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Força e fé!
Sexta-feira, 18 de Mar�o de 2022 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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#EntidadesAcolhedoras – Atônitos, assistimos ao crescimento acelerado de atentados contra as mulheres no Brasil, notadamente o feminicídio. Em cidades do sul e sudeste, a sociedade civil procura reagir à altura, diante da incapacidade do poder público de atender a contento. Afloram legítimas lideranças que, com significativo apoio das mulheres, arregaçam as mangas e criam organizações sem fins lucrativos para a imediata defesa e acolhimento de mulheres vítimas da violência.

São atitudes meritórias de mulheres vibrantes e dedicadas, que atuam com a missão de reduzir consequências físicas, psicológicas e morais para as vítimas. Nos 11 municípios do Alto Tietê, a situação de violência contra a mulher não é diferente das demais cidades brasileiras. Destaco a ONG Recomeçar, de Mogi das Cruzes. É presidida há anos pela advogada Rosana Pierucetti (foto), figura maiúscula, merecedora de todo respeito, reconhecimento e gratidão pelo grandioso trabalho que desempenha em prol de uma vida digna e sem violência para as mulheres.

Desde 2004, a ONG Recomeçar atua 24 horas por dia. Oferece serviço de proteção social de alta complexidade e acolhimento institucional para mulheres vítimas de violência. Acompanhadas ou não de seus filhos, sob ameaças ou em situação de risco iminente de morte, as vítimas são acolhidas em endereço sigiloso. Não podem sair nem usar celulares, como medida de absoluta segurança para as próprias protegidas.

A ONG Recomeçar foi grande parceira, enquanto atuei como prefeito de Mogi das Cruzes. No 2º mandato (2005-2008), o então governador Geraldo Alckmin atendeu nossa solicitação e implantou na Cidade a Delegacia de Defesa da Mulher. Para o nosso orgulho, foi a 1ª do Alto Tietê.

Outro exemplo é a Sala Rosa, em Suzano. Criada em 2006 pela Comissão da Mulher Advogada, da 55ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-Suzano), e anexa à Delegacia de Defesa da Mulher, exerce gratuitamente o acolhimento psicológico presencial de vítimas da violência doméstica e sexual, com agendamento de serviço pelo telefone (11) 4747-7524.

Graças ao gigantesco trabalho dessas lideranças femininas, os governantes implantaram estruturas para atendimento imediato às mulheres vítimas de violência. Surgiram a Casa Abrigo para Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Centros de Referência Especializados em Assistência Social (CREAS), entre outras instituições.

A cada hora, 30 mulheres são vítimas de agressão física. A cada 10 minutos, uma mulher é vítima de estupro. A cada 24 horas, três mulheres são vítimas de feminicídio. A cada 48 horas, uma travesti ou mulher trans é assassinada. São dados oficiais, levantados pelo Instituto Patrícia Galvão.

Reitero minha admiração, respeito, e gratidão às líderes da comunidade, que se dedicam de corpo e alma a zelar pelas mulheres na cruzada contra a violência! São elas as guerreiras no front marcado pela ausência de políticas públicas, insuficiência das forças de segurança, fragilidade moral e ética e o mau-caratismo de muita gente. #ForçaGuerreiras

(Foto: Divulgação/ONG Recomeçar)

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
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