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Volta da pólio
Ter�a-feira, 05 de Dezembro de 2023 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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#DescuidoGeral – “Paralisia: pólio chega à fronteira e acha milhares de crianças sem vacina”. É o título de uma notícia preocupante, publicada na coluna VivaBem-Uol. Faz mais de 30 anos que o Brasil se vê livre da poliomielite. Na América do Sul, registrou-se um caso no Peru, em que a doença apareceu em uma criança indígena. É um fato alarmante pela rápida disseminação da doença, que é extremamente contagiosa.

Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, paralisa e deforma os membros inferiores. É uma doença debilitante e transmissível pelas fezes ou secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes. Portanto, qualquer um, independentemente da idade, que não tenha se imunizado enquanto criança, deve se vacinar.

A Organização Panamericana de Saúde (Opas) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) emitiram alertas sobre a reintrodução acelerada da doença no continente, caso o sistema de vacinação não esteja atualizado nos países. O risco da transmissão é alarmante ao Brasil, em razão da fronteira com o Peru e Colômbia, a denominada “tríplice fronteira”. Há pelo menos 4 anos, as taxas de vacinação em nosso País estão significativamente abaixo do recomendado.

O Ministério da Saúde abriu os dados sobre o grau de vacinação das crianças menores de 5 anos dos últimos 4 anos, que registram a redução dos índices de imunização em no mínimo 30%. Portanto, a cada dez crianças menores de 5 anos, que deveriam estar vacinadas, somente sete foram imunizadas de fato, diante da recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o controle da pólio, que é de 95%.

Lamentavelmente, entre 2019 e 2021, 1,6 milhão de crianças abaixo de 5 anos deixaram de ser vacinadas e 2 milhões ficaram sem as doses recomendadas. 412.836 crianças não receberam qualquer dose da vacina no ano de 2022.

É uma pena, visto que desde 1989, o Brasil está livre da perigosa poliomielite, graças a uma campanha contínua de robusta imunização em nível superior a 95%, exatamente para impedir a circulação e contaminação do vírus. Todos os pais e familiares devem providenciar urgentemente a vacinação das crianças em Unidades Básicas de Saúde, visando o esquema vacinal completo. São cinco doses, sendo três da vacina Inativada Poliomielite (VIP) dadas aos 2 meses, aos 4 meses e aos 6 meses; e duas doses de reforço da Vacina Oral Poliomielite (VOP), dadas aos 15 meses e aos 4 anos. Essa imunização oral, gratuita, é a famosa vacina do Zé Gotinha.

Conclamo todos os pais para que não se esqueçam do dever de vacinação contra quaisquer doenças, principalmente a terrível poliomielite, que deixa as pessoas aleijadas dos membros inferiores. #VoltaDaPólio

(Foto: Criança vítima do poliovírus – Armando Waak/OPS)

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

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