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Analfabetismo infantil
Sexta-feira, 22 de Mar�o de 2024 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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#EstadoDeAlerta – Repetidas vezes faço comentários sobre a educação e ensino no Brasil. São considerações fundamentais para a formação cívica e profissional das crianças e jovens, objetivando um futuro promissor e digno, num mundo extremamente competitivo. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) e o Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), conjuntamente com a Organização das Nações Unidas para a Infância (Unicef), realizaram estudo recente e inédito sobre a pobreza multidimensional na infância e adolescência. O resultado é alarmante! O número de crianças analfabetas, de 7 a 9 anos, dobrou entre 2019 e 2022. Subiu de 20% para 40%, por conta da pandemia que restringiu as aulas regulares. Significa que, do total de 52,8 milhões de crianças nessa faixa etária, 31,9 milhões não sabem ler e escrever.

Faço constante crítica aos governos que, seguidamente, não investem no ensino como um todo, em especial, na qualidade, deixando o País de joelhos. Crianças e adolescentes são privados de renda, de alimentação, de saúde, de moradia, de transporte, de lazer, de informação e de saneamento.

A pesquisa demonstra também que segue persistente a desigualdade social, assim como as grandes diferenças de caráter regional, haja vista a gigantesca dimensão territorial do Brasil. Nesse quesito, a enorme desigualdade de direitos aparece na comparação. Enquanto no Amapá, 91,7% das crianças e adolescentes sentem algum tipo de privação, em São Paulo, esse percentual é de 35,7%.

Diferente de outros países, a pandemia teve consequências trágicas no setor educacional. O Brasil foi o 4º país que teve o fechamento mais longo das escolas (1 ano e meio), com crianças e adolescentes deixando de aprender e, pior, sofrendo regressão no aprendizado. A recuperação é um processo longo, com efeitos desastrosos para o resto da vida.
Ao final, o estudo demonstra que, em 2019, 19% das crianças e adolescentes não tinham renda suficiente para alimentação adequada e, em 2022, o percentual subiu para 20%.

Fica o alerta geral aos governos e à sociedade civil organizada para se atentarem, principalmente, às famílias vulneráveis que necessitam cuidados redobrados a fim de superarem o atraso no aprendizado de suas crianças e adolescentes. Caso contrário, cada vez mais os brasileiros ficarão à mercê dos países desenvolvidos. #AnalfabetismoInfantil

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
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