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Novas decisões
Sexta-feira, 24 de Novembro de 2023 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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#DesejoDeSerMãe – Pesquisa global realizada pela farmacêutica Bayer aponta que 72% das mulheres não querem ter filhos. Em nível nacional, em parceria com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia, o estudo indica que 37% das mulheres brasileiras não desejam ser mães.

Desde 2016, cresce aceleradamente a quantidade de mulheres que não querem filhos. No Brasil, existe até o grupo “Geração NoMo”, que discute essa decisão, com afirmativas de que nos dias atuais não é fácil manter uma criança por conta do alto custo, da falta de tempo, de não se sentir neste “lugar de mãe”, enfim, de não ser alguém que sempre teve vontade de ter filhos. Afinal, vontade ou disponibilidade não é só pôr o filho no mundo e dar para babá ou uma instituição criar.

Muitas mulheres consideram a maternidade um desafio, porque priorizam a profissionalização, a fim de conquistar a merecida estabilidade financeira (neste caso, ao atingir o objetivo, a idade acaba não permitindo a maternidade). Existe, também uma parcela considerável que afirma não possuir o instinto maternal, justificando que, regra geral, essa condição tem como origem a imposição da sociedade, passada pelas gerações.

A antropóloga Mirian Goldenberg constata que as mulheres são muito mais preconceituosas que os homens, patrulhando aquelas que fazem escolhas diferentes do modelo tradicional mãe/esposa. “Toda mulher nasceu para ser mãe; você não vai ter a experiência mais importante da vida de uma mulher; ninguém vai cuidar de você na velhice; você vai ser uma idosa triste e abandonada”. São afirmações que as mulheres direcionam àquelas que optaram por não ser mães.

Apesar de a maternidade ser uma tradição, é fundamental entender as transformações a que a humanidade se submete, sem intolerância, preconceito e patrulhamento contra a legítimas individualidade e diversidade dos seres humanos. Mas, é evidente que a não fertilização traz muitas preocupações, como observamos em países europeus e asiáticos, onde há população envelhecida, cidades desabitadas e o cruel desequilíbrio nos fundos previdenciários. O Brasil percorre caminho idêntico.

As inúmeras mudanças e transições estão acontecendo com a celeridade que antigamente não tínhamos. Portanto, com respeito e responsabilidade, precisamos compartilhá-las. Caso contrário ficaremos debatendo sem razão e integralmente fora da curva. Vida que segue... #NovasDecisões

(Imagem: https://50shadesofnessy.blogs.sapo.pt/)

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

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