$ 24,8 bilhões, uma queda de 62%. Além do mais, as multinacionais brasileiras, que atuam no exterior, perderam seus espaços. Muitas se descapitalizaram porque foram obrigadas a repatriar recursos para socorrer suas matrizes no Brasil, na ordem de US$ 26 bilhões. Diferentemente dos países asiáticos que, com vigoroso planejamento e combate à pandemia, atraem 50% do investimento internacional.

Lamentavelmente, este é o preocupante cenário nacional. Unidos, temos de apelar ao governo que implemente todas as ações possíveis no combate à pandemia, com a aquisição muito maior de vacinas para acelerar, no mínimo em três vezes, a imunização. Não podemos ficar indiferentes à situação dos jovens, porque eles são a continuidade, nossa e da Nação! #ForçaJuventude

(Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
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