Assim como em São Paulo, deputado quer proibir profissional de saúde de usar uniforme fora do ambiente hospitalar para evitar riscos de contaminação por bactérias levadas de um local a outro |
17/09/2011 |
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Junji: “Bactérias que causam infecções hospitalares sobrevivem semanas nas vestimentas, aumentando o risco de contaminação” |
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O deputado federal Junji Abe (DEM-SP) quer fazer valer em todo Brasil uma legislação que já vigora no Estado de São Paulo. Trata-se da chamada “Lei do Jaleco”, que proíbe médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde de usarem jaleco fora do ambiente de trabalho. Com igual objetivo de evitar riscos de contaminação por micro-organismos instalados nas vestimentas e levados de um local a outro, ele apresentou o projeto de Lei (2287/2011) que aguarda despacho da presidência da Câmara dos Deputados para o início da tramitação na Casa.
Segundo a proposta, quem desrespeitar a proibição estará sujeito à multa de 175 Ufir’s, correspondente a R$ 186,22, que dobra em caso de reincidência. Junji explica que jalecos e aventais são equipamentos de proteção individual que devem ser utilizados, exclusivamente, em hospitais e ambientes de trabalho de saúde.
“Bactérias que causam infecções hospitalares sobrevivem semanas nas vestimentas que podem servir de fonte e veículo de transmissão desses micro-organismos, aumentando o risco de contaminação”, justifica, acrescentando que há estudos comprovando o fato.
O uso do jaleco, evidencia o parlamentar, cumpre a função de preservar o paciente de micróbios e bactérias que o profissional de saúde traz da rua, assim como de proteger o próprio médico e outros agentes de saúde no contato com quem está doente, além de resguardar o conjunto da população. “Logo, não faz sentido circular com as vestimentas fora do hospital, do ambulatório, da unidade de saúde onde trabalha”.
Ao justificar o projeto, Junji faz questão de frisar que não tem, “nem de longe, o propósito de causar qualquer tipo de incômodo aos admirados profissionais da área”, geralmente, com tempo escasso e assoberbados de trabalho. “A ideia é unir forças em prol de um bem maior”, sintetiza e aponta: “a vida dos pacientes e o bem-estar da população”. Ele argumenta que é “tão simples como lavar bem as mãos”, mas contribui para prevenir um dos inúmeros meios de contaminação.
Para finalizar, o parlamentar informa que o projeto visa regulamentar o assunto e buscar uma mudança de comportamento por parte dos profissionais da saúde para evitar o aumento dos riscos de disseminação de micro-organismos causadores de doenças, já que a legislação vigente não proíbe o uso da vestimenta fora do ambiente de trabalho. |
Mais informações:
Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com |
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