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Revolução de 1932
Sexta-feira, 09 de Julho de 2021 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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As datas históricas do Brasil, independente de feriados ou pontos facultativos, devem ser lembradas. Hoje, 9 de julho, rememora a Revolução Constitucionalista de 1932. Chegamos à conclusão de que, ciclicamente, nossa Nação enfrenta turbulências referentes ao regime político e de governo. Assim foi com a Independência do Brasil (07/09/1822), Proclamação da República (15/11/1889) e Revolução de 1964 (31/03/1964), entre outros.

A maioria conhece as razões que culminaram na Revolução de 1932. Com fortíssimo aparato político, em 1930, Getúlio Vargas toma o poder do País, apoiado pelos paulistas e lideranças de outros estados, com a promessa de convocar eleições para a nova Assembleia Constituinte, ou seja, eleger lideranças que seriam responsáveis por elaborar uma nova Constituição.

O tempo passava e Vargas, com instinto ditatorial, não convocava as eleições; só protelava-as. Sentindo-se traídos, influentes políticos paulistas, com o apoio do Exército, resolveram se rebelar. Getúlio Vargas governava sem a Câmara de Deputados ou outro órgão de origem e representação democrática, opostamente ao compromisso assumido na Revolução de 1930.

O grande estopim da revolta da população de São Paulo foi o assassinato de quatro estudantes paulistas pelos policiais getulistas, num conflito que se deu no dia 23 de maio, data posteriormente impressa na história do Estado.
As iniciais dos estudantes assassinados – M.M.D.C (Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo) tornaram-se o símbolo da Revolução e batizaram o movimento.

A exigência de uma nova Constituição era a prioridade da sociedade paulista e, pelo triste acontecimento, São Paulo iniciou oficialmente, em 9 de julho de 1932, a Revolução contra o governo Vargas, que teve a duração de três meses. O fim do combate se deu em 2 de outubro de 1932, com a rendição dos paulistas diante da desproporcional e gigantesca força comandada pelo ditador Vargas.

O obelisco, em frente do Parque Ibirapuera, na cidade de São Paulo, é o marco da Revolução Constitucionalista de 1932. Simboliza a dor da perda dos estudantes, como também de 934 revolucionários paulistas, considerados Soldados Constitucionalistas, embora estimativas não oficiais reportem até 2,2 mil mortos.

Todos nós, amantes do regime democrático, temos o dever de participar dos assuntos e problemas de ordem cívica da Nação. Não podemos apoiar governos de regimes ditatoriais, como da Venezuela, Coréia do Norte e Irã, por exemplo. Mesmo porque, ciclicamente, estamos sujeitos a ameaças. Como lembrança, citamos a Revolução de 1964 que perdurou por longos 21 anos de ditadura.

Atualmente, apesar da nefasta ameaça que paira no ar, creio que as instituições públicas e privadas estão consolidadas para fazer frente à qualquer intimidação do nosso regime democrático de governo. Porém, é fundamental estarmos antenados, em função da forte polarização político-eleitoral em que vivemos. #SalveBrasilDemocrático

Imagem: Acervo de Ricardo Della Rosa (reprodução)

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
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