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Aversão a pobre
Sexta-feira, 30 de Julho de 2021 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Em pleno século XXI, lamentavelmente, vivenciamos preconceito, discriminação, xenofobia, racismo e outras formas de ódio destiladas com maior ou menor intensidade por pessoas ignorantes, que se julgam donas da verdade. Sentem-se acima da Lei, sem qualquer respeito e humildade.

Li, indignado, a notícia sobre evento ocorrido neste mês, no Jardim Paulista, região nobre da Capital, considerada da elite paulistana. Era uma festa clandestina, como outras centenas realizadas em total desobediência aos protocolos de segurança para combater a Covid-19. O evento reunia 500 participantes, sendo uma delas a pessoa que se apresentou como advogada e modelo Liziane Gutierrez. Com total repugnância, relato que ela reagiu, aos brados, contra a força-tarefa (Polícia Militar, Vigilância Sanitária, Procon e Guarda Civil Metropolitana), gritando: “Vai pra favela!”. Gente, dá pra acreditar?

Além de estar em festa clandestina, promovendo aglomeração e sem usar máscara, Liziane cometeu o crime de aporofobia, ou seja, aversão às pessoas pobres pelo fato de serem economicamente desfavorecidas.

O show clandestino teve mais de 100 denúncias e incluiu a participação da dupla sertaneja Matheus e Kauan, com cobrança individual de ingressos de até R$ 1,6 mil. O local interditado pela força-tarefa é tido como escritório do advogado Adib Abdouni, locado pela empresária de eventos Alzira Scarabucci, que foi levada à delegacia e autuada pela realização da festa, com multa que tem valor mínimo de R$ 290 mil, além de outras infrações constantes do Plano São Paulo.

A dupla Matheus e Kauan afirmou que, segundo o contrato firmado, cabe à contratante a obediência de todos dispositivos legais que regulam esses eventos, e que não haveria a cobrança de ingressos. Repito: gente, dá pra acreditar? Segue a notícia.

O pior e mais grave diz respeito à socialite Liziane Gutierrez, visto que a notícia não informa a punição aplicada pelo desacato policial, com xingamentos e os gritos de “Vá pra favela!”. Em nome da civilidade, respeito, obediência e humildade, espero que a Justiça a julgue e a puna exemplarmente. #QuestãodeRespeito #QuestãodeJustiça

Foto: G1/Reprodução

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

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