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Arte do equilíbrio
Ter�a-feira, 04 de Junho de 2024 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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#ViciadoEmTrabalho – Comer demais, beber demais, fumar demais e gastar demais são alguns dos vícios perniciosos que desequilibram a vida das pessoas. Em quaisquer atividades, vício e radicalismo não são salutares. A palavra inglesa “workaholic” significa, em tradução livre, viciado em trabalho ou louco pelo trabalho. Talvez, muitos não acreditem, mas existe uma parcela da população com esta característica.

O colunista do Uol, Marcelo Testoni, aborda o tema em matéria com o título “Sem feriado, sem final de semana ou férias: é possível morrer de tanto trabalhar?” O texto afirma: “ser um workaholic, que trabalha compulsivamente motivado pelas conquistas profissionais e tem pouco interesse em outros assuntos, prejudica a saúde física e mental, o que pode matar”.

Segundo dados da Organização Mundial do Trabalho (OIT), em 2016, 745 mil pessoas morreram de AVC e doenças cardíacas, em consequência de longas horas de trabalho. O estudo define como longas horas de trabalho, 55 horas semanais.

Ser workaholic não quer dizer que você é uma pessoa muito produtiva. Ao contrário, o excesso deixa de ser produtivo e o trabalhador torna-se menos eficiente. Somando-se ao vício sem limites por trabalho, caso as situações da atividade sejam precárias, informais, insalubres ou perigosas, expostas aos agentes físicos, químicos, biológicos, às violências e ao assédio, rapidamente aparecerão efeitos maléficos: hipertensão, infarto, doenças gastrointestinais (gastrite, diarreia), dor de cabeça, insônia, alergia, queda de imunidade, suor excessivo, etc.

Também podem surgir problemas psicoemocionais (estresse, ansiedade, depressão, burnout e suicídio). O workaholic diminui a capacidade criativa, em razão da automação; causa a deterioração das relações afetivas e sociais, gerando isolamento e a solidão.

O workaholic tem dificuldade para perceber o mal que está cometendo, porque pessoas extremamente trabalhadoras costumam ser elogiadas como referência de cidadão responsável e digno. Porém, é uma visão equivocada. Estudo da OIT detecta que doenças físicas e mentais por excesso de trabalho podem ter um impacto econômico significativo, com custo estimado à economia global de R$ 1 trilhão por ano, em perda de produtividade.

Enfim, o extremismo em quaisquer circunstâncias deve ser combatido, dando lugar ao equilíbrio, ao respeito e à moderação. Vamos conciliar o trabalho com boa saúde física e mental, dando espaço para atenção a si próprio, à família, ao lazer e à meditação para não se tornar um workaholic. Não vale a pena! #ArteDoEquilibrio

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
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