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Violência lusitana
Sexta-feira, 15 de Mar�o de 2024 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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#VítimasBrasileiras – Com imensa preocupação e com profunda tristeza, vemos crescer a intolerância, xenofobia e racismo contra brasileiros em Portugal. Nem as crianças estão livres da violência. A ida de brasileiros para Portugal acentuou-se no final do século XX e hoje são quase 400 mil em terras lusitanas, à procura de ensino de qualidade e de segurança profissional. Eles não imaginavam virar vítimas. Há registros recentes:

- No aeroporto: A portuguesa agride verbalmente uma brasileira de 35 anos “Pode filmar o que você quiser, pode até pôr na internet. Sua porca, vai para sua terra, sua porca. Sou portuguesa de raça. Você é brasileira. Vá para sua terra. Estão invadindo Portugal, essa raça filha da p***”.
- Duas universidades, três escolas e um centro de refugiados em Portugal, amanheceram com pichações racistas em seus muros: “Zucas, voltem para as favelas. Não vos queremos aqui” (Zucas é o diminutivo de Brazucas ou brasileiros).
- Crianças em escolas têm encontrado uma rotina de abusos verbais, violência física e maus-tratos por parte de professores. É o caso de uma criança de 5 anos que a professora amarrou na cadeira com fita adesiva, ameaçando bater com régua em sua cabeça para que ficasse quieta. O aluno tem diagnóstico de transtorno de déficit de atenção. Há ainda agressões diárias de colegas. A direção do estabelecimento escolar não tomou providência.
- Uma mãe (não identificada por questão de segurança) foi reclamar na direção da escola, mas acabou ameaçada de perda da guarda de sua filha de 9 anos. A professora teria afirmado: “Cá não é o Brasil. A miúda tem de vir à aula amanhã, ou vamos acionar a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens”.
- Quando as mães procuram a direção da escola contra as agressões são obrigadas a ouvir frases sem nexo: “Cá não é selva de onde vieste”.

O Código Penal proibiu, em 2007, maus-tratos físicos e psíquicos contra crianças. Desde 1994, o Supremo Tribunal de Justiça dispõe não haver preceito legal que permita maus-tratos a menores de idade. Diante dessa degradante situação, grande número de famílias brasileiras está retornando ao Brasil. Perdem empregos, conquistados, a sonhada qualidade de ensino e até bens patrimoniais.

Indagado sobre os inimagináveis acontecimentos, o Ministro da Justiça, Flávio Dino, manifestou-se: “Bom, se é por isso, nós temos o direito por reciprocidade porque, em 1.500, eles invadiram o Brasil e nós estamos de acordo. Concordo até então, devolvendo junto o ouro de Ouro Preto; e aí fica tudo certo e a gente fica quieto”.

Questiono a razão dessa intolerância, xenofobia e racismo dos portugueses contra nós. Creio que são manifestações de portugueses que desconhecem a história, onde Portugal fora acusado de explorar cruelmente as terras e os povos das terras ditas como descobertas por eles, como as nossas. Levavam para seu país riquezas minerais, produtos da flora, como o pau-brasil, e da fauna, com aprisionamento de de animais silvestres. Enfim, houve um período de verdadeira escravidão do Brasil perante Portugal. Nem a Independência do País, em 7 de setembro de 1882, a fez cessar. A rapinagem portuguesa em nossa Nação somente se findou com a Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889. #ViolênciaLusitana

(Imagem ilustrativa / Internet)

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

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